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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Pensamento de 23 de Maio de 2008

    Três anos consecutivos de quebra dos salários reais e que se traduz num dos piores períodos dos últimos anos de degradação dos rendimentos do trabalho. Três anos seguidos de perda de poder compra dos trabalhadores do sector privado e de forma ainda mais agravada da Administração Pública.
                                                     

Louis Aragon - Au bout de mon âge

                                                                            

Au bout de mon âge
                                                       
Au bout de mon âge
Qu'aurais-je trouvé
Vivre est un village
Où j'ai mal rêvé

Je me sens pareil
Au premier lourdeau
Qu'encore émerveille
Le chant des oiseaux
Les gens de ma sorte
Il en est beaucoup
Savent-ils qu'ils portent
Une pierre au cou

Au bout de mon âge
Qu'aurais-je trouvé
Vivre est un village
Où j'ai mal rêvé

Pour eux les miroirs
C'est le plus souvent
Sans même s'y voir
Qu'ils passent devant
Ils n'ont pas le sens
De ce qu'est leur vie
C'est une innocence
Que je leur envie

Au bout de mon âge
Qu'aurais-je trouvé
Vivre est un village
Où j'ai mal rêvé

Tant pour le plaisir
Que la poésie
Je croyais choisir
Et j'étais choisi
Je me croyais libre
Sur un fil d'acier
Quand tout équilibre
Vient du balancier

Au bout de mon âge
Qu'aurais-je trouvé
Vivre est un village
Où j'ai mal rêvé

Il m'a fallu naître
Et mourir s'en suit
J'étais fait pour n'être
Que ce que je suis
Une saison d'homme
Entre deux marées
Quelque chose comme
Un chant égaré

Au bout de mon âge
Qu'aurais-je trouvé
Vivre est un village
Où j'ai mal rêvé
 

                  

Louis Aragon

                                    

Precariedade ganha terreno

    O número de trabalhadores com vínculos precários continua a crescer em Portugal. De acordo com os dados oficiais divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os contratos a prazo e os recibos verdes aumentaram em 163 mil face ao primeiro trimestre de 2005, ao que acrescem menos 23 mil trabalhadores com vínculos efectivos às empresas. Ainda de acordo com o Inquérito ao Mercado de Trabalho do INE, do total de 5,191 milhões de portugueses empregados – mais 96,5 mil que há três anos -, apenas 3,025 milhões pertencem aos quadros, enquanto que o valor dos precários subiu para 1,629 milhões. Esta semana o INE informou que no primeiro trimestre deste ano a taxa de desemprego baixou 0,2 pontos percentuais, cifrando-se em 7,6 por cento 427 mil desempregados, valor que o Governo previa para o final do ano.

                                          

Declarações graves de Hillary Clinton

Caros amigos,

1

Junto de vós penso que não tenho que me justificar. Sabem que paguei para fazer política. Que entrei nesse mundo porque quis e saí dele quando quis. Ninguém me paga para pensar como penso. Ou para enviar um e-mail que sai de mim, por vezes dolorosamente, porque tem a ver com a minha própria vida, com as minhas alegrias e tristezas, com os meus sentimentos e as minhas reflexões, com o meu estudo e a minha procura da verdade, com as horas que roubo ao sono para escrever a palavra certa no local certo. Por vezes, eu sei, a minha mensagem perde eficácia, porque há sempre alguém, com ar pelo menos condescendente, a chamar-me sonhador, ou poeta, ou permanente navegante de mares por descobrir.

2

Os meus e-mails começaram por ser pequenos textos intimistas que pretendia enviar para os meus filhos e sobrinhos, para a minha mãe e a minha irmã. Eram como as crónicas de New York que tentei publicar aí em vários jornais, sem perceber que "não tinham interesse jornalístico" como me foi dito por pessoa competente. Queria que eles percebessem como tenho andado a ocupar parte do meu tempo, a tentar compreender, a procurar respostas. Comecei por lhes dizer, há uns anos atrás, que não gostava de falsas generalizações e demasiadas simplificações. Há pessoas que procuram sempre o mais fácil. A mim, o que me dá mais prazer é questionar impossíveis, perseguir utopias, saborear o caminho da descoberta, conseguir ultrapassar os riscos proibidos. A minha ideia era explicar como é incorrecto dizer "os Americanos são isto ou aquilo". Porque "os Americanos" de hoje são uma imensamente complexa sociedade onde coexistem culturas as mais diversas, passados os mais dramáticos, cores, sons, cheiros, peles, sabores os mais recônditos.

3

Apoio Obama. Nunca o escondi. As minhas mensagens não são neutras porque, na minha vida, para o bem e para o mal, nunca fui neutro. Tomei sempre parte, mesmo que errado. Fi-lo porque não me abstive, não me calei, não recuei, sempre acreditei no que fazia. As minhas mensagens não são neutras, mas são a verdade que eu considero que merecemos. Se alguma coisa não estiver vestida por essa verdade de que falo, estarei sempre disposto a reconhecer a falta de rigor, a corrigi-la, a responsabilizar-me por a ter cometido. Procuro que as minhas mensagens sobre o processo das Primárias nos EUA vos ajudem a ver um pouco para lá dos números, das notícias dispersas e confusas, das incompetências ou manipulações dos fazedores de opiniões, das politiquices que só ajudam a afundar a Política com P grande. Porque foi dessa politicazinha pequenininha que me afastei é que me posso dar ao prazer de levantar voo e ver a floresta.

4

Quando me preparava para vos enviar algumas fotografias do comício, com Obama, a que assisti hoje, ouço e vejo na televisão, a Senadora Hillary Clinton, ainda candidata a candidata, numa reunião em que esteve, hoje, também, aqui na Florida. E pasmo. Uma revolta tão grande que não posso calar. Que tenho de partilhar convosco.

5

Ela quer que os votos da Florida e de Michigan, contem para as Primárias. Depois de, antes destas se terem iniciado, ter declarado que estava de acordo em não as considerar. Nessa altura ela pensava que no dia 3 de Janeiro começaria o processo da sua própria coroação como Presidente dos EUA. Claro que haveria Primárias, claro que haveria outros candidatos democratas (um deles até nem era branco), claro que haveria um adversário republicano. Mas nada disso era importante porque ela "sabia" que já estava tudo ganho: as Primárias, a Convenção Democrática de Agosto, as eleições gerais de Novembro. Não eram eleições. Era a coroação da predestinada, da convencida, da mulher que tinha como certa a conquista da ambição da sua vida, que tudo tinha sofrido na vida para conseguir esse objectivo, que não olharia a meios para atingir esse fim: ocupar o lugar a que aqui se chama o "mais poderoso do mundo". Só que, até agora, houve eleições e ela perdeu. Em primeiro segue o tal candidato a candidato que não é branco, imagine-se! Tem menos delegados eleitos (Obama já tem maioria absoluta), tem menos superdelegados, tem um pouco mais de um terço das vitórias eleitorais, tem menos votos (embora diga o contrário e haja quem acredite). Resta-lhe um argumento: que se rasguem as regras unanimemente aprovadas, que se divida o Partido (em raças e sexos), que se favoreça o candidato do Partido Republicano, mas que se coroe quem deve ser coroado. Porque ela pensa que é a pessoa mais bem preparada para ser o que quer ser...

6

Hoje comparou o processo eleitoral das Primárias ao que se passou em 2000 nas presidenciais que deram a vitória a Bush (com uma mais que obscura vantagem na Florida, por 513 votos) sobre Al Gore (que teve mais votos populares no conjunto dos EUA e que, porventura, terá ganho a Florida).

Não satisfeita com a comparação, fez outra. Comparou as Primárias do Partido Democrático com as eleições no Zimbabwe e as trafulhices e corrupções de um regime completamente descridibilizado perante a opinião pública mundial.

Isto é, para a Senadora, o que foi acordado por todos os candidatos (inclusive, ela própria) e o que se está a passar é a mesma coisa que se passou com as trafulhices da Florida de 2000, em que o Governador era irmão de Bush, e as mugabices de um país africano, que poderia ter sido um exemplo de descolonização e desenvolvimento.

Estão a perceber, não é verdade? Basta olhar para a cor do outro candidato, saber que o seu pai era queniano e ignorar que ele é a última pessoa que poderá ser esponsabilizada por um processo que teve como responsáveis o Governador da Florida (Republicano) e a direcção do Partido Democrático.

Mais. O director da campanha da Senadora escreveu um livro, há quatro anos atrás, sobre um assunto em tudo semelhante, em que afirma que "quebrar as regras definidas antes de um processo eleitoral" é qualquer coisa inaceitável porque conduziria ao caos...

7

Para a candidata a candidata, ex futura coroada, vale tudo. Até dar a vitória ao Partido Republicano. Porque, se tal acontecer, ela vingar-se-á daqui a quatro anos. Inexoravelmente, a coroa estará à sua espera. E o sorriso escancar-se-á perante o mundo, rendido, a seus pés.

                                         

Fernando

                           

PAC: Política Agrícola Comum

    Sem prejuízo de uma análise posterior mais detalhada, o PCP avalia negativamente a proposta legislativa da Comissão Europeia (CE) sobre o "Estado de Saúde" da Política Agrícola Comum (PAC), que revela uma total insensibilidade social e maltrata a agricultura familiar, os pequenos agricultores.

1. O PCP considera um erro com consequências graves a manutenção do rumo das políticas neoliberais, a adaptação da agricultura às regras da OMC e à tentativa de desbloquear a Agenda de Doha, a sua adaptação aos vários Tratados de Livre Comércio já estabelecidos ou em negociação e ao quadro mais geral de liberalização do comércio ao nível mundial. É preocupante que a escalada no aumento dos preços que se tem verificado nos últimos meses, o abandono da terra e o desaparecimento de muitos milhares de explorações agrícolas não preocupem a CE que, em vez de inverter o caminho perseguido pelas últimas reformas da PAC, antes o acentua.

O PCP considera que é particularmente grave que, no actual contexto, se proceda à supressão total dos pagamentos associados à produção ainda existentes (com excepção apenas das vacas em aleitamento, dos caprinos e ovinos) transferindo-os para o regime de pagamento único, ao mesmo tempo que avança no desmantelamento progressivo de organizações comuns de mercado importantes como do vinho, do açúcar, das frutas e hortaliças, do tabaco, da banana, o desmantelamento do sistema de quotas leiteiras até 2015, a supressão da intervenção (trigo duro, arroz e a carne de suíno), fomentando ainda mais o abandono da terra e da actividade agrícola. De igual forma, mantém o incentivo ao absentismo, a distribuição injusta dos subsídios entre produtores, produtos e países, acelerando o processo de concentração da produção em alguns países e regiões, a especulação sobre o mercado das terras agrícolas, a actividade especulativa sobre os géneros alimentícios e a formação de cartéis pelas indústrias alimentares e de distribuição, a promoção do modelo da «agricultura intensiva» e «competitiva», com consequências negativas para a soberania e segurança alimentares.

2. É lamentável que actuais e anteriores ministros, Jaime Silva (PS) e Capoulas Santos (PS), ambos com responsabilidade pela situação a que chegou a agricultura portuguesa e coniventes com as decisões tomadas ao nível da UE sobre a PAC, um com assento no Conselho de Ministros, onde a proposta será decidida, e outro que será o relator do Parlamento Europeu para a proposta legislativa da Comissão que, já se sabe, será tomada em co-decisão entre ambas as instituições, venham agora para a comunicação social criticar o rumo seguido pela mesma, lavando as mãos como Pilatos das suas responsabilidades. (Como aliás também vem fazendo o ex-ministro da Agricultura do PSD/Cavaco Silva, Arlindo Cunha). Seria positivo se a crítica tivesse qualquer laivo de credibilidade, mas o que estes senhores estão a fazer agora, como no passado, é a prestar um muito mau serviço à agricultura e ao País, fazendo uma crítica conjuntural a uma proposta «maximalista» da Comissão, para, mais à frente, darem o dito por não dito e aprovarem a mesma proposta com pequenos retoques, apresentando-a ao povo português como mais uma «vitória». Aliás, Jaime Silva aprovou, recentemente, o desligamento nas OCM dos hortofrutícolas e do algodão, e a liquidação do sistema de quotas leiteiras.

3. O PCP considera que a proposta da Comissão não tem em conta, e era necessário ter, que a agricultura e os sistemas de produção agrícola são muito diversificados no conjunto dos países da União Europeia.

O PCP defende que é necessário uma outra política agrícola que tenha como princípio o direito à soberania e segurança alimentares de cada país e a resolução dos estrangulamentos que têm levado ao abandono da produção pelos pequenos e médios agricultores. O que exige que a agricultura saia da OMC e a produção agro-alimentar deixe de ser tratada como uma vulgar mercadoria.

O PCP defende o fim do regime de pagamento único, a ligação dos apoios à actividade produtiva. A necessidade de proceder a uma distribuição mais equitativa das ajudas directas, mediante a introdução de um limite máximo de ajuda (plafonamento) e o reforço da modulação no plano comunitário, tendo em conta as estruturas e dimensão das explorações e o número de pessoas empregadas, para uma redistribuição aos agricultores e países que recebem menos ajudas da PAC. É igualmente fundamental que, no âmbito das negociações agrícolas da Organização Mundial de Comércio, se revejam os acordos internacionais sobre alimentação animal, como o acordo de Blair House, de 1992, entre a UE e os EUA, proibindo a UE de produzir mais de 25% das suas carências em proteínas vegetais, tornando-a, assim, dependente de importações, em particular dos EUA.

A criação de um seguro agrícola público, financiado por fundos comunitários, que permita garantir um rendimento mínimo aos agricultores em casos de calamidades públicas como secas, temporais, granizo, incêndios, epizootias, etc.
A defesa da manutenção dos patamares adquiridos de garantia do direito a produzir, que as quotas leiteiras de produção representam, reequilibrando os seus valores entre países.

(sublinhados meus)

                                          

In Nota do Gabinete de Imprensa do Partido Comunista Português

                           

Pensamento de 22 de Maio de 2008

    Absolutizaram-se como leis objectivas de curso imparável leis relativas à evolução económica e social num determinado período histórico. Absolutizaram-se leis tendenciais relativas ao sistema capitalista que, sendo tendenciais, podiam ser contidas, e de facto de certa forma o foram, por factores que as contraditavam. Acreditou-se na irreversibilidade do socialismo. Considerou-se quase como fatal que a competição económica entre os dois sistemas se resolveria a curto prazo a favor do socialismo.

                                  

EUA: O Ku Klux Klan

    A propósito da doença do Senador Kennedy, foram recordados hoje os seus irmãos assassinados: John e Robert. John Kennedy foi o primeiro Presidente Americano a conseguir algum entendimento entre as populações brancas e pretas. Mas o racismo permanece como um problema na sociedade americana.
O aparecimento de um candidato como Obama obrigou a América a olhar-se ao espelho. Mas há caminho para percorrer. E não é curto, nem fácil. 
Por isso, aqui vão umas curtas notas sobre um assunto que incomoda e que muitos pensarão que faz parte da história passada: a KKK.
Ku Klux Klan é o nome adoptado por várias organizações de extrema-direita que advogam a supremacia branca. Distinguem-se 3 períodos na vida destas organizações que utilizam métodos terroristas, violentos e de linchamento que, inicialmente, visavam, fundamentalmente, os Afro-Americanos, os Judeus, os Hispânicos e outras minorias rácicas ou religiosas.
Primeira Klan. De 1865 a 1871. 550 mil membros. Ilegalizada pelo Presidente Ulysses Grant (Acto dos Direitos Civis, de 1871). 
Segunda Klan. De 1915 a 1944. 6 milhões de membros (cerca de 15% dos eleitores de então) no pico da organização (em 1924). Apregoava o racismo, o anti-catolicismo, o anti-comunismo, o nativismo e o anti-semitismo. Era, formalmente, uma organização fraterna, com uma estrutura nacional e, também, em cada Estado.
Terceira Klan. De 1945 até aos nossos dias (com actividade especial nos anos 50 e 60). 8 mil membros, organizados em cerca de 150 grupos. Visam, fundamentalmente, opor-se aos movimentos pelos direitos cívicos e pela igualdade. São considerados ilegais e repudiados pelos media e pelos líderes políticos e religiosos. Mas ainda existem..
            
Fernando
                        

PCP/Madeira apresenta Moção de Censura ao Governo Regional

    Face ao agravamento das condições de vida da população da Região Autónoma da Madeira, em particular o aumento da pobreza, e ao sistemático confronto e violação do regime democrático por parte da maioria PSD naquela região autónoma, o PCP apresentou uma Moção de Censura ao Governo Regional da Madeira do PSD /Alberto João Jardim.

                                                   

Ler Texto Integral

                            

Pensamento de 21 de Maio de 2008

    Três anos de governo a promoverem a precariedade no trabalho, que transformaram Portugal num dos países com a mais alta taxa de trabalho precário da União Europeia!
                          

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