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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

A estratégia da direita e a teoria do PREC 2 (2)

Vasco Goncalves5

(continuação)

"As ideias justas sempre vencerão"
Álvaro Cunhal

2 – As estratégias da direita

As ameaças da direita denunciam a fragilidade do seu poder à revelia dos interesses nacionais e populares. A sua argumentação baseia-se em conjeturas e cenários que eles próprios ficcionam para validarem as suas opções e na repetição exaustiva de ideias falsas.

Na realidade, uns 90% da informação veicula os conceitos da direita e grande parte da restante não ia além de uma equidistância, desmascarada na presente situação. Além disto, nas entrevistas com personalidades da esquerda as perguntas não passam, na maioria dos casos, de disfarçadas respostas que a direita dá às questões. Para impedir que as políticas de esquerda sejam percetíveis ou criem empatia nos ouvintes, "moderadores" interrompem com sucessivas perguntas e os intervenientes da direita começam a falar ao mesmo tempo.

Após a grandiosa manifestação popular dos 100 mil em 6 de junho, a direita orquestrou uma estratégia com o apoio da comunicação social controlada e de especialistas de promoção eleitoral, que fez passar o PSD-CDS de 27 ou 28% nas sondagens para 38%.

A direita procura juntar sectores do patronato e grandes proprietários da CAP para promover ações de desestabilização, que sirvam de argumento para um PR de direita anular as eleições. Apareceu também um manifesto de 100 empresários muito preocupados com o investimento – tal como depois do 25 de ABRIL. No entanto, nada os motivou quando as políticas de direita fizeram cair o investimento (FBCF) para quase metade de 2000 a 2014.

Lança-se a velha calúnia do "partido estalinista" contra o PCP, partido lutador e fundador da democracia e da Constituição. "Um partido que até está presente nas comemorações do 1º de MAIO em Cuba"! (Helena Matos).

Acusam os partidos à esquerda do PS de "coletivismo" e de ser contra a "iniciativa privada" quando têm sido, em particular o PCP, os maiores defensores das MPME, contra os seus verdadeiros inimigos: o capitalismo monopolista, as políticas de direita.

Miguel Sousa Tavares diz que o "acordo é politicamente abusivo: seria preciso saber que é esta a vontade dos eleitores do PS para que não fosse abusivo". A questão não foi posta nos acordos à direita quando CDS e PSD diziam coisas diferentes em relação à União Europeia, ou quando no governo rasgaram os seus programas eleitorais, nem mesmo quanto à aprovação dos "intocáveis" tratados europeus.

José Rodrigues dos Santos diz "uma coisa que ninguém sabe é que o fascismo é uma corrente gémea do bolchevismo comunista" que dá "no caso dos alemães o nazismo". Num destrambelhado texto no DN, António Barreto fala dos deputados "inúteis", "preguiçosos" no "circo de S. Bento".

O reacionarismo não tem outras armas senão a mentira, o obscurantismo, a calúnia, quando não a estupidez malévola. O marxismo é um humanismo, herdeiro do que mais avançado e puro vinha da tradição humanista da Renascença e do iluminismo do século. XVIII.

A direita vai ao ponto de acusar que um governo do PS apoiado à esquerda seria um "golpe de Estado". Mas um "golpe de Estado" contra quê? Contra "a tradição"! De cabeça perdida, escuda-se nos mais atamancados argumentos com o objetivo de destruir a hipótese de um governo que corrija alguns dos desmandos da direita no poder e consequências da austeridade.

A diatribe de P. Portas à saída de Belém, dizendo que "um governo PS pode ter expressão numérica mas é ilegítimo", mostra a desorientação da direita que não consegue articular um raciocínio lógico e ainda menos conforme à Constituição, que procura tripudiar a seu contento.

Muito simplesmente a direita não aceita a vontade expressa de 2,7 milhões de eleitores contra as suas políticas não hesitando em fazer apelos a conflitos das instituições da UE e outras com um governo que não seja o seu. Para a direita, o acordo do PS seria contra o voto dos portugueses, ou seja 1 milhão de eleitores não só não tem direito a ser governo como nem sequer lhes admitem apoiar um governo! O recurso ao absurdo e o hábito de mentir da direita tornou-se uma segunda natureza.

Daniel Vaz de Carvalho

(continua)

 

O processo de reconfiguração do Estado, nos interesses do capital monopolista

despesas 2009-2014

Despesas com educação, Serviço Nacional de Saúde e prestações sociais

 

O processo de reconfiguração do Estado, moldando-o aos interesses do capital monopolista fragilizou e mutilou o sistema público de protecção social, desorganizou o Serviço Nacional de Saúde e amputou a sua capacidade de resposta, degradou a Escola Pública.

Os violentos cortes de milhares de milhões de euros nas funções sociais do Estado, a destruição e degradação dos serviços públicos, os encerramentos e a política de privatizações de serviços essenciais estão a debilitar e suprimir o conjunto dos direitos sociais dos portugueses, nomeadamente os direitos à saúde, à educação, à protecção social, à cultura e à mobilidade.

Uma reconfiguração do papel do Estado que atinge todos os domínios da Administração Pública, o Sector Empresarial do Estado e os Órgãos de soberania e o próprio regime democrático. Neste processo agudizouse a crise na Justiça com a imposição de um novo Mapa Judiciário. O Poder Local é ferido gravemente na sua autonomia administrativa e financeira. O sistema científico e tecnológico nacional sofre um sério revés. A cultura assume um lugar ainda mais subalterno. Empresas estratégicas continuam a ser entregues à voragem do grande capital e a interesses estrangeiros.

Intensificou-se o ataque à democracia e à soberania e degrada-se profundamente o funcionamento do regime democrático. Os portugueses são expropriados do seu poder soberano de decisão sobre as questões essenciais da vida do País. São cada vez mais as decisões transferidas para estruturas supranacionais em colisão com a Constituição da República. PS, PSD e CDS e seus governos assumem como legítima a intervenção estrangeira sobre o País, esvaziando e amputando o regime democrático e a soberania nacional.

O domínio do poder económico sobre o poder político acentuou-se. Revelaram-se com inapagável nitidez novas teias de promiscuidade entre cargos públicos e interesses privados, novos casos de corrupção e de fraude económica e financeira, que há muito alimentam o processo restauração do capital monopolista e o seu domínio sobre a vida nacional.

A multiplicação de casos de violação do exercício de direitos e liberdades, visando impedir ou limitar os direitos à greve, de reunião, manifestação e de propaganda, é acompanhada do processo de concentração de órgãos da comunicação social nas mãos de um restrito número de grupos económicos. Desenham-se novos passos antidemocráticos na ambicionada perversão das leis eleitorais ou na limitação e destruição de garantais de imparcialidade e não discriminação na cobertura jornalística de campanhas eleitorais.

Na justiça, a política do governo do PSD/CDS acentuou o carácter de classe de uma justiça discriminatória, de difícil acesso às populações de menores recursos. O País conheceu uma particular e violenta ofensiva contra o Tribunal Constitucional, ao mesmo tempo que prosseguiram as iniciativas e tentativas de governamentalização da justiça.

Prosseguiu a política de desinvestimento na segurança das populações. Continuou o fecho de esquadras, a concentração de efectivos e a degradação das condições de trabalho das forças de segurança.

A actividade do Sistema de Informações da República está à margem de qualquer fiscalização democrática e é objecto de instrumentalização por interesses obscuros, onde predominam também as escutas e intercepções ilícitas de comunicações.

As Forças Armadas são afastadas do seu papel constitucionalmente definido. A política de Defesa Nacional do governo prosseguiu o rumo de subordinação aos interesses do imperialismo e dos seus projectos de ingerência e ocupação.

AQUI

 

Privatizações e (des)emprego

Sacrificio.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ao longo dos anos da contra-revolução e da reconstituição forçada do capitalismo monopolista, as privatizações têm sido às centenas.

Necessário será perguntar em quantas assistimos ao aumento do número de trabalhadores e em quantas assistimos, exactamente, ao descartar de milhares de homens e mulheres, ainda válidos, muitos dos quais passaram directamente da criação de riqueza nas empresas onde se encontravam para o desemprego, onerando quantas vezes a Segurança Social para poupança do grande capital.

  • A EDP destruiu mais de oito mil postos de trabalho.
  • Em oito bancos foram despedidos mais de sete mil trabalhadores.
  • Na Portucel foram 4800.
  • Na Petrogal foram cerca de cinco mil.
  • No conjunto das empresas privatizadas, apenas até 1998, já se tinha perdido mais de 80 mil postos de trabalho.
  • Nos CTT o Governo quis fazer o trabalho sujo antes de privatizar e despediu 611 trabalhadores, em 2011, o ano anterior à privatização.
  • Nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, onde os seus quase 600 trabalhadores foram varridos para debaixo do tapete, como se lixo fossem, exactamente por este mesmo Governo, que não quis financiar os ENVC também porque a União Europeia não deixava, despedindo-os para privatizar.

Bando de Gatunos!

 

Um rumo de desastre económico e social a que urge pôr termo

Cartaz_8x3_força_do_povo

A política de exploração e empobrecimento que, invocando a crise PS, PSD e CDS promoveram por via dos PEC e do Pacto de Agressão,

  • lançou o País no maior período de recessão e estagnação económica das últimas décadas,
  • liquidou e negou direitos constitucionalmente consagrados,
  • privou centenas de milhares de portugueses de concretizarem no seu País o futuro que querem construir,
  • comprometeu o aparelho produtivo,
  • destruiu  capacidade produtiva nacional na indústria, na agricultura e nas pescas,
  • alienou sectores estratégicos essenciais ao desenvolvimento,
  • promoveu a reconfiguração do estado ao serviço do capital monopolista
  • e pôs em causa o regular funcionamento das instituições.

 

Alemanha, o passado e o presente

-

Há mais de vinte anos que o grande capital alemão anda a rever a História, a criminalizar as vítimas da opressão nazi e as forças que mais lhe resistiram, como a URSS, os comunistas e o movimento operário. Durante 45 anos, a Alemanha Federal esteve sob controlo dos seus aliados militares. Os laços, que sempre ligaram o capital monopolista ao regime hitleriano, derrotado em 1945, estão bem visíveis não só nas dinastias de industriais e banqueiros que transitaram do nazismo para a República Federal mas também no elevado número de altos dirigentes do Estado que fizeram carreira em ambos os regimes. Recordar algumas dessas figuras mais significativas é importante para se compreender a nova vaga de ataques aos direitos dos trabalhadores e de desrespeito pela soberania dos povos desencadeada por Berlim desde a chamada «unificação».

Ler Texto Integral

-

A situação na Banca

     3- A análise do produto bancário dos cinco principais grupos financeiros em 2009, mostra-nos que foi através da subida das Comissões Bancárias e de outros resultados correntes que foi possível manter o elevado volume de lucros, já que o volume de margens financeiras num contexto de dificuldades de financiamento sofreu uma quebra ligeira, o que não significa que os spreads bancários tenham descido ao longo de 2009, antes pelo contrário. Todos os indicadores revelam aliás que se é verdade que os spreads não subiram nas operações de financiamento anteriormente aprovadas e que neste caso, dadas as descidas registadas na Euribor se verificou até uma diminuição nas prestações mensais dos empréstimos ao Consumo e ao Investimento, quem recorra hoje a novos contratos tem que fazer face a spreads muito mais elevados, (entre os 0,3% e os 3%) num esforço ainda maior numa área que tem constituído um dos principais obstáculos ao investimento no nosso país.

A perspectiva da subida a curto prazo da Euribor, somada a aumentos nos spreads bancários e aos valores pagos em comissões poderão traduzir-se numa sobrecarga em muitos casos insuportável, quer se trate de famílias ou empresas, um factor de agravamento das condições de vida de milhares de portugueses, um travão ao desenvolvimento do país. 

Ler Texto Integral
 

2000/2010 Dez anos de política de direita - Uma Década perdida

Texto de Carlos Carvalhas

     A verdadeira razão desta campanha não é o velar pelo dogma da inflação – a dita estabilidade de preços, que não corre o risco de uma qualquer intensificação exponencial nos próximos tempos. A verdadeira razão está no facto de os Bancos Centrais terem começado a restringir as disponibilidades de liquidez ilimitados e a baixo custo que os mega Bancos aproveitaram, não para servir as economias, mas para jogar na roleta de casino da especulação, alimentando uma nova «bolha» financeira. A verdadeira razão está nas necessidades em Fundos próprios resultantes das pressões do Banco de Pagamentos Internacionais e na crença de que esta procura de dinheiro levará ao aumento das taxas de juro designadamente nos títulos obrigacionistas. Como afirmou o Jornal de Negócios de 29/01/2010 «os Bancos são pela natureza da sua actividade, as empresas que mais recorrem ao endividamento». A Banca é o primeiro veículo que permite ir buscar dinheiro ao exterior, o que leva a que seja a primeira afectada...» com  os custos do financiamento. Em resumo é para responder às necessidades de financiamento dos Bancos que os Estados devem travar o seu endividamento seguindo uma lógica irredutível: é necessário aliviar o mercado obrigacionista para que os Bancos se possam financiar ao melhor custo em resultado da diminuição progressiva das medidas de apoio de que têm beneficiado e que têm alimentando uma «bolha financeira potencialmente perigosa para o sistema financeiro».

É uma evidência que a independência das empresas de rating estão para os mega Bancos, como as Entidades Reguladoras estão para o governo português.

(sublinhados meus)

                                                                                              

2000/2010 Dez anos de política de direita

    Veio aqui, no conjunto das intervenções que me antecederam, o que poderíamos chamar um balanço da vida e da política portuguesas nestes últimos dez anos. Foi uma ampla abordagem aos mais importantes domínios que são determinantes e estruturantes da evolução económica, social e cultural do país. Um olhar sobre a realidade, não toda a realidade, que está para lá da análise do tempo breve que a exigência da nossa imperiosa intervenção política quotidiana nos empurra e que tantas vezes omite, deixando na sombra as causas do nosso persistente atraso e da crise que o país enfrenta. 

Há hoje na sociedade portuguesa uma não pouco difundida noção que esta primeira década do século XXI português foi uma década perdida para o nosso desenvolvimento económico e social, ou dito de outra forma, que foram dez anos a comprometer o desenvolvimento do país. Trata-se de uma ideia justa que aqui mesmo confirmámos e que qualquer abordagem séria e de rigor à realidade portuguesa não deixará de secundar.

Ler Texto Integral

                              

Leitura Obrigatória (LXVI)

    O Processo de Leipzig

O julgamento de Leipzig é e será sempre um acontecimento histórico. Deu um forte impulso à formação de uma larga frente antifascista internacional. Tornou-se uma maneira muito emocional e profundamente lógica de levar a juventude e todos os antifascistas a aprenderem a lutar abnegadamente em defesa da paz e do progresso.

O valoroso exemplo de Gueorgui Dimitrov, o homem que desmascarou intrepidamente o fascismo, permanece ainda hoje actual na luta dos povos contra o imperialismo, o capital monopolista e o neofascismo.

È nosso dever estarmos não só vigilantes e organizados mas também preparados política, moral e revolucionariamente para derrotar plenamente os militaristas. A paz, a democracia e o socialismo devem tornar-se o amanhã luminoso dos homens de todo o planeta, como aprendemos com Dimitrov.

               

In Edições «Avante!»

            

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