Nem é preciso ir mais atrás, a vida política desta primeira década do século XXI mostra bem o fracasso de uma política e das recorrentes soluções governativas assentes nessa cíclica troca entre PS e PSD com ou sem CDS-PP.
A Festa do Avante! é feita de muitas músicas e de muitos palcos, abrangendo variadas expressões musicais, das mais populares às mais vanguardistas. Centenas de artistas, profissionais e amadores, estão envolvidos nos espectáculos que os visitantes da Atalaia têm à sua disposição.
Auditório 1º MAIO
Sexta-feira
Sábado
Domingo
14:30
Skalibans
Faith Gospel Choir
15:30
Fado Morse
Mu
16:30
Navegante com AméliaMuge,Mimo Epifani (Itália), João Afonso, Rui Júnior e Ttukunak (P. Basco)
A comunicação social dominante alimentou-se e alimentou os seus leitores, durante o último mês e meio, das férias dos políticos, dos gestores, do jet-set português e foi especulando – pelo que difundiu e pelo que omitiu – sobre as actividades dos diferentes partidos e respectivas rentrées.
O que projectou neste período – e como projectou – põe claramente em evidência ao serviço de quem estão os principais órgãos de comunicação social que procuraram desviar as atenções e iludir as questões de fundo com que os portugueses se debatem, entre as quais as próprias férias que, para além dos capitalistas e dos que no poder defendem os seus interesses, estão cada vez mais limitadas aos que têm emprego fixo e, mesmo quanto a estes, aos que auferem salários que lhes permitam um efectivo gozo de férias.
Durante este período, a «informação» acentuou o seu conteúdo de classe. Sabendo-se a menor ou mais superficial atenção que se lhe dá em férias, a comunicação social transformou este ano, mais ainda do que é habitual, a notícia em propaganda. Particularmente em relação à acção do Governo que, garantindo ainda há pouco tempo estar Portugal imune à crise, foi agora obrigado a vir a terreiro escusar-se com a crise internacional; ou em relação à mistificação da diminuição do desemprego ou da inauguração do call center de Santo Tirso; ou, ainda, a justificação para a última fase de reprivatização da Galp, alienando ao grande capital posições que o Estado ainda detinha nesta empresa de interesse nacional estratégico.
Com o assassinato do vendedor de lotaria José Omar Galeano Martínez, presidente nacional da Federação Colombiana de Vendedores de Lotarias (Fecoloc, na sigla em castelhano), ocorrido no passado sábado 22 de Agosto na cidade de Buga, eleva-se a 38 o numero de sindicalistas (34 homens e quatro mulheres - ver AQUI a lista nominal completa) que este ano perderam a vida violentamente na Colômbia, segundo dados da Escola Nacional Sindical (ENS).
No próprio dia, 24 de Agosto, em que este estudo foi divulgado mais dois sindicalistas foram assassinados em simultâneo em Santa Marta e Barranquilla.
Recorde-se que durante todo o ano de 2007 foram mortos 39 sindicalistas.
Para a comunicação social dominante em Portugal (e para uma certa blogosfera) o facto de mais de metade dos sindicalistas assassinados em todo o mundo o serem num só país, a Colômbia, continua a não ser notícia....
Há quem pretenda convencer que na sua prática política as quatro vertentes são separáveis. Há partidos que se afirmam grandes defensores da democracia política e ao mesmo tempo defendem – e quando no governo promovem – o domínio e o poder dos grandes grupos monopolistas e a liquidação de direitos e liberdades dos trabalhadores.
A Festa do Avante! é feita de muitas músicas e de muitos palcos, abrangendo variadas expressões musicais, das mais populares às mais vanguardistas. Centenas de artistas, profissionais e amadores, estão envolvidos nos espectáculos que os visitantes da Atalaia têm à sua disposição.
A decisão russa de responder à provocação da Geórgia e à incapacidade norte-americana de intervir militarmente não é compreensível sem uma informação completa sobre os novos alinhamentos político militares e a profunda crise económica mundial em desenvolvimento.
Atolado em duas guerras, Iraque e Afeganistão, onde, sem honra nem glória, já perdeu a capacidade de iniciativa, em pleno desenvolvimento de uma crise mundial cujos indicadores são mais graves que os da crise de 1929 e que não se sabe quanto durará, mas onde já se vislumbra claramente o fim do dólar como moeda única de reserva do mundo, com o continente latino-americano em crescente contestação ao modelo neo-liberal e à globalização imperialista, o imperialismo ocidental, particularmente o norte-americano, assistiu ao conflito bélico desencadeado pela invasão Geórgia à Ossétia do Sul, com a sua capacidade de intervenção claramente diminuída.
A Rússia, que já dissera não aceitar o seu afastamento da nova partilha internacional do mundo, respondeu, ao que disse, para proteger as suas forças de manutenção da paz e defender os ossetios da agressão.
Saakashvili, eleito em 2004, com 95% dos votos, necessitava de inverter o declínio da sua imagem interna. A sua popularidade caíra em Janeiro último para 53% e continuou a curva descendente, devido à brutalidade com que reprimia as manifestações de opositores e ao silenciamento das críticas por mais leves que fossem.
Mostrando não ter compreendido a nova realidade e a reacção russa à declaração unilateral de independência do Kosovo em Fevereiro passado, Saakashvili lançou-se, com os resultados que já se estão a ver, numa guerra pela recuperação da Ossétia do Sul, esperando a passividade da Rússia, pela cobertura que supunha ter dos EUA e da UE.
Tudo parece resumir-se, tal como no passado, à discussão de quem é candidato melhor preparado para ser primeiro-ministro, para retomarem o ciclo da falsa alternativa e da ilusão da mudança. Esse equívoco da democracia portuguesa que alimenta o ciclo vicioso da alternância à volta da mesma política de direita e das mesmas soluções que estão na origem do sistemático atraso do país e da degradação das condições de vida dos portugueses.
Il existe près des écluses Un bas quartier de bohémiens Dont la belle jeunesse s'use A démêler le tien du mien En bande on s'y rend en voiture, Ordinairement au mois d'août, Ils disent la bonne aventure Pour des piments et du vin doux
On passe la nuit claire à boire On danse en frappant dans ses mains, On n'a pas le temps de le croire Il fait grand jour et c'est demain. On revient d'une seule traite Gais, sans un sou, vaguement gris, Avec des fleurs plein les charrettes Son destin dans la paume écrit.
J'ai pris la main d'une éphémère Qui m'a suivi dans ma maison Elle avait des yeux d'outre-mer Elle en montrait la déraison. Elle avait la marche légère Et de longues jambes de faon, J'aimais déjà les étrangères Quand j'étais un petit enfant !
Celle-ci par là vite vite De l'odeur des magnolias, Sa robe tomba tout de suite Quand ma hâte la délia. En ce temps-là, j'étais crédule Un mot m'était promission, Et je prenais les campanules Pour des fleurs de la passion
A chaque fois tout recommence Toute musique me saisit, Et la plus banale romance M'est l'éternelle poésie Nous avions joué de notre âme Un long jour, une courte nuit, Puis au matin : "Bonsoir madame" L'amour s'achève avec la pluie.