Quem disse que «os alemães têm de aprender a matar»? E não é que «aprenderam»?
Não, não foi Adolf Hitler! Podia ter sido, mas não foi o Grande Ditador!
A verdade é que não se sabe ao certo quem disse a frase. Ou melhor, não se sabe ao certo o nome da(s) pessoa(s) que disse(ram) a frase "The Germans Have to Learn How to Kill".
Segundo "Der Spiegel" a frase foi dita por altos comandos estado-unidenses e canadianos a propósito do comportamento dos alemães no Afeganistão:
«Just how strong the pressure is becoming became evident to Karsten Voigt, Merkel's coordinator of German-American relations, on a recent visit to the United States. After initially commending Voigt for Germany's role in Afghanistan, his US counterparts quickly came to the point. They accused the Germans of "focusing on reconstruction and securing the peace, but leaving the dirty work up to us." And then someone uttered a sentence that Voigt is unlikely to forget anytime soon. "The Germans have to learn how to kill" -- a clear reference to the Taliban enemy.
(...)
The Canadians have been especially clear. Of a total of 33,000 soldiers in the Canadian military, more than 2,000 are stationed in Afghanistan -- "with their backs to the wall," say the Canadians. It is high time, they added, for the Germans to abandon their bunks and learn "to kill Taliban."»
NATO Chaos Deepens in Afghanistan: "The Germans Have to Learn How to Kill"
Esta é a fonte original da notícia. Mas aqui pode ser lida a tradução:
«Numa reunião em Washington, funcionários da administração Bush, falando no contexto do Afeganistão, censuraram Karsten Voigt, representante do governo alemão para as relações germano-americanas: "Vocês concentram-se na reconstrução e na manutenção da paz, mas deixam connosco as coisas desagradáveis"… "Os alemães têm que aprender a matar".
Um oficial britânico disse a um oficial alemão na sede da NATO: "Todos os fins-de-semana enviamos para casa dois caixões metálicos, enquanto vocês alemães distribuem lápis e cobertores de lã". Bruce George, chefe da Comissão Britânica de Defesa, disse "uns bebem chá e cerveja e os outros arriscam a vida".
Um colega da NATO do Canadá observou que já era tempo de "os alemães saírem das suas camaratas e aprenderem a matar os talibãs".»
Livrar o mundo da doença do pacifismo , por William Blum
Ridding the world of the sickness of pacifism
E não é que os alemães «aprenderam mesmo a matar»?
Um dos muitos feridos/queimados:
Pronto, vamos lá ver a actualidade de Chaplin:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge