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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

A amplificação da chantagem e do medo pelos media em Portugal

 

«Antes de tudo, comportamentos para reflexão dos leitores, já que atingiram níveis de despudor chocantes para todos aqueles para quem a dignidade nacional não é só uma palavra.

Nas últimas semanas tem-se acentuado o clima de chantagem e ameaças por parte de Comissão Europeia sobre o governo português, revelando uma atitude de despotismo e de clara ingerência nos assuntos internos do país, pretendendo e achando-se com o direito de se sobrepor às instituições nacionais eleitas pelos portugueses dando ordens ao governo.

Os burocratas não eleitos de Bruxelas tratam Portugal como fosse uma quinta deles, e dão a imagem de "senhores" (eles) a tratar com súbditos (Portugal).

E a situação torna-se ainda mais confrangedora, quando a maior parte dos media em Portugal (muitos comentadores e jornalistas, felizmente não todos) assumem, objetivamente (talvez sem terem consciência disso) o papel de simples instrumentos amplificando essa campanha de chantagem e medo.

Quase todos os órgãos de informação repetem passivamente até à exaustão, como isso fosse natural e admissível, as ameaças, as chantagens e as ingerências em assuntos nacionais de qualquer funcionário da Comissão Europeia, procurando assim criar um clima de submissão nacional aos ditames da CE e dos seus mentores.

E como isto não fosse suficiente, eles próprios assumem, talvez inconscientemente, o papel desses chantagistas de Bruxelas, exigindo que o governo apresente o chamado "Plano B" (medidas adicionais gravosas para os portugueses).»

 

Eu cá sou POEDEIRA registada! Viva! Assim até «canto de galo»!...

Galinha Chocando

 

Só lido! Contado ninguém acredita...

 

A tecno-burocracia deste sistema não cessa de nos “surpreender”… E às vezes de tão estúpida (ou cretina) essa tecno-burocracia até nos faz puxar pela imaginação…em vez da indignação.

Desta vez, fomos alertados para as particularidades de certa legislação “euro-nacional” que obriga ao registo oficial (SNIRA) – em Fevereiro e em Setembro de cada ano - dos galináceos, incluindo os da chamada “retenção caseira” (até 100 bicos…). Alega-se com saúde animal e com saúde pública. O costume…

Mas o caricato da coisa concentra-se, ainda mais, num “Aviso” da DGAVeterinária (Ministério da Agricultura) que remete para um formulário – que o criador pode preencher via Internet (!...) – com a obrigatoriedade de “registar-fichar”, apenas, as Galinhas POEDEIRAS.

Primeira questão:- mas então há alguma galinha-galinha que não seja POEDEIRA? Não haverá, porque Galinha que se preze põe ovo ! E a minha mãe sabia muito bem ver (apalpar) se uma galinha trazia ou não ovo prontinho para ser posto…

Ah ! Mas, de facto, há aquelas (infelizes) Galinhas que são para engorda ( lá está o consumo humano…) e, por isso, são praticamente impedidas de “engravidarem”…com ovos (galados ou não)… Outras também vão para consumo humano quando ultrapassam a “menopausa galinácea”…e deixam de pôr ovo.

Bem, se a “galinha” não põe ovo é porque ou ainda é franga… ou, afinal, é obrigada a ser mais galo que galinha!... Já agora, se não põe ovo e se não canta nem gala, então deve ser algum galináceo “transexual”… Olhem, por exemplo o "famoso" Capão, de Freamunde... esse nem canta nem gala nem põe ovo. De facto, é uma espécie de galináceo "transexualizado"... Bem, pelo menos para já, esse também não precisa de se registar.

Cheios de natural curiosidade, fomos procurar esclarecer estes imbróglios…

E obtivemos uma definição cheia de ciência. Assim:- são consideradas galinhas POEDEIRAS – para o efeito deste tipo de registo obrigatório – as aves da espécie “gallus gallus” (a tradução deste vernáculo até parece ser “galo galo”…) que tenham atingido a maturidade sexual, sendo criadas para a produção de ovos de CONSUMO (humano)!

Outra questão:- mas então as galinhas que produzem ovos para reprodução – sobretudo aquelas que ainda são galadas pelo Galo-Galador – então essas Galinhas (felizardas…) não atingiram a maturidade sexual pois, para efeitos deste tipo de registo, não são consideradas galinhas POEDEIRAS?!

Ó Galos-Galadores ! Pois então os meus caros andam, a torto e a direito, a galar Galinhas que ainda não atingiram a maturidade sexual – segundo estes legisladores euro-nacionais ?! Os meus caros Galos-Galadores são, assim, uma espécie de “pedo-gallus”, por analogia com os humanóides pedófilos… Cuidado que ainda são condenados a fazer canja ou cabidela!!!

A não ser que, num ímpeto de manipulação genética de que o sistema gosta muito, o ovo-galado-fertilizado deixe de ser considerado ovo e reverta para a categoria de óvulo…

E até podemos encarar a coisa de outro ângulo:- pois então há aqui discriminação entre as galinhas-que-pôem-ovos-para-consumo – as quais têm direito a “ficha de Galinha-Cidadã” -- e as galinhas-que-põem-ovos-galados-para-reprodução -- que ficam desclassificadas, sem ficha e fora-da-lei das Poedeiras!!!

Pois, brincadeira à parte, este exemplo existe mesmo e também por ele se pode ver a estupidez deste sistema “euro-nacional”. Estupidez – disse eu ? Não, estupidez, não! Perversão, isso sim!

Sabem: é que também por aqui o sistema sacrifica a produção não-intensiva, familiar, que é a produção mais limpa e (muito) melhor! E os burocratas ao serviço deste sistema (que até discrimina galinhas…) entretêm-se a produzir estas manhosices que seriam estúpidas se não fossem tão cretinas!

12 Fevereiro 2016
João Dinis

 

Lénine tinha razão!

A realidade é milhares de vezes mais criativa que a melhor imaginação!!!...

 

A burocracia, os patrões e os sindicatos

Burocracia, (Territorio Vergara)

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- O «patrão dos patrões», após uma reunião efectuada ao meio-dia com os seus vinte e um vice-presidentes, voltou a arremeter contra o que chamou «a burocracia das organizações sindicais»...

-

Publicado neste blog:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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www.imperialismo.com

Texto de Ângelo Alves

     Assinalou-se na passada terça-feira o «Dia europeu da internet segura». Perguntar-se-á o leitor e bem sobre qual a sua utilidade. Resultando sobretudo das pressões dos lobbies, cumprindo os objectivos da agenda política e ideológica da burocracia de Bruxelas e servindo essencialmente para desviar atenções do essencial, existem dias e anos europeus para todos os gostos, a esmagadora maioria deles completamente inúteis.

Mas - e voltando ao tema - como até pensamos que a internet segura é um tema importante, ocorreram-nos nesse dia algumas questões. Aqui ficam elas: Será seguro que 9 dos 12 servidores que asseguram a nível mundial o funcionamento da internet estejam localizados no mesmo país, os EUA? Será seguro que a gestão da internet a nível mundial esteja nas mãos da ICANN, uma Organização do Departamento de Comércio dos EUA? Será seguro que a Google - que protagonizou recentemente uma «guerra» contra a China – tenha realizado um acordo de com a Agência de Segurança Nacional dos EUA? Porque será que 90% das mensagens do protesto twitter contra Chávez - apresentado como um exemplo de mobilização dos venezuelanos «livres» - partiu ou dos EUA ou da Colômbia? E porque será que o mesmo aconteceu relativamente ao Irão? Será seguro que o Facebook seja legalmente proprietário, com direitos de transmissão e venda, de todos os dados dos seus utilizadores e que a maior rede social do mundo seja gerida por uma empresa privada acusada de ter ligações indirectas à CIA? Porque será que o Departamento de Estado norte-americano considera a Internet uma questão de segurança nacional e a NATO irá incluir o tema da segurança cibernética no seu conceito estratégico?

Curiosamente, ou nem por isso, nenhuma destas questões foi sequer tocada no dia europeu. E isso suscitou-nos uma dúvida final: será porque se está a passar com a internet exactamente o mesmo que aconteceu noutros momentos da História mundial? Ou seja a apropriação pelo capital e pelo imperialismo das conquistas civilizacionais da ciência e da técnica, transformando-as em instrumentos de domínio e opressão dos povos? De facto, a luta de classes expressa-se de muitas formas, até em megabytes.

(sublinhados meus)

In jornal «Avante!» - Edição de 11 de Fevereiro de 2010
                                                                                              

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