Defender o povo sírio
A passagem de um ano sobre as primeiras manifestações na Síria contra o governo do presidente Bashar Al-Assad está a ser marcada por desenvolvimentos, factos e denúncias que dizem muito do que está realmente em causa naquilo a que erradamente se chama de «revolução síria».
Segundo relatos de vários meios de informação alternativos, chegaram nas recentes semanas a Amman (capital da Jordânia) cerca de 600 a 1000 membros pertencentes ao «Grupo Combatente Islâmico na Líbia» (a organização terrorista que se aliou à NATO na guerra da Líbia), sendo provável que na passada sexta-feira se tenham deslocado para a zona de fronteira com a Síria. Várias fontes indicam que nos últimos dias grandes quantidades de armamento estarão a ser enviadas a partir da Arábia Saudita para a Jordânia para armar esta «frente» do «exército livre sírio». Simultaneamente, e noutro ponto do «cerco» à Síria, chegam as notícias do envolvimento do exército turco no transporte de cerca de 2000 «combatentes» para um «campo de refugiados» na província de Hatay, uma zona de fronteira entre a Turquia e a Síria com acesso por mar a partir do Mediterrâneo. No seu conjunto estas movimentações elevam para cerca de 3000 a 4000 os elementos que constituem o chamado «exército livre sírio», um «exército» financiado directamente pelo Qatar e pela Arábia Saudita, apoiado pelo governo turco e que, segundo os próprios, terá recebido armamento e sistemas de defesa aérea dos EUA e da França. Ou seja, uma força de agressão contra o povo sírio criada, treinada e financiada pelo imperialismo e seus aliados na região e constituída por mercenários, personagens e organizações terroristas.
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Terrorismo vitima civis (Avante!, Edição N.º 1999, 22-03-2012)
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