Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

A Fusão BPI BCP

            A proposta de fusão amigável, com integração do BCP no BPI, feita pela Administração deste último Banco, justifica da parte do PCP os seguintes comentários:

  

. O BCP e o BPI tinham no final de 2006, conjuntamente, um total de Activos superior a 114 mil milhões de euros, cerca de 4,5 milhões de clientes, mais de 84 mil milhões de crédito concedido, uma quota de mercado de 34,9% e empregavam mais de 17.000 trabalhadores em Portugal. Na estrutura accionista destes dois bancos a participação de capital estrangeiro ultrapassa os 37% no BCP e os 67,5% no BPI.

. A concretizar-se a fusão, estamos perante mais uma operação de concentração de capitais da qual resultaria o maior Banco em actividade no nosso País, relegando o Banco Público para uma posição secundária, com todas as consequências que daí resultarão para o sistema financeiro português, para a economia nacional já fortemente financeirizada, para as famílias portuguesas e para os trabalhadores dos dois bancos, nomeadamente com a redução de postos de trabalho.

. Recorde-se que as famílias portuguesas, vítimas de uma política de substituição de salários dignos pelo crédito fácil, são já hoje as mais endividadas no quadro da União Europeia, com um nível de endividamento de 124% do seu rendimento disponível. O mesmo acontecendo com as empresas não financeiras com uma taxa de endividamento de 100% do PIB. Tal negócio irá afectar negativamente uns e outros, porque certamente o banco resultante da fusão, com uma maior capacidade para impor condições mais gravosas na concessão de empréstimos, seja através das subidas das taxas de juro ou das comissões bancárias, irá asfixiar ainda mais as famílias e as empresas.

. O facto de estarmos perante uma proposta que envolve dois Bancos cuja estrutura accionista é globalmente dominada pelo capital estrangeiro, caso venha a concretizar-se a fusão, terá como consequência o aumento da transferência de mais valias geradas no sector para o estrangeiro e colocará, principalmente, o nosso sistema financeiro sob o domínio de grupos financeiros estrangeiros, com predominância para grupos espanhóis, os quais são já detentores do terceiro maior Banco privado com actividade em Portugal, o Santander Totta.

. Perante este cenário o Governo português não se pode limitar a esperar para ver o que decidem os accionistas dos dois bancos, já que segundo o Ministro das Finanças «trata-se de duas empresas privadas». Esta é uma decisão grave para o país, pelo que se exige da parte do Governo determinação na utilização de todos os mecanismos legais ao seu dispor para impedir a sua concretização, incluindo a possibilidade de encontrar soluções que assegurem que o sector público financeiro continue a ser dominante. 

(sublinhados meus)

  

In www.pcp.pt

   

Bandidos de colarinho branco mais despreocupados...

    O Diário de Notícias de 22 de Outubro revelava: «PJ perde num ano 84 inspectores». E, mais adiante, esclarece que «o decréscimo de investigadores verifica-se em todo o País, sobretudo na área do combate ao crime económico e de combate ao banditismo». O Governo, preocupado com o «emagrecimento do Estado», deixa mais despreocupados os bandidos, sobretudo aqueles que usam colarinho branco...

            

Portugal em Números - Micro e Pequenas Empresas

    «A estrutura empresarial da economia portuguesa, é constituída dominantemente por micro e pequenas empresas – em 2003 constituíam 97,2% do total de empresas (sendo 81,8% micro e 15,4% pequenas empresas), 36% do volume de negócios e 55% de emprego. Estrutura que, embora semelhante à da UE, apresenta um menor nível dimensional médio das empresas, o que constitui uma fragilidade adicional da nossa economia.

É de salientar o elevadíssimo número de empresas em nome individual resultantes, na maioria das situações, de violentos processos de desestruturação da economia, consequência, nomeadamente, de um elevado desemprego e uma alta taxa de falências.»
(sublinhados meus)
  
In Conferência Nacional do PCP sobre Questões Económicas e Sociais
    

Leitura Obrigatória (XXXVIII)

    Manuel da Silva 30 anos de Vida e Luta na Cladestinidade (Entrevista-depoimento)

A vida de Manuel Luís da Silva Júnior, é parte integrante da história viva do Partido Comunista Português, construída por homens e mulheres que, com o seu entusiasmo e inteligência, a sua dedicação e esforço, e por vezes, com o sacrifício da própria vida, lutam por uma sociedade mais justa, mais fraterna, liberta da exploração do homem pelo homem.

Nesta sua entrevista-depoimento, Manuel da Silva transporta-nos das masmorras de Angra do Heroísmo às lutas dos corticeiros do Algarve; da peregrinação pelo país com o seu táxi ao serviço do Partido, à organização do aparelho clandestino de fronteira...

Mas Manuel da Silva será sempre recordado como o comunista que, durante mais de dez anos coordenou a actividade dos prelos clandestinos do PCP, que assegurou a logística das tipografias, renovando o chumbo dos caracteres gastos no rolar das lutas da classe operária – prelos comunistas que durante a longa noite fascista iluminaram o caminho de um povo.

  

In Edições «Avante!»

   

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

  •  
  • A

    B

    C

    D

    E

    F

    G

    H

    I

    J

    K

    L

    M

    N

    O

    P

    Q

    R

    S

    T

    U

    V

    W

    X

    Y

    Z

    Arquivo

    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2022
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2021
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2020
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2019
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2018
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D
    79. 2017
    80. J
    81. F
    82. M
    83. A
    84. M
    85. J
    86. J
    87. A
    88. S
    89. O
    90. N
    91. D
    92. 2016
    93. J
    94. F
    95. M
    96. A
    97. M
    98. J
    99. J
    100. A
    101. S
    102. O
    103. N
    104. D
    105. 2015
    106. J
    107. F
    108. M
    109. A
    110. M
    111. J
    112. J
    113. A
    114. S
    115. O
    116. N
    117. D
    118. 2014
    119. J
    120. F
    121. M
    122. A
    123. M
    124. J
    125. J
    126. A
    127. S
    128. O
    129. N
    130. D
    131. 2013
    132. J
    133. F
    134. M
    135. A
    136. M
    137. J
    138. J
    139. A
    140. S
    141. O
    142. N
    143. D
    144. 2012
    145. J
    146. F
    147. M
    148. A
    149. M
    150. J
    151. J
    152. A
    153. S
    154. O
    155. N
    156. D
    157. 2011
    158. J
    159. F
    160. M
    161. A
    162. M
    163. J
    164. J
    165. A
    166. S
    167. O
    168. N
    169. D
    170. 2010
    171. J
    172. F
    173. M
    174. A
    175. M
    176. J
    177. J
    178. A
    179. S
    180. O
    181. N
    182. D
    183. 2009
    184. J
    185. F
    186. M
    187. A
    188. M
    189. J
    190. J
    191. A
    192. S
    193. O
    194. N
    195. D
    196. 2008
    197. J
    198. F
    199. M
    200. A
    201. M
    202. J
    203. J
    204. A
    205. S
    206. O
    207. N
    208. D
    209. 2007
    210. J
    211. F
    212. M
    213. A
    214. M
    215. J
    216. J
    217. A
    218. S
    219. O
    220. N
    221. D