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Uma ingenuidade que encontra a sua explicação na falta de reflexão sobre o fenómeno concreto que é a internet e o facebook, no descurar da diferença entre o universo teórico de receptores de uma determinada mensagem e o universo real dos que a recebem, da importância dos factores de credebilização da informação recebida, e do esquecimento das diversas redes reais existentes nas sociedades.
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O facebook, meio real de comunicação e circulação de informação, é neste processo fetichizado, para esconder a mecânica real do processo – seja esta mecânica real a acção organizada de serviços secretos, como aconteceu nas revoluções coloridas organizadas pela CIA, seja esta mecânica real a intencional promoção de um programa político inconsequente por forças que sabem o protesto inevitável mas temem a acção organizada e transformadora das massas.
Mas não menos reaccionário é negar a existência do facebook. Existe, é uma realidade material e contraditória, onde a luta também se trava. (...)
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publicado às 00:01