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Ter a consciência de que sair à rua, dando expressão de massas à nossa indignação e ao nosso direito de viver com dignidade e decidir do nosso próprio destino, conferindo à nossa própria acção individual o carácter colectivo de um grito e de uma acção organizada, demonstrando onde está a verdadeira força que pode transformar o mundo, é, nos dias que vivemos, de vital importância para cada um de nós, para todo o nosso povo e para a Humanidade. É esta a importância real e central daquilo que se vai passar no sábado.
O sistema capitalista está mergulhado numa profundíssima crise da qual não está a conseguir sair nos marcos dos seus dogmas políticos, ideológicos e económicos. Estamos perante uma crise que na sua mais profunda essência não é aquela que aparece nos jornais – uma «mera» crise financeira e económica. Não! Estamos a viver uma situação histórica de rápido e abrupto aprofundamento da crise estrutural do sistema capitalista que escancara a sua principal contradição e que traz para a luz do dia a evidência dos seus limites históricos, a sua natureza exploradora, opressora e criminosa, assim como as contradições entre os seus principais agentes e defensores.
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publicado às 12:09