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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Emmanuel N'Djoké Dibango [Manu Dibango] (12 de dezembro de 1933 / 24 de março de 2020)

Manú Dibango_Mindel Insite.jpg

 

Num dos dias desta Primavera de 2020 morreu Manu Dibango. Tinha 86 anos e não resistiu à infecção por coronavírus. O homem que foi aplaudido por multidões vibrantes foi sepultado em silêncio no Cemitério de Père-Lachaise de Paris. Sinal destes tempos de forçada solidão, no funeral de Manu compareceram apenas os seus familiares mais próximos. Ficará na companhia de Paul Éluard, Modigliani, Chopin, Isadora Duncan, Nadar, Maurice Thorez, e tantos outros.

«Desembarquei em França depois de três semanas no mar, em 1948» – diria em entrevista ao jornal L’Humanité. «Foi pouco depois do final da guerra e, no ar, sentia-se amor. Só mais tarde é que ressurgiram os velhos demónios do racismo. Vivi toda a vida com um pé em África e o outro pé na Europa. De um lado e do outro encontrei sempre quem me dissesse que eu não era dali. Não foi fácil encontrar o meu lugar».

Emmanuel N'Djoké Dibango nasceu em Douala (Camarões) a 12 de dezembro de 1933. Filho de pais protestantes - a mãe, de etnia Douala, era costureira e o pai, de etnia Yabassi, era funcionário público - frequentava com os progenitores um templo local a cujo coro viria a pertencer.

 

 

Todos os anos morrem mais de três mil portugueses da chamada gripe comum e de frio. Porquê?

RelatorioPNVGripe_2018-2019.jpg

«(...)

Todos os anos há a “época” das gripes. E para essas estamos relativamente avisados e muitos já estão preparados para as enfrentar. Todavia, todos os anos morrem milhares de portugueses em resultado da gripe. Para além desses, é incrível como ainda há tanta gente que, em cima da gripe, morre de frio porque não tem dinheiro para se aquecer. O Estado deveria subvencionar o aquecimento dessas pessoas.

Há uma entidade chamada Programa Nacional de Vigilância da Gripe, que depende do Ministério da Saúde, mas, ao que me parece, não atua preventivamente. Apenas informa reativamente com estudos sobre o que se passou.

Todos os anos morrem mais de três mil portugueses da chamada gripe comum e de frio. Na época de 2017/2018 morreram 3.700 portugueses e na época de 2018/2019 morreram 3.331. Um número brutal, pessoas de todas as idades que passam despercebidos da opinião pública. Há um programa de vacinação, mas nem sempre totalmente eficaz em resultado das variações genéticas dos vírus e do aparecimento de novos vírus, sabe-se lá de onde.

(...)»

Sublinhados meus

AQUI

 

Não é, não foi, nem será notícia: quase sete milhões de crianças morrem antes de atingirem os cinco anos de idade

AFRICA2.jpg

Quase sete milhões de crianças morrem antes de atingirem os cinco anos de idade.

As deficiências na nutrição são responsáveis por quase metade (45%) dessas mortes (3,1 milhões), bem como pelo atraso no crescimento (uma em cada quatro) e do baixo peso (um em cada seis, ou seja, aproximadamente 146 milhões).

Como consequência da má alimentação das mães, todos os anos nascem 17 milhões de crianças com peso inferior ao indicado para a sua altura.

66 milhões de crianças, nos países em desenvolvimento, assistem às aulas da escolaridade primária com fome. Só em África, estima-se que o número atinja os 23 milhões.

AQUI

Fome no Mundo_1.jpg

 

Uma criança em cada 4 segundos morre de fome, de doenças causadas pela fome e de doenças curáveis.

Por exemplo, mais de 140 mil pessoas no mundo morreram em decorrência do sarampo em 2018, de acordo com novas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Essas mortes ocorreram num momento em que os casos de sarampo aumentaram globalmente, com surtos devastadores em todas as regiões.

A maioria dos óbitos ocorreu entre menores de 5 anos. Bébés e crianças muito pequenas.

AQUI

 

Para Ler:

 

160 morreram a trabalhar

     Em 2007, morreram em Portugal 160 pessoas vítimas de acidentes de trabalho. Os dados foram divulgados pela Lusa no dia 14, segundo dados publicados pela Autoridade para as Condições de Trabalho. Metade das vítimas mortais trabalhava no sector da construção. De acordo com os dados da ACT, registaram-se 81 acidentes mortais no sector da construção, 30 na indústria transformadora, 22 no comércio e serviços, 14 na agricultura, 4 nos transportes e armazenagem e 1 na administração pública ou regional. Verificaram-se oito mortes na categoria «outros sectores». Estes números revelam um agravamento face ao ano anterior, em que morreram 157 pessoas a trabalhar. Entre as principais causas dos acidentes de trabalho verificadas em 2007, 63 foram provocadas por quedas, 22 por choque com objectos e 16 por esmagamento. Por distrito, o Porto lidera com 31 acidentes mortais, seguido de Lisboa, com 20, e Aveiro, com 16. Entre os trabalhadores que morreram, 5 eram brasileiros, 2 angolanos e 2 ucranianos.
                     

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