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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Portugal em Números - Desemprego

    «A taxa de desemprego em sentido restrito atingiu, no final do 2º trimestre de 2007, os 7,9%. O que corresponde a 440 500 trabalhadores no desemprego. Este é o valor mais elevado registado no segundo trimestre do ano, desde que o INE iniciou a actual série de Inquéritos ao Emprego em 1998.

O número de desempregados subiu 8,6% em relação ao trimestre homólogo do ano anterior (+ 34 900 trabalhadores no desemprego).

O aumento do desemprego atinge esmagadoramente as mulheres e por esta razão a taxa de desemprego das mulheres está nos 9,4%. Dos 34 900 trabalhadores a mais desempregados entre o 2º trimestre de 2006 e o 2º trimestre de 2007, verifica-se que 32 700 trabalhadores são mulheres.

A taxa de desemprego dos jovens (15-24 anos) atingiu o valor de 15,3%, quase o dobro da média nacional.

O desemprego dos trabalhadores licenciados subiu 25,1% de um ano para o outro. Existem hoje 50 800 trabalhadores licenciados no desemprego, mais 10 200 do que no 2º trimestre do ano passado.

Cerca de metade do desemprego é de longa duração. No final do 2º trimestre de 2007 tínhamos 221 mil trabalhadores que procuram emprego há menos de 12 meses e 216 400 trabalhadores que procuram emprego há mais de 1 ano.

A evolução do emprego acompanha o modelo de desenvolvimento económico cujo perfil é de emprego pouco qualificado. As únicas profissões que no último ano viram a população empregada aumentar foram o "pessoal dos serviços e vendedores" (mais 16 700 pessoas) e os trabalhadores não qualificados (50 mil trabalhadores). Em contrapartida reduziu-se o número de quadros superiores (-48 300), o de trabalhadores intelectuais (-11 400), o de técnicos e profissionais de nível intermédio (- 8 600) e o de operários, artífices e trabalhadores similares (-17 600).

Em vez da prometida criação de 150 000 postos de trabalho assumida pelo PS durante as últimas eleições legislativas, o que se verifica é que o número de desempregados cresceu desde a tomada de posse do governo, de 399 300 para os actuais 440 500.

Sublinhe-se que a verdadeira dimensão do desemprego no nosso país só pode ser apreendida se ao número de desempregados em sentido restrito, que o INE revelou, acrescentarmos os inactivos disponíveis para trabalhar (80 300) e o sub emprego visível (68 100). Obtemos assim o valor do desemprego em sentido lato, isto é, 588 900 trabalhadores e 10,4% de desemprego.

A manter-se esta situação poderemos estar a caminhar para o mais elevado nível de desemprego jamais registado em Portugal. Esta é, diga-se mais uma vez, a nudez crua da verdade.»

(sublinhados meus)

  

In «UM(A) DESEMPREGADO(A) TAMBÉM É UMA PESSOA»

   

PCP votará contra a proposta de Orçamento de Estado

    O Grupo Parlamentar do PCP anunciou que irá votar contra a Proposta de Lei de Orçamento do Estado para 2008, considerando que «a preocupação essencial do Governo continua a ser a redução do défice orçamental, transformado num fim em si mesmo que compromete o desenvolvimento e o crescimento económico, que desvaloriza o combate ao desemprego, a defesa do poder de compra e a qualidade de vida dos trabalhadores e que despreza as questões sociais num país cada vez mais desigual e com uma parte crescente da população no limiar da pobreza».

  

Ler Texto Integral

   

O Atrevimento da Ignorância (II)

    Nesta série de posts intitulada «O Atrevimento da Ignorância» têm lugar as falsas verdades. Mentiras ditas e escritas com foros de verdade. Agradecemos as dicas e as sugestões dos nossos leitores. Desde já o nosso obrigado. 

     

O «cerco» da Assembleia Constituinte em 12 de Novembro de 1975

    

Os acontecimentos de 12/11/1975 são apresentados ou como um “ensaio de golpe” ou como uma acção inspirada pelo PCP com vista a paralisar ou acabar com os trabalhos da elaboração da Constituição.

Estamos perante uma deturpação ou mentira mil vezes repetida a ponto de se tornar uma espécie de «verdade oficial» que centenas ou milhares de pessoas repetem com a maior das naturalidades.

Só que a realidade é outra:

  • Houve, de facto, uma manifestação e concentração dos trabalhadores da construção civil frente ao Palácio de São Bento.
  • Após três dias de greve nacional, a manifestação dos trabalhadores da construção civil só foi dirigida para o Palácio de São Bento porque o Ministério do Trabalho se recusou a responder às reivindicações formuladas.
  • Mais. Na esperança de desmobilizar a manifestação encerrou as próprias instalações do Ministério na Praça de Londres.
  • No Palácio de São Bento, aspecto essencial a recordar, também funcionava o VI Governo Provisório.
  • Desde há 32 anos, a principal mistificação sempre esteve em escamotear estes factos.
  • A concentração em S. Bento não visava a Assembleia Constituinte, mas o Primeiro-Ministro e o Governo para quem o comportamento irresponsável do Ministro do Trabalho acabara por endossar a questão.
  • Na decorrência deste conflito entre trabalhadores e política do Governo, por efeito do radicalismo e da imponderação, quer o Primeiro-Ministro quer os deputados à Constituinte ficaram na prática impossibilitados de sair do Palácio de S. Bento, facto de que o PCP discordou (comunicado de 13/11/1975).
  • Esse facto real não pode transformar aquela concentração de trabalhadores num suposto “cerco à Constituinte”.
  • Muito menos numa acção deliberadamente dirigida contra os trabalhos a que aquela Assembleia estava vinculada por mandato popular, ou seja elaborar uma Constituição para o Portugal libertado do fascismo.

Como escreveu Vítor Dias no dia 17/11/200 no jornal "Semanário": «E se não é assim, então que dêem um passo em frente todos os que, com recurso à ampliação das fotografias da concentração, forem capazes de provar que no mar de cartazes e panos, em vez de reivindicações socio-laborais ou de política geral, se encontra sim um oceano de invectivas contra a Assembleia Constituinte e de gritos de ódio contra a elaboração da Constituição.

Que dêem um passo em frente todos quantos forem capazes de contar (só inventando) quais foram então as tenebrosas reivindicações políticas que os manifestantes tenham dirigido aos deputados à Constituinte ou ao seu Presidente.

E já agora, como nestas evocações do falso “cerco à Constituinte” sobra sempre que se farta para o PCP, que dêem um passo em frente todos os que forem capazes de demonstrar que o Dr. Vital Moreira e os restantes deputados comunistas de então, em vez de andarem a contribuir qualificadamente para a elaboração da Lei Fundamental, andavam sim por S. Bento a incendiar reposteiros, a colocar petardos nas comissões e a fazer quotidianas arruaças no plenário

Escusado será dizer que, passados 7 anos, ainda se espera que alguém dê o tal passo em frente... 

   
Inspirada pela leitura do blog "O Tempo das Cerejas"  

    

Portugal em Números - Orçamento de Estado para 2008

    «Em relação à política salarial as propostas apresentada de aumento de 2,1% para a Administração pública não compensam as enormes perdas verificadas nos últimos anos.
Em relação aos impostos é a injustiça fiscal que prossegue. É um novo agravamento dos impostos para os reformados. As reformas passam a ser tributadas a partir de 6.000 euros ano (antes eram 6.100 euros, em 2005 cerca de 8.300).
Entretanto, os benefícios fiscais para off-shore da Madeira aumentam de 1.000 milhões em 2007 para 1.760 milhões em 2008. É rapar nos que menos têm e menos podem e é mãos rotas para os senhores do dinheiro!
Os Impostos indirectos aumentam novamente mais do que os directos o que agrava a desigualdade fiscal e penaliza as populações de menores rendimentos. O IRS aumenta de receita 5%, são os rendimentos de trabalho que pagam e o IRC apenas cresce 1,5% com os lucros a aumentar.
Cerca de 70% dos benefícios fiscais continuam dirigidos para empresas, especialmente para as grandes
grandes empresas. Desde 2005 isso custou ao Estado 10.300 milhões de euros

(sublinhados meus)

  

In Jerónimo de Sousa

   

Leitura Obrigatória (XLI)

    Cresci para Lutar (Art Shileds)

Art Shields é um jornalista comunista norte-americano que com mais de 90 anos, escreveu as suas memórias.

Memórias vivíssimas, frescas e palpitantes que traçam um panorama rico e concreto da vida e das lutas do povo norte-americano na viragem do século.

Este livro abarca o período de 1890 a 1918; termina quando a vitoriosa Revolução de Outubro dá ânimo e alegria à classe operária de todo o mundo e, nomeadamente, à classe operária dos EUA.

Entretanto, com o então adolescente Art Shields percorremos um país de lés-a-lés; o autor viveu com os índios cheroquis, esteve com os esquimós, conheceu os veteranos negros da Guerra da Secessão, entusiasmou-se com os socialistas que, no melhor dos casos, se integraram no movimento comunista, e presenciou lutas diversas, renhidas e difíceis.

Enfim, desdobrou perante nós uma história desconhecida e ocultada de um país que importa conhecer com verdade: os EUA.

Tudo isto faz deste Cresci Para Lutar um livro apaixonante e singular, que as ilustrações de Peggy Lipschutz tornam ainda mais aliciante

  

In Edições «Avante!»

   

Escola de Mangualde é a melhor do distrito (e a de Penalva do Castelo a pior)

Texto de Ana Filipa Rodrigues 

    As escolas do distrito de Viseu não ocupam lugares nem na lista das dez melhores escolas do país, nem na lista das dez piores de 2007. Já na área da disciplina de Português, a Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos com Ensino Secundário Dr. José Leite Vasconcelos, situada em Tarouca, ocupa a oitava posição no ranking das dez piores escolas. O estabelecimento obteve nota negativa no CE (7, 99 pontos).
O ranking, que foi elaborado pelo Ministério da Educação, comprova, que as escolas do interior do país apresentam piores classificações, quando comparadas com os estabelecimentos de ensino do litoral e dos grandes centros urbanos, como Lisboa e Porto. O deputado socialista, eleito por Viseu, Miguel Ginestal, considera que a situação vai inverter-se nos próximos anos com a abertura dos centros escolares, uma vez que os alunos passarão a ter acesso a novas ferramentas de trabalho já disponíveis nos grandes centros urbanos. Opinião contrária tem o deputado viseense, Hélder Amaral, ao referir que os “sinais de facilitismo do Governo” contribuem para a realidade do ranking. Pouco surpreendido com os resultados, o deputado do PSD, Almeida Henriques entende que só se vai inverter a realidade do interior quando se apostar na qualificação e se introduzirem medidas no Pré-Escolar e no Ensino Básico.
No distrito de Viseu, o melhor resultado pertence à Escola Felismina Alcântara, de Mangualde. Os alunos apresentam uma Classificação Interna de Frequência (CIF), que representa a média obtida pelos alunos ao longo do ano lectivo, na ordem dos 13, 40 valores. A Classificação de Exame (CE) é inferior, 11,37 valores, o que significa uma descida de dois pontos comparativamente à classificação interna.
O título de pior escola do distrito é atribuído à Escola de Penalva do Castelo, uma vez que a diferença obtida entre os dois momentos de avaliação é de seis pontos.
Isabel Serrado conselho directivo a Escola EB 2,3 de Penalva do Castelo, em declarações à Rádio Noar de Viseu comentou que não vê grandes vantagens no rankingé necessário estudar outros aspectospara perceber os resultados, nomeadamente avaliar que alunos frequentam o estabelecimento de ensino, de que famílias são oriundos, qual o percurso que fazem de casa até à escola e que outrosenriquecimentos dispõem”.

(sublinhados meus)

     

In "Jornal do Centro" - Edição de 26 de Outubro de 2007

    

Nada que nos surpreenda. Infelizmente. Os comentários, sobre as escolas do concelho, colocados neste blog falam por si...

  

O PC Grego e a Revolução Socialista de Outubro

    Nas difíceis condições em que se trava hoje a luta ideológica, é cada vez mais necessário aprofundar as causas da derrota da União Soviética e do sistema socialista europeu, mas a par dos seus imensos sucessos, que se reflectiram profundamente nos direitos conquistados pela classe operária e restantes trabalhadores, mesmo nos países capitalistas.
  

Ler Texto Integral

   

De imprescindível leitura

   

ARTE

   Este post foi descaradamente surripiado do blog Malaposta.
Por inveja pura! O desgraçado do autor deste CASTENDO nunca conseguiu passar do 9 (numa escala de 0-20) em Desenho artístico nos 5 primeiros anos do liceu!!! Não fosse ser aluno de Quadro de Honra (para os mais jovens: era preciso ter média mínima de 13,5 no conjunto de todas as disciplinas, sem negativas) e tinha chumbado…
Assim lá me iam dando o dezito a desenho no fim do período. Por favor…
Depois deste intróito 
cliquem na palavra Arte e digam-me lá se não é de ficar com inveja. Até parece simples…

  

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