O argentino-cubano Ernesto Guevara de la Serna, conhecido por «Che» Guevara, foi um dos comandantes da Revolução cubana, ao lado de Fidel e outros revolucionários, tendo assumido vários cargos na reorganização do Estado entre 1959 e 1965.
Com uma personalidade multifacetada – foi guerrilheiro, político, jornalista, escritor e médico – Che deixa Cuba para lutar por um mundo mais justo.
Chega à Bolívia em Março de 1967, com um grupo de guerrilheiros.
É cercado por militares bolivianos e capturado, ferido mas com vida, a 8 de Outubro.
Cumprindo ordens da CIA, o presidente da Bolívia, René Barrientos, autoriza a execução sumária de Che no dia seguinte e manda esconder o corpo, que só virá a ser encontrado 30 anos depois.
Os restos mortais foram trasladados para Cuba, onde é homenageado como herói nacional.
Em 16 e Abril de 1961, os Estados Unidos desencadearam uma operação militar contra Cuba revolucionária que ficou na história como a invasão da Baía dos Porcos (ou Praia Giron).
Forças mercenárias contra-revolucionárias, organizadas e treinadas pela CIA e apoiadas pelas forças navais e aéreas norte-americanas, desembarcaram na ilha para tentar estabelecer uma testa-de-ponte, controlar um território «libertado», para aí criar um governo provisório que seria imediatamente reconhecido por Washington, desejoso de pôr fim à jovem revolução.
O plano imperialista começou a ser urdido logo em 1959, por iniciativa do então vice-presidente, Richard Nixon, que incumbiu a sua concepção aos irmãos Dules, Foster e Allen, respectivamente secretário de Estado e director da CIA.
Mas foi já com o «democrata» John F. Kennedy na Casa Branca que o «Project Cuba» avançou, resultando num enorme fracasso. O corpo intervencionista foi derrotado em três dias de combates. As forças cubanas fizeram mais de uma centena de baixas no inimigo e no final capturaram cerca de 1200 mercenários.
Nesses dias, o povo cubano defendeu a sua revolução e isto foi a maior derrota para o imperialismo que contava com uma quinta coluna inexistente. Meio século depois, no dia em que o Partido Comunista de Cuba iniciou os trabalhos do seu VI Congresso, o povo cubano voltou a sair à rua para comemorar a sua histórica vitória, reafirmando que, apesar do odioso bloqueio económico imposto como vingança, a revolução continua viva e a dar passos em frente.
Soldadito de Bolivia, soldadito boliviano, armado vas con tu rifle, que es un rifle americano, soldadito de Bolivia, que es un rifle americano. Te lo dio el señor Barrientos, soldadito boliviano, (...)
Te lo dio el señor Barrientos, soldadito boliviano, regalo de mister Johnson, para matar a tu hermano, para matar a tu hermano, soldadito de Bolivia, para matar a tu hermano.
This clip is from the documentary 638 Ways to Kill Castro. In this clip Felix Rodriguez, the man who was ordered the assassination of Che Guevara tells his story of Che's last moments and of his relationship with the Bush family over the years. In his lifetime he has attempted to assasinate Fidel Castro 3 times.
Soldadito de Bolivia, soldadito boliviano, armado vas con tu rifle, que es un rifle americano, soldadito de Bolivia, que es un rifle americano.
II
Te lo dio el señor Barrientos, soldadito boliviano, regalo de mister Johnson, para matar a tu hermano, para matar a tu hermano, soldadito de Bolivia, para matar a tu hermano.
III
¿No sabes quien es el muerto, soldadito boliviano? El muerto es el Che Guevarra, y era argentino y cubano, soldadito de Bolivia, y era argentino y cubano.
IV
El fue tu mejor amigo, soldadito boliviano, el fue tu amigo de a pobre del Oriente al altiplano, del Oriente al altiplano, soldadito de Bolivia, del Oriente al altiplano.
V
Esta mi guitarra entera, soldadito boliviano, de luto, pero no llora, aunque llorar es humano, aunque llorar es humano, soldadito de Bolivia, aunque llorar es humano.
VI
No llora porque la hora, soldadito boliviano, no es de lagrima y pañuelo, sino de machete en mano, sino de machete en mano, soldadito de Bolivia, sino de machete en mano.
VII
Con el cobre que te paga, soldadito boliviano, que te vendes, que te compra, es lo que piensa el tirano, es lo que piensa el tirano, soldadito de Bolivia, es lo que piensa el tirano.
VIII
Despierta, que ya es de día, soldadito boliviano, esta en pie ya todo mundo, porque el sol salió temprano, porque el sol salió temprano, soldadito de Bolivia, porque el sol salió temprano.
IX
Coge el camino derecho, soldadito boliviano; no es siempre camino fácil, no es fácil siempre ni llano, no es fácil siempre ni llano, soldadito de Bolivia, no es fácil siempre ni llano.
X
Pero aprenderás seguro, soldadito boliviano, que a un hermano no se mata, que no se mata a un hermano, que no se mata a un hermano, soldadito de Bolivia, que no se mata a un hermano.
El Che Guevara se equivocó... no se equivocó... no lo sé...
No lo sé y creo que en el fondo no me importa...
Porque, lo que sí sé... es que no le reprochan que se haya equivocado.
En el fondo, el che cometió un pecado imperdonable... Un pecado que no se perdona.
Hizo lo que dijo... y dijo, lo que pensó.
Imperdonable. En América Latina, no se como será en otros lugares del mundo, pero en América Latina... La palabra y el acto no se encuentran nunca. A veces se cruzan por la casualidad... Y no se saludan, porque no se reconocen.
This clip is from the documentary 638 Ways to Kill Castro. In this clip Felix Rodriguez, the man who was ordered the assassination of Che Guevara tells his story of Che's last moments and of his relationship with the Bush family over the years. In his lifetime he has attempted to assasinate Fidel Castro 3 times.
White House Memorandum, October 9, 1967: Walt Rostow reports in this memorandum to President Johnson that unconfirmed information suggests that the Bolivian battalion - «the one we have been training» - «got Che Guevara.»