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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Leitura Obrigatória (LVIII)

    PCP — 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria — 1921-1981

A exposição comemorativa do 60.° aniversário da fundação do PCP, intitulada 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria, constituiu um notável acontecimento político, histórico, cultural e artístico. Aberta ao público entre 7 e 24 de Maio de 1981 e em Setembro do mesmo ano, na Festa do Avante!, a exposição foi visitada por centenas de milhares de pessoas, que puderam apreciar uma parte significativa do enorme tesouro documental acumulado durante décadas de luta popular, com destaque para a acção da classe operária e do seu partido, o Partido Comunista Português.

A presente obra resume o essencial dessa exposição. Não foi possível, naturalmente, incluir nela toda a documentação apresentada, a qual, não sendo completa, não o constituindo um levantamento definitivo da luta popular e da história do PCP, representa um valioso contributo para o conhecimento desse riquíssimo período da nossa história nacional. Foi, pois, necessário seleccionar os materiais. Mas os documentos essenciais, que definem cada tema e cada período histórico, estão aqui reproduzidos, assegurando assim que os resultados mais significativos da investigação preparatória da exposição 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria se tornassem acessíveis a todos.

da Nota Introdutória

                    

In Edições «Avante!»
                                    

                  

O PCP e os aumentos de preços

   Jerónimo de Sousa afirmou, em conferência de imprensa, que «o aumento dos preços torna ainda mais evidente a injusta repartição do rendimento nacional que tem sido impiedosamente agravada pelas políticas de direita do Governo» e, a propósito da chamada de atenção do PR para os ordenados chocantes dos administradores das grandes empresas, sublinhou que «é justo o reparo, mas  a  verdade é que igualmente obscena é a política de efectivo favorecimento dos lucros e da acumulação capitalista que este governo impõe, em detrimento de uma justa valorização dos salários e pensões».

              

Ler Texto Integral

            

A dita «inviabilidade» do concelho de Penalva do Castelo

    Já AQUI falei da última (19 de Dezembro) Assembleia Municipal do nosso concelho. Chegou a altura de as breves notas darem o lugar a uma análise mais pormenorizada.

Momentos altos foram as intervenções, duas, do vereador do CDS/PP Luís Gonçalves. A agitação e o constrangimento entre os seus pares da coligação que (des)governa Penalva foram mais do que evidentes. E o caso não era para menos. Afirmar, tonitruante, como o fez, que “eu represento aqui o CDS/PP e não tenho nada a ver com o PSD” só pode significar que a coligação já o era. Digo eu…

Proclamou o vereador que o concelho é “inviável” e “sem possibilidades de qualquer desenvolvimento através da indústria”, não acreditando que qualquer empresa “se instale no concelho”. Referiu, em suporte da sua «tese», ter recebido e lidocentenas de cartas de empresas interessadas em fixar-se em Penalva do Castelo. Aparentemente não percebe que só por si esse facto faz cair por terra a suposta «inviabilidade» do concelho.

Qualquer director comercial de qualquer das empresas referidas explicaria sem problemas ao vereador e à maioria PSD do executivo camarário que também, longe disso, não está isenta de culpas, o que fazer nestas circunstâncias.

Contactar directamente as empresas interessadas. Convidá-las para visitar o concelho. Deslocar-se, se fosse caso disso, às empresas. Promover a competitividade de Penalva do Castelo junto dos interessados. Em suma, gerir correctamente a carteira de potenciais «clientes» do nosso concelho.

Isto é o B, A, BA da gestão. Mas isso é competência que falta a TODOS os vereadores da maioria. Acresce, e falo por experiência própria em todas as empresas onde trabalhei, que dá muita canseira e custa muitas horas de sono. É o chamado trabalho de «sapa», estilo formiguinha laboriosa da fábula. Só que o executivo camarário prefere o «estilo» cigarra…

O problema é que as oportunidades passam e podem não voltar. E quem paga as «favas» são os penalvenses.


Uma pergunta: qual a experiência de gestão da maioria do executivo da Câmara? Responda quem souber…

 

Aumentos de Preços

    Aumentos de preços:

  • empréstimos à habitação, que abrangem mais de 1.600.000 famílias, as taxas de juro subiram, em 2007, mais de 20%;
  • transportes o aumento para 2008 é 3,9%, com a reserva de que haverá nova actualização;
  • o aumento do preço do pão poderá chegar aos 30%;
  • os restantes produtos alimentares rondarão os 5 a 10%;
  • a subida no preço da electricidade será de 2,9%;
  • os aumentos no gás andarão entre os 4,3 e os 5,2%;
  • os novos preços nas portagens já estão em vigor com um acréscimo de 2,6%;
  • na saúde em 2007 as despesas subiram em média 7,5% (três vezes mais do que a inflação registada);
  • só as despesas com serviços hospitalares cresceram no mesmo ano 53,8%;
  • a intenção do governo é aumentar, em 2008, as taxas moderadoras em 4%;
  • combustíveis o aumento é certo mas o seu valor é um enorme ponto de interrogação        
 A taxa de inflação prevista para 2008 é de 2,1%. Sem comentários...
                        

Quem me explica - a Inflação?

    A inflação:

  • Quem me explica esta sensação de que ando sistematicamente a ser enganado e de que «aqui há gato»?

  • Quem me explica que desde a introdução da nova moeda o fenómeno tenha alastrado a vários países da chamada “zona euro”?

  • Quem me explica que em França, Itália e outros, haja um divórcio crescente entre os números oficiais e o real nível de rendimentos da maioria da população?
  • Quem me explica que também em Portugal se verifique uma contradição insanável entre a taxa oficial de inflação e a real subida do custo de vida sentida por todos nós?
  • Quem me explica os critérios que estão subjacentes à composição do chamado “cabaz de compras”, a partir do qual se calcula a referida taxa?
  • Quem me explica (ver aumentos no post seguinte) como se consegue uma taxa de inflação prevista para 2008 de 2,1%?
          
Ele há coisas fantásticas, não há?
                

Leitura Obrigatória (LVII)

    Ho Chi Minh (1890–1969), fundador do Partido Comunista do Vietname. Dirigiu o povo vietnamita na luta contra o colonialismo francês até à vitória em 1954 na batalha de Dien Bien Phu. Até à sua morte, em 1969, Ho Chi Minh dirigiu também a luta contra a agressão imperialista norte-americana, que terminou já em 1975, com a apressada e desordenada retirada das desmoralizadas forças norte-americanas, na que constitui a maior derrota política e militar até hoje sofrida pelos EUA.                   

              

Quem me explica - o BCP?

    O BCP:

  • Quem me explica como é que reformados de um banco podem ser candidatos a administradores executivos desse mesmo banco?

  • Quem me explica porque é que num dia a CMVM e o Banco de Portugal falam em ilícitos criminais dos administradores do BCP de 1999 a 2007 e no dia a seguir se calam?

  • Quem me explica como é que o Banco de Portugal num dia fala em inibição de desempenhar cargos no Conselho de Administração de instituições bancárias e financeiras por parte dessas mesmas pessoas e no dia a seguir autoriza?

  • Quem me explica que não se considere esta situação como reveladora de uma promiscuidade inadmissível (para não dizer outra coisa)?
  • Quem me explica que ISTO, entre outras coisas, não tem nada a ver com o assunto?
          
Ele há coisas fantásticas não há?
                

Quem me explica - a CGD?

   A CGD:

  • Quem me explica como é que parte de uma administração de uma instituição bancária se passa de armas e bagagens para a concorrência?
  • Quem me explica como é que os administradores em causa se vão «esquecer» das orientações definidas por eles para os próximos anos na CGD e as vão «ignorar» no seu dia a dia no BCP?
  • Quem me explica porque é que tal situação não está prevista no contrato de trabalho dos administradores?
  • Quem me explica que o «patrão» pela voz do ministro das Finanças considere isto tudo normal e não coloque objecções à «transferência»?
  • Quem me explica que a comunicação social dominante passe sobre este tema como «gato sobre brasas» e o considere de pouco relevo?
  • Quem me explica que não se considere esta situação como reveladora de uma promiscuidade inadmissível (para não dizer outra coisa)?
  • Quem me explica que ISTO não tem nada a ver com o assunto?
          
Ele há coisas fantásticas não há?
                

Aumentos dignos para reformas e pensões

    1- Tal como o PCP havia denunciado, a partir do início de 2008 serão visíveis os efeitos da aplicação da chamada “Reforma da Segurança Social” aprovada pelo PS, que se traduzirá numa degradação do valor das reformas e pensões e no agravamento das condições de vida dos reformados, pensionistas e idosos do nosso país.
Sem prejuízo de uma tomada de posição posterior que avalie em pormenor os valores dos aumentos para 2008 a serem publicados pelo Governo (Indexante de Apoios Sociais e das pensões mínimas do regime geral) para o PCP é já hoje evidente que os novos critérios para o cálculo de aumento das pensões, na qual o governo PS se refugia para até à data nada ter dito sobre os valores do próximo ano, confirma a sua deliberada opção pela redução dos valores de reformas e pensões que - combinada com o brutal agravamento do custo de vida para o próximo ano – é responsável pela acentuação das dificuldades económicas e sociais que pesarão sobre a grande maioria dos reformados e pensionistas e pelo aumento dos que se encontrarão em situação de pobreza.
O condicionamento do crescimento das reformas, pensões e restantes apoios sociais a um “Indexante” - determinado por fórmulas fabricadas para limitar o aumento das pensões - constitui uma forma de perpetuar e agravar a injusta distribuição dos rendimentos. Enquanto os reformados têm o valor das suas pensões condicionado pela taxa de inflação e pelo crescimento do PIB, os lucros dos grandes grupos económicos, em particular do capital financeiro, não param de crescer a um ritmo nunca antes visto.
2- Com base nos critérios adoptados o PCP prevê que os reformados com pensão igual ou inferior a 611 euros possam ser aumentados, de acordo com a taxa de inflação verificada até Novembro de 2007, em 2,4%; as pensões de valor superior a 611 euros e inferior ou igual a 2.444 euros possam ser aumentadas em 1,9%; pensões de valor superior a 2. 444 Euros  possam ser aumentados em 1,65%.
A promessa do PS de combate à pobreza entre os idosos representou uma mentira grosseira para em altura de eleições ganhar votos. A comprová-lo está o facto de, em 2007, para 473 mil reformados, o aumento diário das pensões significou valores entre os 23 e os 36 cêntimos para as pensões mínimas do regime contributivo e 18 cêntimos de aumento diário para a pensão social  valores que o Governo se prepara para repetir em 2008, prosseguindo uma política injusta e desumana para com os reformados.  
3- Recordamos, que o Orçamento de Estado para 2008 prevê que a Segurança Social obtenha um excedente de 697 milhões de euros, o que possibilitaria outras opções políticas no sentido de melhorar o poder de compra e as condições de vida dos reformados. Que aliás poderiam ter sido concretizadas se PS, PSD e CDS-PP não tivessem rejeitado um conjunto de propostas do PCP que preconizavam os seguintes aumentos para 2008:

  • 4% para a pensão social e dos agrícolas e para as reformas com valor igual ou inferiores a 611 euros
  • 3% para pensões inferiores ou iguais a 2 444 euros;
  • 2,5% para pensões de valor superior a 2 444 euros.

4- O PCP recorda que no seu Projecto de Resolução entregue na Assembleia da República em Outubro, com vista à garantia e ao reforço dos direitos dos idosos se destacava a necessidade de revalorização anual dos valores das reformas e pensões nomeadamente através de uma justa revalorização do Indexante dos Apoios Sociais e das pensões mínimas do Regime Geral da Segurança Social entre outras, a implementação de uma Rede Pública de Equipamentos Sociais de Apoio à terceira idade e de uma efectiva garantia do direito à saúde por parte dos reformados e idosos.
5 - Face ao previsível aumento do custo de vida e às necessidades há muito reclamadas pelos reformados do nosso país, o PCP exige da parte do Governo o aumento real do valor das reformas e pensões que vá ao encontro dos direitos e da melhoria das condições de vida desta importante camada da população.

(sublinhados meus)

          

In Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

             

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