Síria: Terrorismo, de facto
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A escalada da violência na Síria não parece ter fim, alimentada pelas potências da NATO e pelas monarquias do Golfo que apoiam mercenários que não conhecem limites nas sua acção, e por provocações da Turquia visando a internacionalização do conflito.
O desvio de um avião da companhia aérea síria foi o mais recente episódio. A aeronove havia partido de Moscovo rumo a Damasco, e antes de chegar à capital da Síria foi interceptada por dois caças da força aérea turca.
A Turquia alega que a bordo do voo civil seguia material militar, vendido por uma empresa russa, cujo destino seria o Ministério da Defesa sírio. O primeiro-ministro, Recep Erdogan, apoiado imediatamente pelos EUA e pela NATO, afirmou mesmo, segundo a AFP, que a carga apreendida estava a ser analisada ao pormenor. Mas, posteriormente, desafiado pelos governos de Damasco e Moscovo a apresentar provas e detalhes, pouco mais adiantou, muito embora a gravidade da situação o justificasse.
Síria e Rússia rejeitam as acusações e qualificam o acto de pirataria. Contornos de provocação similar foram observados aquando do nubloso abatimento de um avião turco pela síria, há escassos meses.-
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Agressão imperialista à Síria - «Oposição» acusada de crimes (Avante!, Edição N.º 2025, 20-09-2012)
«A alta comissária para os Direitos Humanos das Nações Unidas, a Human Rights Watch (HRW) e o relator da comissão de inquérito da ONU para a Síria admitem que a chamada «oposição síria» está a cometer todo o tipo de barbáridades na campanha para derrubar o governo de Bashar al-Assad.»
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