Como se constrói uma mentira
Tiago Barbosa Ribeiro não tem emenda. Mais uma vez confunde forma com conteúdo. E exagera nos adjectivos. Avaliei duma forma positiva a libertação dos reféns e daí o «boneco» do SAPO que escolhi para ilustrar este post. Aliás em coerência com esta minha posição que o Tiago escamoteia, mas conhece perfeitamente: «Para terminar informo com todo o prazer alguns bloguers mais cínicos e mais cépticos que eu, António Nogueira de Matos Vilarigues defendo, obviamente, a libertação de Ingrid Bettancourt e todos os outros raptados pelas FARC. Mas também dos presos políticos às ordens do Governo.»
Mas nada do seu conteúdo o pode levar a afirmar levianamente, como o faz, que estou «esfusiante» ou em «júblilo». Pelo contrário.
No meu post estabelecem-se uma série de ligações que pretendem mostrar no campo dos direitos humanos uma realidade multifacetada da Colômbia. Violenta e mortal. Como poderia estar em «júbilo» ou «esfusiante» com a morte, a opressão e a tortura?
Significativamente Tiago Barbosa Ribeiro, ao contrário do autor deste blog, esteve praticamente calado desde Agosto/Setembro de 2007 até ontem. Nada disse sobre isto. Porquê? Ficou engasgado? Custa-lhe reconhecer os erros e dar o braço a torcer?
E muito menos sobre isto. Porquê? A opressão, a intimidação, a tortura e a morte de homens, mulheres e crianças, velhos e novos, camponeses e sindicalistas, não o impressionam? Não lhe merecem ao menos uma palavra de solidariedade? O seu fanatismo ideológico é tão profundo? E a sua ausência de sentimentos também?
Nem mesmo o facto de no post sobre o qual tão presurosamente se pronunciou haver 15 (quinze!!!) ligações para factos comprovados de violação sistemática dos direitos humanos na Colômbia o comoveu. Como não o tinha sensibilizado esta notícia do «Diário de Notícias».
Estamos conversados sobre o que de facto pensa o Tiago. E sobre os seus escrúpulos também.