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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O cheiro a gás... e a sangue

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O massacre israelita prossegue em Gaza. Os números são elucidativos do crime contra a Humanidade que ali está a acontecer. Os mortos palestinianos ascendem, no momento em que escrevemos, a 512. Apenas no passado domingo o exército israelita matou 100 palestinianos. As vítimas são civis e na sua maioria mulheres, crianças e idosos. Os alvos são zonas residenciais como o bairro de Shejaiya onde ocorreu o massacre que o mundo viu. Nas praias de Gaza crianças são assassinadas enquanto brincam. Sentem o primeiro bombardeamento lançado de um submarino israelita. Põem-se em fuga, correm e tentam resguardar-se numa cabana de pescador. O segundo «tiro» do submarino não falha e mata as três crianças.

Os feridos são, ao momento da redacção deste artigo, francamente mais de 3000. Os refugiados internos contam-se já em 63 000, amontoados em 48 centros da ONU. Colonos israelitas montam plateias improvisadas para ver o «espectáculo» da matança. A loucura racista e fascista vai tão longe que Mordechai Kedar, um dito professor de Literatura Árabe na Universidade de Bar-Ilan, recomendou, num programa de rádio, a violação de mulheres palestinianas como forma de impedir «ataques terroristas». Mas os palestinianos não estão sós. São centenas as cidades, por todo o mundo, onde o povo faz ouvir, por estes dias, a solidariedade com a Palestina.

Israel apenas é apoiado pelos seus cúmplices. Esses respondem com frases assassinas como «direito de Israel de se defender» (Obama), ou como «pedido de contenção a Israel» (Ban Ki Moon) ou ainda discursos cúmplices como «lamentar a perda de vidas civis» (Laurent Fabius). Mas respondem também de outra forma, com repressão. Hollande, o tal «social-democrata de esquerda», acabou de tornar a França num dos primeiros países do mundo a proibir manifestações pela Palestina. A CNN retirou a sua repórter de Gaza porque esta não se conteve e disse no Tweeter a verdade. Um judeu americano que manifestava a sua solidariedade com a palestina foi violentamente levado por soldados. Entretanto circula a informação que Israel prepara um novo poder político em Gaza para controlar as reservas de gás recentemente descobertas ao largo de Gaza. A cumplicidade do crime cheira a gás... e a sangue.

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«A mais poderosa máquina de guerra da região não tenciona parar»

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Fim à Agressão

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Confrontados com o inadmissível silêncio do Governo Português perante a criminosa agressão de Israel contra o povo palestino, em Gaza e na Margem Ocidental, a CGTP-IN, o CPPC e o MPPM dirigiram ao Primeiro-Ministro uma CARTA ABERTA e decidiram promover uma SESSÃO PÚBLICA DE SOLIDARIEDADE NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, 29, ÀS 18.30 HORAS, NA CASA DO ALENTEJO EM LISBOA, na qual intervirão, designadamente, o Embaixador da Palestina, Dr. Hikmat Ajjuri, e a Presidente do MPPM, Maria do Céu Guerra.

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Israel: Terrorismo de Estado

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Em 2012, como em 2014...

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Terrorismo de Estado é defender a concepção de que se pode expulsar, pelo uso combinado da violência física e da pressão económica, alguém de uma terra onde nasceu e que é sua, para em seu lugar colocar alguém que nasceu algures e nunca conheceu o país.

É transplantar para diferentes locais populações inteiras, provocando a morte de milhares dos seus filhos.

É privar um povo do direito ao acesso à educação e à cultura.

Terrorismo de Estado é enclausurar populações inteiras em guetos (ou campos de refugiados), forçando-as a viver no seio da miséria e da doença, abaixo de qualquer limite de pobreza.

É responder à revolta generalizada com a repressão em massa, considerando toda a população como potencial terrorista.

É executar prisioneiros a sangue frio.

Esta tem sido ao longo dos tempos, embora com diferentes graus, a política oficial de Israel.

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E(Hi)stórias exemplares

    Durante o 1º consulado de Benjamin Nétanyahou (Junho de 1996 / Julho de 1999) são assassinados, em manifestações, 85 palestinos. Mais de 1200 ficam feridos. Não há nenhum atentado terrorista por parte dos palestinos.

Mas a «tradição» já vem de longe...

Em 1948 grupos de judeus armados destroem pelo menos 250 aldeias árabes, provocando, até 1950, o exílio forçado de 900 mil palestinos. Um desses grupos (terroristas?), o Irgoun, era chefiado por Menachem Begin, futuro primeiro-ministro de Israel, que assinou os chamados acordos de Camp David com o Egipto.

Outro, o Lehi, por Itzhak Shamir, igualmente futuro primeiro-ministro. Ambos são confessadamente responsáveis pelo massacre de 250 habitantes da aldeia palestina de Deir Yassine a 10 de Abril de 1948.

Invasões sucessivas do Líbano, a mais grave das quais em 1982, chefiada por Ariel Sharom. Este promete ao seu governo e aos seu povo conquistar Beirute em 24h. Leva 76 dias! Pelo caminho massacra milhares de refugiados palestinos indefesos. ArielSharon (também ele futuro 1º ministro) é considerado criminoso de guerra no seu próprio país, Israel.

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O «conflito» na Palestina

     No momento da redacção deste artigo circula na comunicação social a possibilidade de um «cessar-fogo» no «conflito israelo-palestiniano». Mas o que significa de facto este «cessar-fogo»? Significa que duas partes em conflito, com partes iguais de responsabilidade, munidas de meios proporcionais, levando a cabo actos de guerra proporcionais decidem, mesmo que temporariamente, cessar as operações militares de um «conflito» neste caso «israelo-palestiniano»?

Não! E o problema da abordagem do problema palestiniano começa exactamente aqui. Não existe nenhum «conflito israelo-palestiniano», o dito «cessar-fogo» será, se confirmado, apenas a suspensão de mais uma dantesca e criminosa expressão da política de terrorismo de estado de Israel – potência ocupante da Palestina. Dirão alguns que existe um conflito, porque de Gaza e de outros territórios partem «rockets» direccionados contra o território de Israel. Vejamos então quais as razões desse «conflito» e como ele ocorre.

A Palestina é um País ocupado há mais de sessenta anos. Sete milhões de palestinianos são refugiados ou deslocados. Aquando da formação do Estado de Israel em 1948 os acordos de cedência de territórios preconizavam 55% para Israel e 45% para a Palestina. Hoje Israel ocupa 82% destes territórios e mantém os restantes sob férreo controlo. A Faixa de Gaza é um dos territórios vítima desse cerco e controlo. Cercado por ar, mar e terra (nomeadamente pelo muro racista), sujeito a um bloqueio, este território de 40km de comprimento e de seis a 12 km de largura, onde tentam sobreviver 1,8 milhões de pessoas, é a maior prisão a céu aberto do mundo. A Faixa de Gaza não tem um exército, aliás como o não tem a Palestina. Do outro lado, Israel é, qualitativamente, um dos mais (senão o mais) poderosos exércitos do mundo.

Há seis dias (ao momento da redacção deste artigo) que este território – onde 80% da população vive abaixo do limiar da pobreza – é bombardeado pelas mais sofisticadas armas à semelhança de 2008 e 2012 quando foram assassinados 3000 palestinianos. Apenas no primeiro dia deste novo massacre os ataques aéreos deram-se ao ritmo de 11 por hora. Um terror inimaginável.

Esta é a realidade de seis dias de «conflito»: 700 ataques aéreos israelitas, mais de 1100 mísseis disparados, mais de 100 disparos de tanques de guerra e cerca de 330 bombardeios navais. Um autêntico inferno que já matou mais de 180 palestinianos (dos quais cerca de 40 crianças) e fez 1250 feridos na sua maioria mulheres e crianças. Segundo dados da ONU, 5600 pessoas (940 famílias) estão deslocadas; 60 000 pessoas não têm acesso a comida; 400 000 pessoas estão sem electricidade; 1/3 da população tem acesso restrito a água potável; foram danificadas oito unidades de saúde, quatro ambulâncias e 36 escolas; 940 unidades residenciais foram arrasadas e 2500 casas estão danificadas. Foram incendiados 32 barcos de pesca, 3600 pescadores estão há sete dias sem acesso ao mar. Do lado de Israel foram destruídas duas casas e nove pessoas ficaram feridas.

Não foi o assassinato de três jovens colonos, em condições ainda por esclarecer, ocorrido numa zona controlada civil e militarmente por Israel, que está na origem deste «conflito». E muito menos os «foguetes» de Gaza. Não! O que motiva o poder sionista é o racismo, a ocupação e a tentativa de fazer «explodir» o processo de unidade entre as forças da resistência palestiniana de cada vez que ele dá um passo em frente. Não estamos perante um conflito. Estamos perante uma agressão, perante uma das mais escandalosas violações de direitos humanos, levada a cabo com o apoio dos EUA, com a silenciosa cumplicidade da União Europeia e de governos como o português. Há que tomar partido! Pela vítima, pelo povo palestiniano, reconhecendo o seu direito à resistência!

(sublinhados meus)

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«Israel continuou a bombardear a Faixa de Gaza apesar de o Egipto ter proposto a suspensão da ofensiva que, em sete dias, já provocou mais vítimas que a agressão de 2012 e agravou o drama humanitário no território.»

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Fim à agressão israelita!

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A acção criminosa de Israel contra o povo palestiniano - que agora adquire a forma de mais uma agressão armada de grande envergadura - vem confirmar aquilo que já era uma evidência: o chamado processo negocial encenado pelos EUA não tinha outro objectivo senão o de tentar impor e consagrar a aceitação da efectiva ocupação da Palestina e a capitulação e abdicação dos direitos nacionais do povo palestiniano.

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CONCENTRAÇÃO

SEGUNDA-FEIRA 14 de JULHO, ÀS 18 HORAS

NO ROSSIO, EM LISBOA

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Por uma Palestina unida, livre, independente e soberana

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No passado dia 29 de Novembro de 2013, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução onde se proclama 2014 como Ano Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Reiterando o conjunto das resoluções tomadas sobre a matéria, que reconhecem unanimemente a legitimidade das aspirações nacionais do povo palestino, e reafirmando o compromisso permanente da Nações Unidas em relação à questão da Palestina em todas as suas vertentes, e até que uma solução conforme com a legitimidade internacional seja alcançada, a decisão da Assembleia Geral da ONU comporta um apelo à comunidade internacional, à opinião pública em todo o mundo para que se mobilize no reforço e alargamento da solidariedade com a luta do povo palestino pela sua liberdade, e pela concretização plena dos seus anseios e direitos.

Na qualidade de organização não-governamental reconhecida pelo Comité Permanente das Nações Unidas pelo Exercícios dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino, o MPPM - Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente - responde a este apelo, reconhecendo a necessidade de ampliar o conhecimento sobre a causa nacional palestina, em todos os planos da intervenção cívica, contribuindo, dessa forma para a afirmação, em Portugal, de uma consciência solidária, comprometida com o respeito pelos direitos humanos e a carta de princípios das Nações Unidas.

Neste sentido, a Direcção Nacional torna público o apelo (anexo) à realização em todo o país, de iniciativas que expressem solidariedade com o povo palestino, no espírito da resolução da Assembleia Geral da ONU, manifestando, ao mesmo tempo, o seu interesse e disponibilidade, com os seus conhecimentos e recursos, para colaborar em todas as acções que sejam promovidas com esse objectivo.

A Direcção Nacional do MPPM

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Um relance sobre Gaza

   A Folha Informativa MPPM nº 9 traça um retrato da Faixa de Gaza desde a Nakba, em 1948, até aos dias de hoje. Ficamos a conhecer a história desta região e do seu povo, as ocupações, as agressões, os roubos e as provações de que tem sido vítima. Falamos da geografia, da economia, da educação e da cultura que, surpreendentemente, tem projecção universal. No final, ficamos com uma percepção clara de que o levantamento do bloqueio e a devolução aos palestinos do controlo sobre os seus recursos lhes permitiria reduzir drasticamente a dependência externa e melhorar significativamente a sua qualidade de vida.

Pode ler todas as Folhas Informativas do MPPM AQUI.

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Os refugiados palestinos (1948 – 2013)

A Folha Informativa nº 7 do MPPM (Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente) aborda a importância da data de 29 de Novembro entre os anos 1947 e 2013 para o povo palestino. Nestas datas, assinaladas ao longo de mais de 60 anos, os palestinos conheceram de perto, por várias vezes, a oportunidade de viver de uma forma pacífica e justa nas suas terras. Esta oportunidade nunca foi realizada, apesar das várias hipóteses dadas a Israel, e hoje a Palestina luta pela sobrevivência da sua população, identidade e território, face aos abusos coloniais de Israel.
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   A Folha Informativa nº 8 é dedicada ao tema dos refugiados palestinos de 1948 e 1967, vítimas de expulsão por parte de Israel, que se recusa a cumprir a Resolução 194 da Assembleia Geral das Nações Unidas, que defende o direito do povo palestino a regressar às suas terras. Os refugiados vivem divididos em campos sem condições à espera de exercer o seu direito de voltar às suas terras, conforme assumido pela comunidade internacional na Resolução 194, mas na realidade não só não vêem este direito cumprido como os palestinos que ainda residem dentro dos TPO são vítimas de violência permanente por parte de Israel, diariamente coagidos a deixar as suas casas, que mantém uma postura colonialista de ocupação.

Pode ler todas as Folhas Informativas do MPPM AQUI.

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Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina

MPPM (Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente) convida a participar na comemoração do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, que se vai realizar no dia 29 de Novembro, pelas 18h,30, no Espaço Sta. Catarina, Largo Dr. António de Sousa Macedo, 7 D (ao fundo da Calçada do Combro) Lisboa.

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