PCP — 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria — 1921-1981
A exposição comemorativa do 60.° aniversário da fundação do PCP, intitulada 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria, constituiu um notável acontecimento político, histórico, cultural e artístico. Aberta ao público entre 7 e 24 de Maio de 1981 e em Setembro do mesmo ano, na Festa do Avante!, a exposição foi visitada por centenas de milhares de pessoas, que puderam apreciar uma parte significativa do enorme tesouro documental acumulado durante décadas de luta popular, com destaque para a acção da classe operária e do seu partido, o Partido Comunista Português.
A presente obra resume o essencial dessa exposição. Não foi possível, naturalmente, incluir nela toda a documentação apresentada, a qual, não sendo completa, não o constituindo um levantamento definitivo da luta popular e da história do PCP, representa um valioso contributo para o conhecimento desse riquíssimo período da nossa história nacional. Foi, pois, necessário seleccionar os materiais. Mas os documentos essenciais, que definem cada tema e cada período histórico, estão aqui reproduzidos, assegurando assim que os resultados mais significativos da investigação preparatória da exposição 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria se tornassem acessíveis a todos.
Jerónimo de Sousa afirmou, em conferência de imprensa, que «o aumento dos preços torna ainda mais evidente a injusta repartição do rendimento nacional que tem sido impiedosamente agravada pelas políticas de direita do Governo» e, a propósito da chamada de atenção do PR para os ordenados chocantes dos administradores das grandes empresas, sublinhou que «é justo o reparo, mas a verdade é que igualmente obscena é a política de efectivo favorecimento dos lucros e da acumulação capitalista que este governo impõe, em detrimento de uma justa valorização dos salários e pensões».
Já AQUI falei da última (19 de Dezembro) Assembleia Municipal do nosso concelho. Chegou a altura de as breves notas darem o lugar a uma análise mais pormenorizada.
Momentos altos foram as intervenções, duas, do vereador do CDS/PP Luís Gonçalves. A agitação e o constrangimento entre os seus pares da coligação que (des)governa Penalva foram mais do que evidentes. E o caso não era para menos. Afirmar, tonitruante, como o fez, que “eu represento aqui o CDS/PP e não tenho nada a ver com o PSD” só pode significar que a coligação já o era. Digo eu…
Proclamou o vereador que o concelho é “inviável” e “sem possibilidades de qualquer desenvolvimento através da indústria”, não acreditando que qualquer empresa “se instale no concelho”. Referiu, em suporte da sua «tese», ter recebido e lido “centenas” de cartas de empresas interessadas em fixar-se em Penalva do Castelo. Aparentemente não percebe que só por si esse facto faz cair por terra a suposta «inviabilidade» do concelho.
Qualquer director comercial de qualquer das empresas referidas explicaria sem problemas ao vereador e à maioria PSD do executivo camarário que também, longe disso, não está isenta de culpas, o que fazer nestas circunstâncias.
Contactar directamente as empresas interessadas. Convidá-las para visitar o concelho. Deslocar-se, se fosse caso disso, às empresas. Promover a competitividade de Penalva do Castelo junto dos interessados. Em suma, gerir correctamente a carteira de potenciais «clientes» do nosso concelho.
Isto é o B, A, BA da gestão. Mas isso é competência que falta a TODOS os vereadores da maioria. Acresce, e falo por experiência própria em todas as empresas onde trabalhei, que dá muita canseira e custa muitas horas de sono. É o chamado trabalho de «sapa», estilo formiguinha laboriosa da fábula. Só que o executivo camarário prefere o «estilo» cigarra…
O problema é que as oportunidades passam e podem não voltar. E quem paga as «favas» são os penalvenses.
Uma pergunta: qual a experiência de gestão da maioria do executivo da Câmara? Responda quem souber…
Quem me explica esta sensação de que ando sistematicamente a ser enganado e de que «aqui há gato»?
Quem me explica que desde a introdução da nova moeda o fenómeno tenha alastrado a vários países da chamada “zona euro”?
Quem me explica que em França, Itália e outros, haja um divórcio crescente entre os números oficiais e o real nível de rendimentos da maioria da população?
Quem me explica que também em Portugal se verifique uma contradição insanável entre a taxa oficial de inflação e a real subida do custo de vida sentida por todos nós?
Quem me explica os critérios que estão subjacentes à composição do chamado “cabaz de compras”, a partir do qual se calcula a referida taxa?
Quem me explica (ver aumentos no post seguinte) como se consegue uma taxa de inflação prevista para 2008 de 2,1%?
Ho Chi Minh (1890–1969), fundador do Partido Comunista do Vietname. Dirigiu o povo vietnamita na luta contra o colonialismo francês até à vitória em 1954 na batalha de Dien Bien Phu. Até à sua morte, em 1969, Ho Chi Minh dirigiu também a luta contra a agressão imperialista norte-americana, que terminou já em 1975, com a apressada e desordenada retirada das desmoralizadas forças norte-americanas, na que constitui a maior derrota política e militar até hoje sofrida pelos EUA.
Quem me explica como é que reformados de um banco podem ser candidatos a administradores executivos desse mesmo banco?
Quem me explica porque é que num dia a CMVM e o Banco de Portugal falam em ilícitos criminais dos administradores do BCP de 1999 a 2007 e no dia a seguir se calam?
Quem me explica como é que o Banco de Portugal num dia fala em inibição de desempenhar cargos no Conselho de Administração de instituições bancárias e financeiras por parte dessas mesmas pessoas e no dia a seguir autoriza?
Quem me explica que não se considere esta situação como reveladora de uma promiscuidade inadmissível (para não dizer outra coisa)?
Quem me explica que ISTO, entre outras coisas, não tem nada a ver com o assunto?
Quem me explica como é que parte de uma administração de uma instituição bancária se passa de armas e bagagens para a concorrência?
Quem me explica como é que os administradores em causa se vão «esquecer» das orientações definidas por eles para os próximos anos na CGD e as vão «ignorar» no seu dia a dia no BCP?
Quem me explica porque é que tal situação não está prevista no contrato de trabalho dos administradores?
Quem me explica que o «patrão» pela voz do ministro das Finanças considere isto tudo normal e não coloque objecções à «transferência»?
Quem me explica que a comunicação social dominante passe sobre este tema como «gato sobre brasas» e o considere de pouco relevo?
Quem me explica que não se considere esta situação como reveladora de uma promiscuidade inadmissível (para não dizer outra coisa)?
Quem me explica que ISTO não tem nada a ver com o assunto?
1- Tal como o PCP havia denunciado, a partir do início de 2008 serão visíveis os efeitos da aplicação da chamada “Reforma da Segurança Social” aprovada pelo PS, que se traduzirá numa degradação do valor das reformas e pensões e no agravamento das condições de vida dos reformados, pensionistas e idosos do nosso país. Sem prejuízo de uma tomada de posição posterior que avalie em pormenor os valores dos aumentos para 2008 a serem publicados pelo Governo (Indexante de Apoios Sociais e das pensões mínimas do regime geral) para o PCP é já hoje evidente que os novos critérios para o cálculo de aumento das pensões, na qual o governo PS se refugia para até à data nada ter dito sobre os valores do próximo ano, confirma a sua deliberada opção pela redução dos valores de reformas e pensões que - combinada com o brutal agravamento do custo de vida para o próximo ano – é responsável pela acentuação das dificuldades económicas e sociais que pesarão sobre a grande maioria dos reformados e pensionistas e pelo aumento dos que se encontrarão em situação de pobreza. O condicionamento do crescimento das reformas, pensões e restantes apoios sociais a um “Indexante” - determinado por fórmulas fabricadas para limitar o aumento das pensões - constitui uma forma de perpetuar e agravar a injusta distribuição dos rendimentos. Enquanto os reformados têm o valor das suas pensões condicionado pela taxa de inflação e pelo crescimento do PIB, os lucros dos grandes grupos económicos, em particular do capital financeiro, não param de crescer a um ritmo nunca antes visto. 2- Com base nos critérios adoptados o PCP prevê que os reformados com pensão igual ou inferior a 611 euros possam ser aumentados, de acordo com a taxa de inflação verificada até Novembro de 2007, em 2,4%; as pensões de valor superior a 611 euros e inferior ou igual a 2.444 euros possam ser aumentadas em 1,9%; pensões de valor superior a 2. 444 Euros possam ser aumentados em 1,65%. A promessa do PS de combate à pobreza entre os idosos representou uma mentira grosseira para em altura de eleições ganhar votos. A comprová-lo está o facto de, em 2007, para 473 mil reformados, o aumento diário das pensões significou valores entre os 23 e os 36 cêntimos para as pensões mínimas do regime contributivo e 18 cêntimos de aumento diário para a pensão social valores que o Governo se prepara para repetir em 2008, prosseguindo uma política injusta e desumana para com os reformados. 3- Recordamos, que o Orçamento de Estado para 2008 prevê que a Segurança Social obtenha um excedente de 697 milhões de euros, o que possibilitaria outras opções políticas no sentido de melhorar o poder de compra e as condições de vida dos reformados. Que aliás poderiam ter sido concretizadas se PS, PSD e CDS-PP não tivessem rejeitado um conjunto de propostas do PCP que preconizavam os seguintes aumentos para 2008:
4% para a pensão social e dos agrícolas e para as reformas com valor igual ou inferiores a 611 euros;
3% para pensões inferiores ou iguais a 2 444 euros;
2,5% para pensões de valor superior a 2 444 euros.
4- O PCP recorda que no seu Projecto de Resolução entregue na Assembleia da República em Outubro, com vista à garantia e ao reforço dos direitos dos idosos se destacava a necessidade de revalorização anual dos valores das reformas e pensões nomeadamente através de uma justa revalorização do Indexante dos Apoios Sociais e das pensões mínimas do Regime Geral da Segurança Social entre outras, a implementação de uma Rede Pública de Equipamentos Sociais de Apoio à terceira idade e de uma efectiva garantia do direito à saúde por parte dos reformados e idosos. 5 - Face ao previsível aumento do custo de vida e às necessidades há muito reclamadas pelos reformados do nosso país, o PCP exige da parte do Governo o aumento real do valor das reformas e pensões que vá ao encontro dos direitos e da melhoria das condições de vida desta importante camada da população.