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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Será que as pessoas não fazem nada, acatam e não refilam?

25 Maio 2013 Lisboa_6

São muitas as lutas, mas escassa a sua cobertura mediática. Com algumas excepções, as lutas dos trabalhadores e populações recebem pouca atenção, ou atenção pouco esclarecedora.

Num momento em que se confirma o papel determinante da luta de massas para a reposição, defesa e conquista de direitos, importa valorizar a luta dos trabalhadores, das classes e camadas anti-monopolistas e destaca as acções:

  • dos trabalhadores não docentes em várias escolas do ensino público básico e secundário;

  • dos trabalhadores do SEF, dos professores, da administração local, a greve dos enfermeiros;

  • as acções levadas a cabo pelos trabalhadores da Valorsul, Amarsul, Resistrela e Valnor, do centro de contacto da EDP, da EMEF e outros trabalhadores dos transportes, a luta dos trabalhadores despedidos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo;

  • a luta no consórcio de empresas de manutenção da refinaria de Sines da Petrogal, da Solnave, da Panrico, da Groz-Beckert, da Riberalves, da Endutex, da Sinaga, dos centros hospitalares do Oeste, Setúbal e Lisboa Ocidental;

  • da VA Atlantis;

  • do Clube Praia da Oura;

  • da Empresa Gráfica Funchalense, a luta dos trabalhadores da segurança privada, as manifestações de reformados pensionistas e idosos promovidas pelo MURPI;

  • a luta do sector do Táxi;

  • as lutas dos utentes do Metro de Lisboa e da TST, a luta das populações pela reparação do IC1;

  • das populações da Ria Formosa, de Ferreira do Zêzere, do Montijo, da Moita, do Barreiro, de S. Bartolomeu de Messines, de Mourão em defesa dos seus interesses;

  • a luta dos estudantes dos ensino secundário e superior;

  • As centenas de acções e lutas desenvolvidas nas empresas, locais de trabalho e nas ruas dinamizadas no âmbito da semana de esclarecimento, reivindicação e luta promovida pela CGTP-IN que decorreu entre 26 de Setembro e 1 de Outubro;

  • A luta pelo aumento dos salários, incluindo do Salário Mínimo Nacional para 600 euros a partir do início do próximo ano, contra a precariedade e a desregulação dos horários de trabalho, pela revogação das normas gravosas da legislação laboral, na defesa e valorização da contratação colectiva e dos direitos que ela consagra.

 

1 Maio 2016 Lisboa04

 

13 de Novembro: Dia Nacional de Indignação, Acção e Luta

cartaz CGTP 13 Nov 2014

 

A CGTP-IN anunciou um «Dia Nacional de Indignação, Acção e Luta» para 13 de Novembro, em defesa do aumento dos salários, estabilidade do emprego, reposição dos direitos laborais e contra as políticas do Governo.

O protesto incluirá manifestações e greves em diversos pontos do país

 

Quem luta alcança: Aumentos salariais para 2014

   Para 2014 muitas são as empresas que aumentam os salários dos seus trabalhadores. Esta conquista comprova que a determinação e resistência dos trabalhadores que batalham por emprego e salário dignos, através da acção e luta, junto das empresas e das entidades patronais, traz resultados. Quem Luta Alcança!

Aumentos Salariais para 2014

- Vidromor: aumento de 30 euros/mês

- AE/Fermento Pão: aumento global de 2,8% (média de 35 euros/mês)

- Central Cervejas: aumento global 2,1% (média de 30 euros/mês)

- Grupo Hotéis Tivoli: aumento 1,5% (média de 20 euros/mês)

- Hotel Ritz: aumento 1 % (média de 30 euros/mês)

- Saint Gobain Sekurit Portugal: aumento de 25 euros/mês a cada trabalhador e 2,5% sobre subsídios e cláusulas pecuniárias; acréscimo de mais 2 dias de férias (25 dias de férias) 

- Continental Mabor: aumento de 2,5% nos salários, no subsídio de refeição e no prémio antiguidade; prémio de 1.100 euros a cada trabalhador (distribuição de dividendos)

- Camo: aumento de 25 euros/mês

- Tabaqueira: aumento de 2,1% (média de 28 euros/mês)

- Vision: aumento de 2%, mais prémio de 400 euros a cada trabalhador

- Fisipe: aumento de 1,5%, mais 50 euros de subsídio de creche e mais 500 euros a cada trabalhador de prémio de produção

- Tenneco: aumento de 2% (negociação efectuada em 2013)  

- British Hospital XXI: aumento global de 3 % 

- AutoEuropa: aumento de 1,6% (negociação efectuada em 2013

- Abrigada: aumento de 15 euros/mês, mais um prémio mensal de 15 euros (14 meses/ano)

- Manitowoc: aumento de 15 euros/mês

- STET: aumento de 1,3%

- Jado Ibéria: adiantamento de 1% (acto de gestão)

- Galp/Petrogal: prémio de 923 euros a cada trabalhador (ainda não foram concluídas as negociações salariais)

- PSA Plásticos: prémio de 350 euros a cada trabalhador

- Sidul; aumento de 1,5% nos salários e nas cláusulas de expressão económica, mais actualização do valor do prémio de antiguidade; o salário mínimo na empresa subiu para 643 euros;

- CCT/Torrefação Café: aumento de 1,6 % (os salários mais baixos tiveram aumento superior a 2%, passando o salário mínimo no sector para 495 euros)

- Hotel Sheraton: aumento de 1,5% (com aplicação de retroactivos ao ano de 2013)

- Hotel Meridien: aumento 1, % (média de 16 euros/mês)

- Restaurante Unitrato: aumento global 1,5% (média de 13 euros/mês)

- Hotel Tivoli: aumento de 1,5% (acto de gestão – adiantamento ao C. Reivindicativo)

- Avipronto: criado um prémio de ausência de sinistralidade de 15 euros/mês; atribuído um cabaz de natal para todos os trabalhadores no valor de 50 euros; (prosseguem as negociações dos salários)

- Frissul: Manter em 2014 a atribuição de um prémio de 150 a cada trabalhador, assim como o pagamento dos livros escolares aos filhos dos trabalhadores e, também, o aumento do subsídio de frio em mais 26 euros/mês (2,50/hora)

- Santos Barosa (vidro): adiantamento de 1% (acto de gestão)

- Metalo-Nicho (Arraiolos): aumento médio de 3,1%, correspondente a 28 €/mês

- Associação de Solidariedade Social 25 de Abril (Vendas Novas): aumentos diferenciados, de forma a valorizar mais os salários mais baixos, os quais tiveram um aumento na ordem dos 20 euros mensais

- Autoneum (Setúbal): aumento geral de 2% e atribuição de um prémio cujo valor pode variar entre 25% e 100% de um salário mensal

- Webasto (Palmela): aumento geral de 2%

Lisboa, 07.03.2014

As alterações ao código do trabalho, a precariedade e o aumento dos salários

    A situação nacional influenciada pelo quadro mundial, pelas orientações e práticas da União Europeia e determinada pela política de direita chegou a um nível preocupante.

O Governo PS/Sócrates está a deixar um rasto de injustiça social. Mais de meio milhão de desempregados, cada vez mais trabalhadores em situação precária, contenção e redução dos salários e pensões – já de si dos mais baixos da Europa – , aumento dos preços dos bens e serviços essenciais, em particular das taxas de juro com consequências drásticas na redução do poder de compra, são apenas algumas das suas expressões.

Procurando ocultar a realidade, o Governo intensifica a propaganda e a acção demagógica:

ignora o significado social de centenas de milhar de famílias atingidas pelo desemprego e vem com uma total insensibilidade atirar foguetes pela redução sazonal de três décimas na taxa de desemprego, quando milhares de trabalhadores voltam a emigrar e muitos outros deixam de ser considerados nas estatísticas, não por terem encontrado emprego, mas simplesmente porque deixaram de o procurar e de se sujeitar aos processos indignos que o Governo instituiu para efeitos de atribuição do subsídio e de emagrecimento das estatísticas;

escamoteia que o número de postos de trabalho permanentes não pára de baixar, enquanto há mais vínculos precários e trabalho a tempo parcial, isto é, situações de apenas algumas horas de trabalho por semana que são contabilizadas como se de um posto de trabalho se tratasse;

finge desconhecer que os critérios de apuramento da taxa de inflação, designadamente o cabaz de compras, estão claramente desajustados do padrão de consumo das famílias, e festeja uma ligeira descida da taxa de inflação em Julho, quando esta se apresenta muito superior às suas previsões, que usou para limitar os aumentos salariais e fazer baixar o seu valor real;

procura esconder que o primeiro semestre de 2008 se traduziu por um forte abrandamento do ritmo de crescimento – o mais baixo desde que está em funções e inferior a todas as previsões que apresentou – depois de ter proclamado que o pior já tinha passado e, numa manipulação escandalosa, vem dizer que o País evitou uma recessão que o Governo nunca previu poder existir;

A propaganda pode ser muita e vai intensificar-se, mas não altera a realidade da grave situação do País, do condicionamento do seu desenvolvimento, do agravamento das desigualdades e injustiças sociais.

    A realidade social da política do Governo PS está bem vincada na contradição entre a situação social dos trabalhadores, dos reformados, dos jovens, dos pequenos e médios empresários e a enorme concentração da riqueza num reduzido grupo de grandes capitalistas. Acabou de ser divulgada a informação das maiores fortunas em Portugal e apenas os 100 mais ricos são detentores de 32 mil milhões de euros. Um valor colossal que daria para pagar um salário de 500 euros a um milhão de trabalhadores durante mais de quatro anos.

Esta concentração da riqueza, num momento tão difícil para os trabalhadores e o povo português é em si uma forte acusação à política de injustiça social que o Governo PS quer continuar.

A tentativa em curso de alteração para pior do Código do Trabalho, que terá desenvolvimentos nas próximas semanas, para cortar direitos, facilitar os despedimentos, diminuir as remunerações, aumentar o horário de trabalho, liquidar a contratação colectiva, limitar a liberdade de organização e acção sindical, revela que para este Governo o agravamento da exploração não tem limite.

Face a esta situação, à natureza do capitalismo e da sua oposição aos interesses e progresso da humanidade, a uma União Europeia contrária aos interesses dos trabalhadores e dos povos, ao fracasso de um ciclo de política de direita de mais de 32 anos, que arrasta o País, independentemente das conjunturas, num rumo de injustiça social e declínio nacional, impõe-se cada vez mais uma ruptura com a política de direita, que não pode ser alcançada sem um mais profundo desenvolvimento da luta de massas, sem um PCP mais forte.

É neste quadro que o PCP decidiu lançar na próxima Festa do «Avante!», que se realizará nos dias 5, 6 e 7 de Setembro, uma Campanha Nacional contra as alterações ao código do trabalho, a precariedade e pelo aumento dos salários.

Uma campanha que, num momento em que se procuram impor alterações ao código do trabalho, terá uma grande incidência nas questões laborais, nomeadamente nos planos do emprego e da precariedade, bem como, os problemas associados ao agravamento das injustiças, à contradição entre os baixos salários e reformas e os fabulosos lucros dos grandes grupos económicos e à destruição dos serviços públicos.  

Esta campanha, envolvendo o conjunto dos militantes e organizações do Partido,  irá decorrer até ao final de Outubro, e implicará milhares de iniciativas de contacto com os trabalhadores e as populações em particular nos locais de trabalho, terminais de transporte e locais de grandes concentrações de massas, uma forte presença visual de rua, debates, sessões, acções de rua e comícios.   

Uma campanha de denúncia da política de direita do governo PS, de mobilização dos trabalhadores e das populações para a continuação da luta e por uma mudança de políticas, e de forte afirmação do PCP, do seu papel, das suas propostas e do seu projecto para a resolução dos grandes problemas nacionais.

(sublinhados meus)

                

In Conferência de Imprensa com Vasco Cardoso, da Comissão Política do Comité Central do PCP

                                       

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