Vladimir Ilitch Oulianov (Lénine) 22 de Abril de 1870 / 21 de Janeiro de 1924
150 anos do nascimento de Lénine
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Sim, fomos, somos e seremos comunistas, seguindo na esteira de Lénine!»
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Sim, fomos, somos e seremos comunistas, seguindo na esteira de Lénine!»
A Biblioteca Municipal de Penalva do Castelo acolhe, entre os dias de 23 de Outubro a 04 de Novembro, a exposição comemorativa do “Centenário da Revolução de Outubro (1917-2017)", uma iniciativa promovida pela Comissão Concelhia do Partido Comunista Português.
Constituída por 15 painéis informativos, a exposição pretende evocar o centenário da Revolução de Outubro, ocorrida no dia 07 de novembro de 1917, (25 de outubro no calendário juliano, então em vigor), e dar a conhecer a tomada do poder na Rússia pelos bolcheviques e a instauração do primeiro Estado socialista da História.
A exposição pode ser visitada durante o horário de funcionamento da Biblioteca Municipal de Penalva do Castelo.
Se é verdade que Cuba e os EUA prosseguem um processo de normalização das suas relações, e se é verdade que houve medidas de «conta-gotas» que aparentam ir no sentido positivo (mas que no fundo respondem mais aos interesses norte-americanos e à sua não abandonada intenção de ingerência nos assuntos internos de Cuba), não menos verdade é que a estrutura do bloqueio se mantém intacta.
Mantém-se a proibição do comércio entre os EUA e Cuba;
o carácter extraterritorial do bloqueio;
o impedimento de bancos de países terceiros trabalharem com o Estado cubano (facto que fez com que só no ano passado os EUA tivessem cobrado «multas» no valor de 14 mil milhões de dólares a bancos europeus e asiáticos)
e a proibição do uso do dólar nas transacções internacionais cubanas.
O bloqueio a Cuba é o principal obstáculo ao processo de normalização de relações entre os dois estados, assim como o são:
a necessária reparação ao povo de Cuba pelos danos causados por mais de meio século de bloqueio;
a devolução de Guantánamo a Cuba;
e o fim das acções de ingerência e conspiração que se mantêm.
«A Assembleia da República aprovou, por unanimidade, um voto proposto pelo PCP e subscrito por todos os grupos parlamentares, no qual se pronuncia «favoravelmente à cessação do bloqueio dos Estados Unidos a Cuba», exortando em paralelo o Governo a «defender na Assembleia Geral das Nações Unidas a necessidade de pôr fim a essa situação injustificada».»
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Política criminosa
O governo cubano estima que ao longo de 56 anos os prejuízos directos provocados pelo bloqueio ascendam a 753 mil milhões de dólares. No sector da Saúde, as perdas calculam-se por cima dos 104 mil milhões de dólares, contando, entre outras aberrações do bloqueio, restrições à importação de medicamentos, componentes e equipamentos para o tratamento de doenças graves e muito graves ou crónicas.
Na alimentação, o executivo de Havana gasta todos os anos mil milhões de dólares a subsidiar géneros como arroz, café, carne, leguminosas, ovos, açúcar, pão e outros que todos os cubanos recebem mensalmente por um valor inferior a três dólares. As crianças têm garantido leite em pó e iogurte de soja, e os enfermos têm assegurado o acesso a um cabaz de dieta.
Na Educação, o Estado cubano é obrigado a adquiri material em ou através de países terceiros, o que eleva substancialmente os custos. O mesmo se passa em matéria de intercâmbio e performance cultural e desportiva.
Cuba avança
Cerca de 70 por cento do total da população cubana nasceu já sob o bloqueio impostos pelos EUA. As dificuldades e prejuízos, mesmo que mensuráveis em muitos aspectos, penetram em todas as dimensões da vida de milhões de pessoas ao longo de gerações. Não obstante, e em resultado da opção em construir o socialismo nas [mais duras] condições próprias, Cuba apresenta resultados assinaláveis em diversos domínios. É o 44.º país do Índice de Desenvolvimento Humano e o investimento social representa em média 36 por cento do PIB, cuja taxa de crescimento ronda os 1,3 por cento. A produtividade do trabalho é superior a 74 por cento e a taxa de desemprego de 3,2.
A esperança de vida dos cubanos é de 79 anos (cinco anos mais do que a média no continente americano, incluindo EUA e Canadá, portanto), a taxa de cobertura da rede de saneamento básico e de abastecimento de água potável no campo é de 87 por cento e a mortalidade infantil é das mais baixas do mundo: 4,2 por cada mil.
Por outro lado, 98 por cento das crianças cubanas estão na escola e a taxa de alfabetização entre a população jovem é de 100 por cento.
Quanto aos Objectivos do Milénio das Nações Unidas, Cuba já cumpriu a erradicação da pobreza e da fome extremas, o ensino primário universal, a igualdade de género e a ascensão da mulher a cargos de decisão e destaque, a redução da mortalidade infantil em crianças com menos de cinco anos, estando muito perto de alcançar as metas estabelecidas quanto à melhoria da saúde materna e ao combate a doenças como o VIH/SIDA ou o paludismo.
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«Não há uma família cubana que não sofra com os efeitos do bloqueio» que os EUA mantêm apesar do restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, denuncia o governo cubano.
«O bloqueio persiste, prejudica o povo. Carências, dificuldades, privação – isso faz parte da vida quotidiana dos cubanos», sintetizou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba em conferência de imprensa realizada a 10 de Setembro. Entre Abril de 2015 e Março de 2016 (quando o presidente norte-americano efectuou uma histórica visita ao país), os prejuízos da política «imoral e desumana» ultrapassam os 4,68 mil milhões de dólares, revelou na ocasião Bruno Rodríguez.
No total, em quase 60 anos de bloqueio, a perda acumulada por Cuba e pelo seu povo ascende a 126 mil milhões de dólares a preços correntes, aduziu o responsável pelas relações externas da ilha socialista que, no final do próximo mês de Outubro, voltará a apresentar à Assembleia Geral das Nações Unidas uma resolução pelo fim do bloqueio unilateral imposto pelos EUA.
Cuba apresenta na ONU a referida resolução desde 1992, obtendo consecutivas e crescentes manifestações de apoio por parte das nações com assento no hemiciclo. No ano passado, a votação favorável do texto foi esmagadora, tendo o mesmo recebido somente os votos contra dos EUA e de Israel.
(sublinhados meus)
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Segue-se o texto dessa entrevista.
A grande revolução socialista de Outubro de 1917, na Rússia, foi um dos mais marcantes acontecimentos do século XX e de toda a história da Humanidade: pela primeira vez, uma revolução não se propôs substituir uma forma de exploração por outra, mais avançada, mas sim abolir toda a exploração e opressão e a construir uma sociedade sem classes – a «Terra sem Amos» de que fala A Internacional. Cercado e atacado desde o primeiro dia, confrontando-se com tarefas inéditas e gigantescas, o primeiro Estado socialista concretizou feitos notáveis e impulsionou a luta dos trabalhadores e dos povos, mudando por completo a face do planeta. A Revolução de Outubro permanece nos nossos dias como a principal referência para quem luta pela soberania, a democracia e o socialismo.
«Passam 98 Anos sobre a Revolução Socialista de Outubro, o maior acontecimento revolucionário do Século XX. A dois anos de comemorarmos o centenário desse extraordinário acontecimento é tempo de realçar o impressionante impacto que a Revolução Socialista teve para o povo russo, para os povos daquela que viria a ser a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e dos países socialistas no Leste europeu, e para os trabalhadores e povos de todo o Mundo. A Revolução de Outubro foi a transformação em força material, em acontecimento concreto, em ruptura revolucionária e em progressos extraordinários, da teoria revolucionária de Marx e Lénine. Mas não só. Ela possibilitou um enriquecimento extraordinário do marxismo, como aliás a obra de Lénine o comprova e ele próprio sublinha quando afirma que não existe teoria revolucionária sem prática revolucionária.»
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Cumpre-se amanhã [hoje], 7 de Novembro, o 97.º aniversário da Revolução Socialista de Outubro. Acontecimento maior do século XX e da história da Humanidade, o «assalto do céu» pelos bolcheviques, liderados por Lénine, colocou pela primeira vez e de forma consistente o proletariado no poder e iniciou a construção de uma sociedade nova, sem exploradores nem explorados, a sociedade socialista. O significado histórico da Revolução de Outubro, as conquistas inéditas que alcançou e o impacto que teve na vida dos povos são inapagáveis, independentemente das pesadas derrotas sofridas no final do século passado, cujas consequências os trabalhadores e os povos sentem, hoje, de forma particularmente dramática. As futuras revoluções terão a sua marca.
Viva o 7 de Novembro de 1917, data que marca uma viragem irreversível na História da Humanidade!
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