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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Aumentou o nível de escolaridade da população empregada, mas não cresceu a riqueza nem os salários

alunos-escolas-1

 

Neste estudo, utilizando dados oficiais, mostramos que nos últimos 12 anos (2003-2015):

 

  • 1 - O nível de escolaridade da população empregada aumentou significativamente em Portugal através da “expulsão” 1.585.200 trabalhadores de baixa escolaridade (só durante o governo PSD/CDS foram expulsos 961,8 mil), que foram “substituídos” por 463,3 mil trabalhadores com o ensino secundário, e por 552,7 mil com o ensino superior;
  • 2 - Apesar deste aumento do nível de escolaridade da população empregada, o PIB real por habitante praticamente não cresceu neste período pois, entre 2003 e 2015, passou de 16.300€ para 16.800€ a preços de 2010 (+1,8% em 12 anos, uma média de 0,15%/ano);
  • 3 - Entre 2010 e 2015, portanto com o governo PSD/CDS, apesar do emprego da população com o ensino secundário e superior ter aumentado em 532 mil, e os com ensino básico terem diminuído em 961,8 mil, a Remuneração Base Média Mensal diminuiu de 962,9€ para 952,7€ segundo o Boletim Estatístico do Ministério do Trabalho e Segurança Social;

  • 4 - Tudo isto mostra que após a entrada de Portugal na zona do euro, registou-se um aumento da escolaridade sem que isso tivesse determinado crescimento económico significativo e melhoria das condições de vida dos trabalhadores.

 

«Uma das afirmações mais comuns e pacíficas é precisamente a de que o aumento do nível de escolaridade é fundamental para que aumente a produtividade e a riqueza criada num país. Por essa razão, o investimento na educação é vital para um país se desenvolver. A este propósito, interessa recordar as declarações de Antonio Costa sobre a importância dada pelo atual governo à educação e qualificação.

No entanto, a análise empírica mostra que pode haver aumento do nível de escolaridade da população empregada, mas o crescimento económico ser nulo ou praticamente inexistente assim como não se verificar uma subida sustentada dos salários.

A experiencia portuguesa dos 12 últimos anos (após a entrada no euro) prova precisamente isso. Ela mostra que podem surgir fatores que impedem que o aumento de escolaridade tenha os efeitos positivos que se esperaria.

O aumento de escolaridade é uma condição necessária mas não suficiente para impulsionar o crescimento económico e o desenvolvimento.»

 

Escolaridade1 2003-2015

PIB real 2003-2015

Remuneração média mensal 2010-2015

Clicar nas imagens para ampliar

 

A Crise do Sistema Capitalista: os números de Portugal (34)

11 Fevereiro 2012_1

Taxa de desemprego subiu em Fevereiro

  • A taxa de desemprego aumentou 0,2 pontos percentuais em Fevereiro, face ao mês anterior, subindo para 12,3 por cento, segundo a estimativa provisória divulgada, dia 1, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
  • A população desempregada naquele mês foi de 622,2 mil pessoas, ou seja um acréscimo de 5,5 mil pessoas.
  • A taxa de desemprego dos homens (12,3%) excedeu a das mulheres (12,2%), enquanto a dos jovens atingiu 30 por cento, todas aumentando 0,1 pontos percentuais.
  • A população empregada é agora de quatro milhões e 453 mil pessoas, tendo diminuído 0,3 por cento em relação ao mês anterior (menos 14,8 mil pessoas).

Enfermeiros pagos a três euros/hora

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros afirmou, dia 30, durante uma audição na Comissão Parlamentar de Saúde, que há enfermeiros subcontratados nos hospitais públicos que recebem três euros à hora.

Ana Rita Cavaco considerou que o Estado, designadamente a Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS), deve investigar essas empresas de contratação que pagam salários miseráveis aos profissionais, ao mesmo tempo que levam milhares de euros do erário público.

A responsável frisou que situações destas «põem em risco a vida das pessoas», notando que o recurso a empresas em vez de contratar os enfermeiros necessários é uma opção que sai muito mais cara ao Estado.

 

Expliquem-me, muito, muito, muito devagar...

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DESEMPREGADO: um desempregado para ser incluído no número oficial de desempregados é necessário que «tenha procurado um trabalho, isto é, tenha feito diligências ao longo de um período especificado (período de referência ou nas três semanas anteriores) para encontrar um emprego remunerado ou não».

In «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

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Por favor expliquem-me, muito, muito, muito devagar, os chamados «eurocratas» (burocratas de serviço na U. E.) não têm mais nada que fazer?

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Expliquem-me, muito, muito, muito devagar...

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SUBEMPREGO VISÍVEL: este conceito abrange os desempregados que não trabalham por não encontrarem emprego, que não recebem subsídio de desemprego e que, para sobreviver, fazem pequenos «biscates».

In «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

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Por favor expliquem-me, muito, muito, muito devagar, o significado e o objectivo desta definição...

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Expliquem-me, muito, muito, muito devagar...

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EMPREGADO: todo aquele que tenha «efectuado um trabalho de pelo menos uma hora (!!!), mediante o pagamento de uma remuneração ou com vista a um beneficio ou ganho familiar em dinheiro ou géneros».

In «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

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Por favor expliquem-me, muito, muito, muito devagar, 1 hora???...

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Expliquem-me, muito, muito, muito devagar...

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INACTIVO DISPONÍVEL: um desempregado que não procura trabalho na semana em que foi realizado o inquérito (período de referência) ou nas três semanas anteriores.  Assim já não é incluído no número oficial de desemprego...

Este «Conceito» é expendido nas «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) e foi inventado pelos chamados «eurocratas» (burocratas de serviço na União Europeia).

Por favor expliquem-me, muito, muito, muito devagar, como se eu fosse muito, muito, muito burro, o significado e o objectivo desta definição...

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Sabia que SUBEMPREGO VISÍVEL é?...

     SUBEMPREGO VISÍVEL: este conceito abrange os desempregados que não trabalham por não encontrarem emprego, que não recebem subsídio de desemprego e que, para sobreviver, fazem pequenos «biscates».

In «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

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Obviamente que também não são considerados no número oficial de desempregados...

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Sabia que um INACTIVO DISPONÍVEL é?...

     INACTIVO DISPONÍVEL: quem não tenha procurado trabalho na semana em que foi realizado o inquérito (período de referência) ou nas três semanas anteriores.

In «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

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Conclusão lógica: se um desempregado não procurar trabalho na semana em que foi realizado o inquérito (período de referência) ou nas três semanas anteriores já não é incluído no número oficial de desemprego.

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Convenientemente não são considerados no número oficial de desempregados...

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Sabia que um EMPREGADO é?...

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EMPREGADO: todo aquele que tenha «efectuado um trabalho de pelo menos uma hora (!!!), mediante o pagamento de uma remuneração ou com vista a um beneficio ou ganho familiar em dinheiro ou géneros».

In «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

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Uma hora???...

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Sabia que um DESEMPREGADO é?...

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DESEMPREGADO: um desempregado para ser incluído no número oficial de desempregados é necessário que «tenha procurado um trabalho, isto é, tenha feito diligências ao longo de um período especificado (período de referência ou nas três semanas anteriores) para encontrar um emprego remunerado ou não».

In «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

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Os chamados «eurocratas» (burocratas de serviço na U. E.) não têm mais nada que fazer?

Pelos vistos há quem lhes pague para se  entreterem a inventar conceitos inimagináveis...

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