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Portugal é hoje um país amputado e debilitado no seu aparelho produtivo e na sua produção nacional, com as suas indústrias básicas e estratégicas, a agricultura e as pescas sacrificadas aos interesses da União Europeia. A desindustrialização e abandono das actividades produtivas conduziram à dependência e a um brutal défice externo do País. A soberania alimentar, elemento integrante do conceito de segurança nacional, está posta em causa. Portugal é hoje um país a divergir da média europeia, com profundas assimetrias regionais, com um interior cada vez mais abandonado.
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A questão que se coloca, 25 anos depois da adesão à CEE, é esta: ou prossegue e se aprofunda uma integração europeia que afronta a Constituição da República Portuguesa, agride a soberania nacional e põe em causa os interesses dos trabalhadores e do País; ou se, pelo contrário, se corta com uma política de subserviência e se afirma um Portugal independente, num projecto de cooperação entre Estados soberanos e iguais, que promova a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e o progresso do País.
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publicado às 00:06