Penalva do Castelo - Festa de Inauguração
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Afastaram-se [do ideal comunista] no que respeita à democracia sempre justamente proclamada como elemento e valor integrante da sociedade socialista, mas que depois de uma fase revolucionária sofreu na sua vertente política graves limitações de carácter repressivo e infracções à legalidade.
A propósito disto, informa-se que um decreto publicado em 3 de Março de 1930 na URSS estabelece o direito a férias pagas de qualquer trabalhador por conta de outrem, após um período mínimo de 5,5 meses de trabalho, com uma duração de 12 dias úteis, ou 24 dias úteis após 11 meses de trabalho.
Todavia, este decreto veio revogar um outro aprovado (imaginem os leitores) em 14 de Agosto de 1923, também regulamentando o direito a férias.
Afinal onde está o «revisionismo histórico»?
Parte da banda sonora do filme « Os Verdes Anos (1963)» (e AQUI) de Paulo Rocha, composta por Carlos Paredes
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Texto de Manoel de Lencastre
No momento em que escrevemos, já se realizou a visita de Saeed Jalili, secretário do Supremo Conselho Nacional Iraniano para a Segurança e delegado do governo de Teerão, às conversações que tiveram lugar em solo europeu mas a que assistiram, também, representantes dos Estados Unidos. Entre estes, destacava-se William Burns, sub-secretário de Estado para os negócios políticos, o terceiro diplomata americano na hierarquia do departamento de Estado.
Estranhamente, ou talvez não, as delegações europeias e americana foram chefiadas pelo desusado Javier Solana, homem de grande confiança da Casa Branca que, entretanto nunca ninguém elegeu para qualquer cargo e que não passa, portanto, de um agente dos imperialistas. Nas conversações, em Genebra, estiveram presentes representantes da Grã-Bretanha, da França, e da Alemanha. Participaram, também, a Rússia e a China porque, como se compreende, alguém teria de defender a paz e o equilíbrio militar, político e económico na perigosa situação.
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Uma ofensiva [do Governo do PS] que se caracteriza pelo objectivo de transformar a educação numa área de negócio, em que os saberes e os diplomas se compram e vendem num “mercado da educação”; por pôr em causa a autonomia e a gestão democrática com o objectivo de introduzir na escola dinâmicas de empresarialização; por desvalorizar a profissão docente e os professores; por encerrar escolas e por elitizar o acesso ao conhecimento, num quadro em que a maioria tem acesso às competências e uma minoria ao conhecimento.
Face às notícias vindas a público da detenção da cidadã espanhola Remedios Garcia Albert o Partido Comunista Português:
1 – Expressa a sua solidariedade a esta activista espanhola dos movimentos pela paz e de solidariedade com os povos, membro da OSPAAAL (Organização de Solidariedade com os povos da Ásia, África e América Latina), Organização Não Governamental espanhola cujo objecto social é a busca da paz, da solidariedade e da solução negociada de conflitos com base nos princípios do direito internacional humanitário.
2 - Denuncia a criminosa onda de repressão do regime de Álvaro Uribe que numa violenta campanha intimidatória e de clara violação dos mais elementares direitos e liberdades dos cidadãos colombianos visa todos aqueles que na Colômbia não colaboram na política de nova escalada do conflito militar. Campanha essa que se tem traduzido na prisão, perseguição, indiciação criminal e mesmo morte, dos que se empenharam na recente tentativa humanitária de troca de prisioneiros entre as FARC e o exército colombiano - como o recente caso do assassinato de Guillermo Rivera dirigente sindical e membro do partido político Pólo Democrático Alternativo vem mais uma vez comprovar – e que parece agora, com este inaceitável episódio de “caça às bruxas” em Espanha, querer ser exportada para a Europa.
3 – Alerta para o facto de com esta detenção política se tentar lançar deliberadamente a confusão entre contactos com as partes beligerantes no conflito colombiano com vista à sua resolução pacífica e “colaboração com organizações terroristas”.
4 – Chama a atenção que a detenção de Remédios Garcia foi efectuada à luz de legislação dita “anti-terrorista” que em nome de um suposto combate ao terrorismo, visa a restrição das liberdades dos cidadãos e a criminalização das pessoas e organizações que não se rendem à ordem mundial do imperialismo.
5 – Reafirma a sua solidariedade com o povo e as forças que na Colômbia prosseguem a luta contra o regime fascista de Uribe – actual testa de ferro da administração Bush no continente latino-americano – pela democracia, a justiça social e a solução política e negociada do conflito colombiano e reafirma a sua posição de que um primeiro passo para a paz é o início de negociações entre as partes beligerantes para a troca humanitária de prisioneiros.
6 – Rejeitando a política de intimidação e perseguição que visa com esta acção instaurar na Europa - com a cumplicidade de alguns governos europeus - o mesmo clima de perseguição política vigente na Colômbia, o PCP reitera a sua solidariedade a Remedios Garcia e a todos aqueles que dedicam a sua vida e as suas forças à luta pela paz, a democracia e os direitos humanos, contra o imperialismo, o militarismo e a guerra.
(sublinhados meus)
In Nota do Gabinete de Imprensa do Partido Comunista Português
Que serais-je sans toi
Para ver e ouvir Jean Ferrat a interpretar a canção «Que serais-je sans toi» de Louis Aragon clicar AQUI e AQUI
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