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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

«Que se sentem os fascistas no banco dos réus» 70 anos do julgamento de Álvaro Cunhal

Álvaro Cunhal Julgamento.jpg

Em Maio de 1950 “Álvaro Cunhal transformou o tribunal fascista numa tribuna para defesa da democracia, da paz e da independência nacional, e de denúncia da violência e da tortura, quer física quer intelectual, a que foi submetido pela PIDE e pelo regime prisional.

Ao assinalar os 70 anos do seu julgamento, que ocorreu no Tribunal Plenário fascista da Boa Hora, em Lisboa, o PCP reafirma a sua firme luta contra a ideologia fascista e as tentativas de branqueamento do fascismo, reafirmando que é defendendo os valores da Liberdade e da Democracia, da Justiça e Progresso social, da paz e da independência nacional que se constrói o futuro de Portugal.

Publicado neste blog:

 

VISEU: Apresentação do livro «Forte de Peniche, Memória, Resistência e Luta»

imagem net_cartaz urap viseu_nov2019.jpg

No Auditório Mirita Casimiro, dia 12 de Novembro, pelas 18h00m será apresentado o livro «Forte de Peniche, Memória, Resistência e Luta», editado com o apoio da Fundação José Saramago.

Serão oradores António Regala, do Conselho Nacional da URAP, Jorge Sarabando, Publicista, URAP, António Vilarigues, Núcleo de Viseu-Santa Comba Dão da URAP.

 

Roteiro Antifascista: É preciso travar o «Museu Salazar», com esse ou outro nome

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A repetida e deliberada intenção de criar em Santa Comba Dão um monumento simbólico de evocação de Salazar e do fascismo, (sejam estátuas, fundações, museus, ou um agora denominado “Centro de Interpretação do Estado Novo”), insere-se, objectivamente, e independentemente do que pensam ou dizem os seus promotores, numa campanha de branqueamento do fascismo.

É necessário derrotar esse projecto e evitar que o Vimieiro se transforme num centro de culto, local de romagem e santuário de saudosistas dos ideais fascistas e de Salazar, da sua política de métodos repressivos e de cerceamento das liberdades, de atraso, analfabetismo e obscurantismo, de acumulação de grandes fortunas assentes na exploração, nas privações, na miséria e na opressão do povo português e dos povos das colónias portuguesas.

Por iniciativa do Núcleo de Viseu-Santa Comba Dão da URAP, no próximo dia 12 de Novembro, terão lugar na cidade de Viseu durante todo o dia diversas iniciativas de esclarecimento e de denúncia deste projecto.

Com início às 10h30m decorrerá no Rossio uma recolha de assinaturas para a Petição dinamizada pela URAP.

Pelas 16h00m será realizada no Rossio uma Conferência de Imprensa com a presença de dirigentes nacionais da URAP.

No Auditório Mirita Casimiro, pelas 18h00m será apresentado o livro «Forte de Peniche, Memória, Resistência e Luta». Serão oradores António Regala, do Conselho Nacional da URAP, Jorge Sarabando, Publicista, URAP, António Vilarigues, Núcleo de Viseu-Santa Comba Dão da URAP.

Viseu, 7 de Novembro de 2019

Núcleo de Viseu-Santa Comba Dão da União de Resistentes Antifascistas Portugueses

URAP2

 

Estava a URSS preparada para a guerra?

Soldado Bandeira URSS Reichstag Berlin 1945

Serguei Matvéievitch Chtemenko (1907-1976), membro do PCUS desde 1930, ano em que conclui a Escola Militar de Artilharia de Sebastopol.

Exerce funções no Estado-Maior General desde 1940, tornando-se chefe da Direcção de Operações em 1943.

Em Novembro desse ano acompanha Stáline à conferência de Teerão.

No Verão de 1944 coordena as acções das diferentes frentes.

Após a guerra torna-se chefe do Estado-Maior General, primeiro vice-ministro da Defesa da URSS (1950-1952) e candidato do CC (1952-1957).

Em 1968 é nomeado chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Unificadas dos Estados Signatários do Pacto de Varsóvia.

O texto é um extracto do livro O Estado-Maior General nos Anos da Guerra, em dois volumes, que teve duas edições (1968 e 1975), no qual Chtemenko reúne as suas memórias sobre aquele período.

 

Operação Vístula-Oder / Prússia Oriental-Curlândia-Cárpatos

Mapa Operação Vístula-Oder2.jpg

Mapa Operação Vístula-Oder1.jpg

 

Assim, escreveu Moskalenko:

«Nos anos da Grande Guerra Pátria, quando milhões de pessoas participavam nos combates com armamento e técnicas eficazes, o problema da concentração de forças tornou-se extraordinariamente difícil. Este princípio ganhou um novo conteúdo. O nosso alto comando aplicou-o frequentemente em operações na frente e conseguiu êxitos assinaláveis. Isto foi muito evidente na batalha de Stalingrado, onde o Exército Vermelho, com um número de forças equivalente, cercou os alemães e liquidou-os.

As nossas tropas praticaram, com êxito, a concentração de forças em quase todas as operações posteriores, sem que o alto comando fascista tenha uma única vez conseguido opor-se-lhe de uma maneira eficaz. Com o decorrer do tempo, o nosso alto comando, cada vez mais confiante, procurava enfraquecer algumas secções para concentrar tropas noutros pontos. Embora estivesse sempre presente o perigo de o adversário atacar em primeiro lugar na secção da frente enfraquecida, nunca foi capaz de o fazer, já que na maioria dos casos o nosso alto comando concentrou as tropas sabiamente, fazendo-o só no último momento, depois de ter enganado o adversário com manobras de diversão.

Os generais de Hitler, que sofreram derrota após derrota, não queriam admitir que os seus fracassos tinham origem na crescente arte do nosso comandante e na capacidade militar dos nossos soldados. Para se justificarem, os generais nazis referiam, entre outras razões, a superioridade de forças do Exército Vermelho, que na verdade tinha sido conseguida nas direcções principais através de uma sábia concentração de forças

 

Operação Vístula-Oder / Batalha das Ardenas (1945)

Mapa ofensiva Exérc_Verm 1-4-1945

No final de 1944, Berlim encontrava-se à mesma distância quer da frente soviética, quer da frente ocidental.

Como já foi referido no capítulo «O ano de 1943», Churchill queria sem falta chegar a Berlim «antes dos russos».

Era de grande importância política a conquista de Berlim. Não era, de forma nenhuma, só uma questão de prestígio.

(...)

Como já foi referido [Batalha das Ardenas: o papel do Exército Vermelho], tendo em atenção a situação difícil dos aliados ocidentais, a ofensiva foi antecipada cinco dias, sendo diferentes as datas das ofensivas das frentes.

A 1ª Frente Ucraniana iniciou a ofensiva a 12 de Janeiro, a 1ª e 2ª frentes Bielorrussas em 14 de Janeiro.

(...)

A ofensiva de Inverno do exército soviético, numa frente com 1200 quilómetros de comprimento entre o Mar Báltico e os Cárpatos, foi bem sucedida.

(...)

De acordo com os seus cálculos [de Ivan Stepanovitch Kóniev, marechal da União Soviética, comandante da 1ª Frente Ucraniana], durante os 23 dias de combate, a 1ª Frente Ucraniana derrotou 21 divisões de infantaria, cinco divisões de blindados, 27 brigadas autónomas de infantaria, nove brigadas de artilharia e brigadas lança-granadas, assim como inúmeras unidades especiais e batalhões autónomos. «Fizemos 43 mil prisioneiros, mais de 150 mil soldados e oficiais morreram. Nos despojos de guerra encontravam-se mais de cinco mil peças de artilharia e lança-granadas, 300 tanques, 200 aviões assim como uma grande quantidade de meios técnicos de combate e outro equipamento

 

Instrumento de reforço do Partido

2015-02-14 Viseu Avante 8

2015-02-14 Viseu Avante 72015-02-14 Viseu Avante 4

2015-02-14 Viseu Avante 92015-02-14 Viseu Avante 12

Clicar nas imagens para ampliar 

 

No distrito de Viseu, pode dizer-se que a campanha de difusão do Avante! começou mais cedo.

Em 2015, na Assembleia da Organização Regional do Partido, contava-se entre as decisões assumidas o aumento de 50 por cento no número de jornais vendidos no distrito e a criação de novos pontos de distribuição do Avante! em mais concelhos e freguesias.

Hoje, estes objectivos estão prestes a ser concretizados, confessou ao Avante! João Abreu, responsável pela organização partidária no distrito de Viseu e membro do Comité Central.

 

Nos últimos meses, o Avante! passou a chegar a concelhos e freguesia onde nunca antes chegara ou onde há muito não chegava: a Penalva do Castelo, a Carregal do Sal, a Canas de Senhorim, Nelas, Santiago de Besteiros e ainda na última semana passou a ser enviado para Moimenta da Beira. Na calha, adianta o responsável, pode estar a criação de novos pontos de distribuição da imprensa do Partido em Mangualde, Tondela, Cinfães e Armamar. A Viseu e Lamego há muito que o Avante! já chega, acrescentou João Abreu.

(...)

Mas é o papel que o Avante! desempenha na formação política, ideológica e cultural dos militantes do Partido e no fortalecimento da coesão e unidade internas que o membro do Comité Central mais realça, até tendo em conta a realidade da organização regional, onde 60 por cento dos militantes foram recrutados na última década. Este peso impressionante de «novos» militantes se por um lado foi decisivo para a renovação dos organismos e organizações do Partido no distrito de Viseu – e em alguns casos inclusivamente para o seu ressurgimento –, ele significa, por outro, a relativa impreparação política e ideológica de muitos militantes e quadros.

Como adiantou João Abreu, o aumento da difusão do Avante! integra-se num movimento de reforço da organização do PCP no distrito de Viseu, mas também de alargamento da sua influência entre os trabalhadores e as populações. Nos últimos meses, para não recuar mais, os militantes e organizações do Partido têm dedicado uma especial atenção aos problemas regionais e locais, sobre os quais tomam posição pública, apontam soluções e estimulam a organização e protesto populares. O prestígio do Partido é hoje considerável, valoriza o responsável, para quem há ainda muito a fazer para colmatar as debilidades ideológicas que ainda persistem em muitos militantes do Partido e o Avante! «é fundamental para isso», conclui.

 

Luís Veiga Leitão: Manhã

Luis Veiga Leitao3

 

Manhã

Bom dia. Diz-me um guarda.

Eu não ouço...apenas olho

das chaves o grande molho

parindo um riso na farda.

 

Vómito insuportável de ironia

Bom dia, porquê bom dia?

 

Olhe, senhor guarda

(no fundo a minha boca rugia)

aqui é noite, ninguém mora,

deite esse bom dia lá fora

porque lá fora é que é dia!

Luís Veiga Leitão

 

Livros no Aljube: apresentação de «Vidas na Clandestinidade», de Cristina Nogueira

Vidas na Clandestinidade

A URAP organiza em parceria com o Museu do Aljube uma iniciativa de apresentação do livro «Vidas na Clandestinidade», de Cristina Nogueira, com a presença da autora e com apresentação de Paula Godinho.

A sessão terá lugar no dia 11 de Novembro, às 18h, nas instalações do Museu.

 

Vidas na Clandestinidade (Cristina Nogueira)

«Procuramos neste livro caracterizar a clandestinidade comunista, enquanto contexto de vida e de luta, e descobrir as normas de conduta, regras, códigos éticos e morais, e até a linguagem particular que os clandestinos assumiam. Pretendemos assim equacionar a cultura própria que emana da clandestinidade comunista, caracterizando não tanto a organização partidária numa perspectiva macro-estrutural, mas lançando um olhar para o quotidiano da vida clandestina, usando como fonte privilegiada de informação as vozes daqueles que permaneceram clandestinos e que nos forneceram as suas narrativas biográficas.

A ideia de que é necessário dar a conhecer testemunhos das vítimas do fascismo, e que é fundamental para a construção da nossa identidade e da nossa memória colectiva esse conhecimento é o motivo primeiro que está na origem desta publicação. A ideia de que é importante legar para as gerações vindouras as memórias das vítimas do regime fascista e a sua versão dos factos, e que é necessário combater a ideia de que a ditadura foi inevitável, necessária ou até benéfica, construindo uma memória colectiva da resistência e da oposição, foi possivelmente a principal razão para que os ex-clandestinos aceitassem colaborar na investigação que realizámos

Cristina Nogueira

 

In Edições «Avante!»

 

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