Ano após ano, amigos e camaradas que vivem e trabalham no estrangeiro organizam as suas férias de forma a coincidirem com a Festa do Avante!, fazendo do espaço da Emigração um ponto de encontro e convívio. Com uma vista privilegiada sobre a Baía do Seixal, os visitantes podem desfrutar dos afamados petiscos e bebidas, entre os quais, a salsicha alemã grelhada, as sopas, os crepes, o champanhe e uma especialidade a sangria do Quim.
Em destaque, ainda, uma exposição onde se abordam os problemas e as lutas da diáspora portuguesa, quer do ponto de vista da acção das organizações do Partido, quer do ponto de vista da intervenção dos eleitos comunistas na Assembleia da República e no Parlamento Europeu.
Este texto de Miguel Urbano Rodrigues foi a sua comunicação ao Fórum Unidade dos Comunistas, apresentada sábado, 19 de Julho, em Florianópolis, Brasil.
A direita europeia, com destaque para os chamados atlantistas, defensores inflamados da OTAN e da presença das tropas dos EUA na Europa, insiste em atribuir a um sentimento de «anti americanismo» a vaga de protestos contra a estratégia de dominação mundial daquele país.
A acusação não tem fundamento. A condenação da política imperial dos EUA não envolve o seu povo.
Em Setembro e Outubro de 2001, durante a agressão norte-americana contra o povo do Afeganistão publiquei em Portugal e na América Latina uma série de artigos em que, reflectindo sobre a chacina de Mazar-i–Charif e o saque de Kandahar, alertava para uma ameaça à humanidade que principiava a esboçar-se: a possibilidade da emergência nos EUA de um fascismo de novo tipo. Os seus contornos, ainda mal definidos, eram identificáveis na componente militar do sistema de poder da grande República e na sua ambição de impor um projecto de dominação planetária e perpétuo.
A questão central é o mercado e o lucro e, mesmo sem os diabolizar, o que importa é saber se estes estão acima do ser humano e se é legítimo utilizarem os instrumentos que deviam ser de todos, apenas a seu proveito e sob o seu comando. São os próprios Ministros da Educação da Europa que chamam e conduzem o aparelho escolar, a melhor servir a competição económica capitalista, formando mais adequadamente os trabalhadores a essa economia, como é evidente no processo de “Bolonha”.
A Festa do Avante! é feita de muitas músicas e de muitos palcos, abrangendo variadas expressões musicais, das mais populares às mais vanguardistas. Centenas de artistas, profissionais e amadores, estão envolvidos nos espectáculos que os visitantes da Atalaia têm à sua disposição.
Tais ideias, profusamente espalhadas, suscitam algumas considerações fundamentais.
Em primeiro lugar, tanto a Revolução de 1917 na Rússia, a formação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e a construção da sociedade nova, como outras revoluções de carácter socialista que se verificaram no leste da Europa, na Ásia, na América e com objectivos mais limitados em África, foram assinaladas por extraordinárias realizações, transformações e conquistas progressistas de carácter económico, social, cultural e político que, como atrás foi referido, transformaram no século XX a face do mundo.
Silencio de cal y mirto. Malvas en las hierbas finas. La monja borda alhelíes sobre una tela pajiza. Vuelan en la araña gris siete pájaros del prisma. La iglesia gruñe a lo lejos como un oso panza arriba. ¡Que bien borda! ¡Con qué gracia! Sobre la tela pajiza ella quisiera bordar flores de su fantasía. ¡Qué girasol! ¡Qué magnolia de lentejuelas y cintas! ¡Qué azafranes y qué lunas, en el mantel de la misa! Cinco toronjas se endulzan en la cercana cocina. Las cinco llagas de Cristo cortadas en Almería. Por los ojos de la monja galopan dos caballistas. Un rumor último y sordo le despega la camisa, y al mirar nubes y montes en las yertas lejanías, se quiebra su corazón de azúcar y yerbaluisa. ¡Oh, qué llanura empinada con veinte soles arriba! ¡Qué ríos puestos de pie vislumbra su fantasía! Pero sigue con sus flores, mientras que de pie, en la brisa, la luz juega el ajedrez alto de la celosía.
Comemorámos recentemente os 34 anos do 25 de Abril, data memorável para a história mais recente do povo português que nos restituiu a liberdade e os direitos fundamentais de que fomos privados durante meio século pela ditadura fascista.
Há 34 anos o estado do país era de um atraso brutal a todos os níveis, económico, social e cultural; a maioria esmagadora dos trabalhadores e da população era pobre, o acesso a muitos e muitos bens e serviços, assim como a determinados direitos laborais e sociais, era limitado a extractos muito reduzidos da população.
As desigualdades eram profundas, a riqueza estava concentrada em meia dúzia de famílias poderosas que apoiavam e sustentavam a ditadura.
Foi pedida a substituição das actuais três Carreiras (Mangualde>Penalva do Castelo; Viseu>Mareco e Mareco>Penalva do Castelo) por apenas uma carreira entre Mangualde e Penalva do Castelo com o seguinte horário:
Clicar no horário para ampliar
A freguesia ficará sem carreiras durante as férias escolares, excepto em dia de feira em Penalva. A Berrelhas diz que as alterações são para “satisfazer melhor as populações”!!! Não será antes para satisfazer melhor a empresa?
Poderá reclamar até dia 24 de Agosto para a seguinte morada:
Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, R. Fernão de Magalhães, 429B, 3000-177 Coimbra.