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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Os EUA bombardearam o cessar-fogo na Síria

azaz_syria 2016

 

Há dois dias [17 de Setembro], aviões norte-americanos mataram pelo menos 62 soldados sírios. Saíram, depois da reunião à porta fechada do Conselho de Segurança da ONU convocado pela Rússia para esclarecer esta questão, e optaram por lamentar junto aos jornalistas o sucedido e para afirmar que «seja qual for o resultado da investigação sobre este caso (!!), a aviação não o fez intencionalmente.» Esperar-se-iam desculpas à Síria e aos familiares dos soldados mortos. Isso não aconteceu. Terroristas do Estado Islâmico progrediram para o território ocupado pelos soldados sírios mortos.

A opinião pública não perdoará aos EUA novo malogro do plano de cessar-fogo para a Síria, como aconteceu ao de Fevereiro.

Os estrategas do Pentágono decidiram há vinte anos a destruição da democracia e desenvolvimento de muitos países, começando, na fase das “revoluções coloridas” desta década, pela Líbia e pela Síria, esta em 2011. Há razões políticas e energéticas nestes planos maquiavélicos: retirar aliados à Rússia, acabar com o não-alinhamento e obter a exploração do petróleo desses países, impedindo a Rússia de ser fornecedora de petróleo e gás à Europa.

A liquidação das condições de vida dos sírios, a destruição das suas cidades, a falta de condições de habitabilidade, de acesso a alimentação e água durante cinco anos consecutivos, originou o desespero, mais e duas centenas de milhares de mortos, centenas de milhares de refugiados.

 

Syrians_Iraq_refugees_at_Lesvos_2015-10-30

 

Para Ler:

«Os dados divulgados na terça-feira pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) puseram a nu que o drama das centenas de milhares de migrantes e refugiados que, anualmente, procuram a Europa continua.

Nos primeiros nove meses do ano, atravessaram o Mediterrâneo 300 mil pessoas, metade das quais provenientes de apenas três países: Síria (28%), Afeganistão (14%) e Iraque (9%). Em 2010, antes do início da agressão à Síria, existiam 28 mil refugiados sírios em todo o mundo, número que chegou a perto de 4 milhões em 2014, a que se somavam outros 7,5 milhões de deslocados internos.»

 

Publicado neste blog:

A CIA contra a URSS

cia-lobby-seal

 

Qualquer tentativa de analisar os serviços secretos ocidentais tem pela frente grandes dificuldades. O investigador escritor tem de atravessar um labirinto, deparando-se muitas vezes com um beco sem saída, outras descobre literalmente uma cova de lobo. As dificuldades são tanto de carácter conceptual, como ligadas à recolha e selecção dos factos. Apesar de o nosso objecto ter inquestionavelmente uma existência autónoma, e por vezes forças motrizes próprias, o trabalho dos serviços secretos, em última análise, não é mais do que a continuação das políticas dos respectivos governos por outros meios. Em muitos casos, no entanto, esse trabalho é de tal índole que é renegado oficialmente pelos próprios governos com aparente credibilidade. Só esta circunstância, já sem falar do natural secretismo, faz escassear os factos, os quais, como é sabido, são o oxigénio do investigador. Levados ao sufoco, respiram com dificuldade uma atmosfera envenenada, uma vez que em nenhuma outra esfera da acção do Estado no Ocidente se recorre tanto à desinformação.

Mas é uma necessidade premente penetrar nesta esfera. É absolutamente impossível compreender o mundo actual sem se ter em conta o trabalho dos serviços secretos, neste caso da CIA dos EUA, o qual afecta toda a humanidade. Isto não é de longe um exagero.

 

Sede CIA_Langley_Virginia

 

O sonho de Paz de Obama...

Tropas_americanas

O sonho de Paz de Obama: 761 bases militares e 135 países com forças especiais dos EUA

 

As tropas de élite do Pentágono foram enviadas para quase 70% dos países do mundo em 2015, segundo um relatório.

«Os soldados norte-americanos de operações especiais estão a realizar missões todos os dias em 90 países», publicou Tom Dispatch citando Ken McGraw, porta-voz do Comando de Operações Especiais (SOCOMsegundo a sigla em inglês) do Exército dos Estados Unidos da América.

 

5 esquadra_Julho_2008.jpg

 

Snowden, Obama e o IV Reich Americano

citizenfour2

 

O documentário de Laura Poitras «Citizenfour», premiado com um Óscar, não tem tido a atenção que merece por parte do público no nosso país.

O seu título é o nome de código de Edward Snowden, o ex agente da CIA que revelou ao mundo a existência e o funcionamento do monstruoso sistema de espionagem criado pela NSA, cujos tentáculos cobrem o mundo.

Peça fundamental da estratégia imperialista de dominação planetária, o desmascaramento desta ameaça é uma tarefa de defesa da humanidade.

 

Espionagem de luxo nos EUA

NSA_A_headquarters_Fort_Meade_Maryland

  • Os vários serviços de informações dos EUA gastaram cerca de 68 mil milhões de dólares (54 mil milhões de euros) durante o ano orçamental de 2014, terminado em Setembro.
  • Segundo as autoridades federais revelaram dia 30, o programa nacional de informações, incluindo a CIA, custou 50,5 mil milhões de dólares e o programa militar de informações 17,4 mil milhões.

 

Viva o luxo! Para estes não há austeridade...

 

A luta contra a agressão tem de continuar

-

(...)

Mas a força da opinião pública e da acção de massas é determinante. E como na guerra a verdade é a primeira a morrer, soterrada por poderosas campanhas mediáticas, é preciso não esquecer – sejam quais forem as voltas e reviravoltas do processo visando desarmar, diabolizar e derrubar o regime sírio – algumas verdades elementares.

1.ª – O objectivo do imperialismo é o controle da região, das suas riquezas em petróleo e gás natural e respectivas vias de transporte.

2.ª – Para isso é necessário desestabilizar e recolonizar os países que façam frente ao imperialismo. A Turquia, que dominou a Síria durante séculos, alimenta projectos expansionistas e está na primeira linha da agressão . E a vergonhosa aliança do governo de Hollande com os EUA não é separável do facto de a França, que tomou o lugar do Império Otomano depois da Primeira Guerra Mundial, ter acabado derrotada por poderosos levantamentos populares que, em 1946, fizeram da Síria o primeiro país árabe independente.

3.ª – De Israel e da sua criminosa política sionista pouco se tem falado. Trata-se, porém, da ponta de lança do imperialismo no Médio Oriente. Israel é um país armado até aos dentes, o único da região que detém a arma atómica e ameaça utilizá-la, não ractificou a Convenção sobre armas químicas, ameaça permanentemente o Líbano, a Síria e o Irão, ocupa ilegalmente a terra da Palestina e inferniza diáriamente a vida do povo palestiniano.

4.ª – Quem ameaça quem? A principal ameaça vem de Israel e dos lacaios do imperialismo como a Arábia Saudita (cujos massacres no Barhein e no Iémen continuam silenciados) e o Qatar. No que respeita à Síria, não deve esquecer-se que uma parte do seu território, os montes Golã, estão há longos anos sob ocupação de Israel e que bombas israelitas foram lançadas por várias vezes sobre alvos em território sírio, como ainda há pouco sucedeu ao aeroporto de Damasco.

5.ª – O «combate ao terrorismo» é cortina de fumo cada vez mais esfarrapada. Na Síria, o imperialismo está a trabalhar abertamente com «jihadistas» e bandos ligados à Al-Qaeda, o que só pode surpreender quem tenha esquecido que este foi um monstro criado pela CIA para as operações anticomunistas dos EUA.

6.ª – A estratégia de tensão e de guerra é indispensável ao complexo militar-industrial e ao comércio de armamento, esse terrível tumor maligno gerado pelo próprio desenvolvimento do capitalismo.

(...)

-

Memorando de veteranos dos serviços de informações para Obama acerca da Síria

-

Veteranos profissionais dos serviços de informações dos EUA, da CIA e militares, enviaram um memorando a Obama sobre a Síria. Eis alguns trechos:

«Lamentamos informar-vos que alguns de nossos colegas dizem-nos, categoricamente que contrariamente às afirmações da vossa administração, as informações mais fiáveis, mostram que Bachar-al-Assad não foi responsável pelo incidente químico que matou e feriu civis sírios em 21 de agosto, e que os serviços de informações britânicos também o sabem.»

O «memorando» refere também que após o discurso de Colin Powell em 2003 na ONU, os veteranos tinham informado G.W.Bush, da natureza fraudulenta da informação.

«Escolhemos dar ao presidente Bush o benefício da dúvida, pensando que tinha sido induzido em erro ou, pelo menos, mal aconselhado». «A natureza fraudulenta do discurso de Powell era uma evidência (…) exortámos vivamente o vosso predecessor a alargar o debate para além do circulo de conselheiros claramente voltados para uma guerra para a qual não víamos nenhuma razão imperiosa (…) oferecemos-vos o mesmo conselho hoje

«As nossas fontes (…) insistem que o incidente não resultou de um ataque levado a cabo pelo exército sírio empregando armas químicas do seu arsenal. É este o facto mais saliente segundo agentes da CIA trabalhando na questão síria. Eles dizem-nos que o diretor da CIA John Brennan está a cometer uma fraude do tipo que precedeu a guerra no Iraque, sobre os membros do Congresso, os medias, o público, e mesmo sobre vós.»

«Há um grande número de provas provenientes de numerosas fontes no Médio Oriente – principalmente ligadas à oposição síria e seus partidários – oferecendo uma forte prova circunstancial que o incidente químico de 21 de agosto foi uma provocação planeada antecipadamente pela oposição síria e seus apoios turcos e sauditas.O objetivo era criar um género de incidente que fizesse os EUA entrarem na guerra

«memorando» refere relatos sobre caixas contendo agentes químicos introduzidos nos arredores de Damasco onde foram abertas, não existindo nenhuma prova fiável que qualquer unidade especializada em armas químicas do exército sírio tenha operado na região ou que tenha sido disparado um míssil portador dessas armas. 

É ainda relatado que se realizaram reuniões em que os comandantes da oposição informaram de «uma escalada iminente nos combates graças a um incidente que mudaria a guerra e que por sua vez levaria a bombardeamentos americanos na Síria que começariam dentro de alguns dias». Neste sentido foi feita ampla distribuição de armas sendo ordenado aos chefes militares para rapidamente explorarem os bombardeamentos americanos, marchar sobre Damasco e derrubar o governo.

Assinam a carta 11 membros em representação do «Steering Group, Veteran Intelligence Professionals for Sanity»

Texto completo em inglês: em Consortiumnews
Em francês: em Le Grand Soir

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Esta carta – e o seu silenciamento – mostra a que ponto a «desinformação social» dominada pela oligarquia, desceu quanto a critérios jornalísticos...

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Publicado neste blog:

Recordando «A VERDADE DA MENTIRA»

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Recordando o que escrevi no jornal "Público" - Edição de 5 de Abril de 2008:

 

«Há cinco anos Mia Couto escreveu nas páginas deste jornal uma Carta Aberta onde enumerava um conjunto de conflitos em que os EUA se tinham envolvido. Em todos e cada um deles (desde a guerra com a Espanha em 1902, aos bombardeamentos da Jugoslávia em 1999 [e pudemos acrescentar Iraque, Afeganistão, Líbia]) as sucessivas administrações americanas mentiram. Quer à opinião pública mundial, quer ao seu próprio povo. Porque haveria de ser diferente em relação ao Iraque [e à Síria]?

Para quem tenha dúvidas aconselho a visita a dois esclarecedores sites, que têm que ver com os documentos oficiais desclassificados, mais exactamente com o Freedom of Information Act (FOIA) https://nsarchive.gwu.edu/.

(...)

Lembremos que em dado momento, Colin Powell foi à ONU mostrar provas da existência das temíveis armas de destruição maciça. Provas que, em parte, lhe haviam sido fornecidas por Blair e que fizeram pular de entusiasmo Aznar, Barroso & Cia. As ditas provas, classificadas então pela comunicação social dominante como «irrefutáveis», «incontestáveis», «esclarecedoras» e «concludentes», cedo vieram a revelar-se uma mentira. Powell levou à ONU pedaços de um artigo publicado num qualquer jornal e de uma tese de doutoramento apresentada por um jovem, uma década antes, em Cambridge.

Lembremos que Paul Wolfowitz, secretário adjunto da Defesa dos EUA, revelou que, afinal, os tais argumentos eram falsos e foram utilizados somente por «razões burocráticas». Ou seja, explicou ele, considerando o Governo dos EUA que a existência de armas de destruição maciça no Iraque era «o único argumento capaz de pôr toda a gente de acordo, em relação à necessidade da guerra,» resolveu mentir a toda a gente.

Lembremos que recentemente duas organizações que analisam os média contaram 935 afirmações falsas proferidas pela administração Bush entre 11 de Setembro de 2001 e 19 de Março de 2003, que abriram o caminho para a invasão do Iraque. O Center for Public Integrity (Centro para a Integridade Pública), em colaboração com o Fund for Independence in Journalism (Fundo para a Independência no Jornalismo), contou 259 mentiras proferidas pelo próprio Bush, incluindo 231 afirmações que sustentavam que o Iraque tinha armas de destruição maciça e 28 segundo as quais Saddam Hussein tinha ligações à Al-Qaeda. O então Secretário de Estado Colin Powell, a única figura da administração que foi publicamente humilhado por mentir, situou-se num segundo lugar próximo, com 254.
(...)»

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É caso para dizer: onde é que já vi isto?...

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Os Estados Unidos vão bombardear a Síria?

««Decidi que os EUA devem atuar militarmente na Síria» - informou Barack Obama no sábado. «Sei - acrescentou - que posso fazê-lo sem a autorização do Congresso, mas seremos mais eficazes se pedirmos a sua aprovação».

O Congresso está de férias, mas o Presidente esclareceu que já conversou com os líderes democratas e republicanos das duas Camaras.

A humanidade aguarda, portanto, com angústia, que a máquina de guerra estadunidense lance os primeiros misseis contra a terra milenar da Síria, dando inicio a mais um monstruoso crime do imperialismo.

O ato de barbárie repetirá noutras circunstâncias, e com outro estilo, aqueles que atingiram o Afeganistão, o Iraque e a Líbia.»

-

«Nós, Partidos Comunistas e Operários expressamos a nossa solidariedade ao povo sírio e condenamos o ataque militar contra a Síria que está a ser preparado pelo imperialistas doas EUA, da NATO e da UE, juntamente com os seus aliados, para a promoção dos seus interesses na região.

Rejeitamos os pretextos imperialistas que, como se demonstrou, também foram utilizados na guerra contra o Iraque e nas demais guerras imperialistas contra a Jugoslávia, o Afeganistão e a Líbia.

Apelamos à classe operária, aos povos de todo mundo a que combatam e condenem a nova guerra imperialista, e exijam que os governos dos seus países não se envolvam nem apoiem o criminoso ataque militar.»

«É urgente travar o inaceitável derramamento de sangue na Síria. Mas este objectivo exige a cessação imediata das ingerências e apoios externos à militarização do conflito e o início dum processo negocial sem condições prévias, envolvendo todas as partes sírias, e sob os auspícios da ONU - como a prometida, mas nunca concretizada, Conferência de Genebra

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