Assalto à soberania popular e à independência nacional
Era conhecido que o poder político estava submetido ao poder económico, que a acção de sucessivos governos, responsáveis políticos, do actual Presidente da República era de comprometimento dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País ao serviço dos grupos económicos e financeiros.
Era conhecido que os responsáveis políticos portugueses abdicam da soberania e da independência nacional. No entanto, o processo do Orçamento do Estado revela com evidência a profundidade e arrogância do assalto à soberania popular e à independência nacional. Os principais banqueiros assumiram-se como comissão de promoção da aprovação do Orçamento, Durão Barroso e demais comissários da União Europeia declararam-se no mesmo sentido e, como não podia deixar de ser, o embaixador dos EUA em Portugal fez também o seu pronunciamento para a aprovação do Orçamento. É o Orçamento deles, dos banqueiros, e um brutal instrumento de injustiça social e do afundamento do País.
Há, assim, uma consonância não só entre o PS e o PSD, mas também com os grupos económicos, a banca, o Fundo Monetário Internacional, a União Europeia, o Banco Central Europeu... Ou seja, entre todos os responsáveis pela crise. Eles estão de acordo com as linhas deste Orçamento – que são a continuação agravada das receitas que conduziram ao afundamento do País. Vêm propor as mesmas receitas que levaram a esta situação como se fossem solução para os problemas...
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