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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Um episódio ridículo que deve ser levado muito a sério

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Ao que isto chegou! Pedro Passos Coelho não gosta que Jerónimo de Sousa utilize a palavra «roubo». Nem a palavra «agressão». Nem a palavra «mentira». Nem ... (o melhor é ficarmos por aqui...).

São, diz ele, palavras que não devem ser utilizadas no debate parlamentar.

É caso para dizer que se Eça de Queirós e Ramalho Ortigão fossem vivos passariam a constar do Index censório do nosso primeiro-ministro!!! Para não falar de outros vultos maiores da nossa literatura, ou das lides parlamentares, de finais do século XIX princípios do século XX. Isto para não recuarmos mais no tempo.

Este episódio caricato na forma revela, no seu conteúdo, os tiques autoritários e censórios dos executantes conselheiros de administração de e ao serviço dos interesses dos grupos económicos e financeiros seus mandantes.

Cuidado que eles andam por aí!

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