Perante a evolução mais recente das taxas de juro, cada vez mais elevadas apesar da evolução descendente da Euribor e da concessão de crédito às micro, pequenas e médias empresas e às famílias, cada vez mais inacessível apesar das facilidades concedidas pelo Governo ao sistema financeiro, ressalta a importância de um sistema público de crédito para o desenvolvimento da nossa economia, em contraponto à lógica de acumulação do sistema de crédito privado que busca, por todos os meios, o lucro máximo ao serviço dos respectivos grupos financeiros e económicos, ao serviço da distribuição de chorudos dividendos dos seus principais accionistas e não ao serviço do país e do seu desenvolvimento económico e social.
Avec une bêche à l'épaule Avec, à la lèvre, un doux chant Avec, à la lèvre, un doux chant Avec, à l'âme, un grand courage Il s'en allait trimer aux champs
Pauvre Martin, pauvre misère Creuse la terre creuse le temps! Pauvre Martin, pauvre misère Creuse la terre creuse le temps!
Pour gagner le pain de sa vie De l'aurore jusqu'au couchant De l'aurore jusqu'au couchant Il s'en allait bêcher la terre En tous les lieux, par tous les temps
Pauvre Martin, pauvre misère Creuse la terre creuse le temps! Pauvre Martin, pauvre misère Creuse la terre creuse le temps!
Sans laisser voir, sur son visage Ni l'air jaloux ni l'air méchant Ni l'air jaloux ni l'air méchant Il retournait le champ des autres Toujours bêchant, toujours bêchant!
Pauvre Martin, pauvre misère Creuse la terre creuse le temps! Pauvre Martin, pauvre misère Creuse la terre creuse le temps!
Et quand la mort lui a fait signe De labourer son dernier champ De labourer son dernier champ Il creusa lui-même sa tombe En faisant vite, en se cachant
Pauvre Martin, pauvre misère Creuse la terre creuse le temps! Pauvre Martin, pauvre misère Creuse la terre creuse le temps!
Il creusa lui-même sa tombe En faisant vite, en se cachant En faisant vite, en se cachant Et s'y étendit sans rien dire Pour ne pas déranger les gens
Pauvre Martin, pauvre misère Dors sous la terre dors sous le temps Pauvre Martin, pauvre misère Dors sous la terre dors sous le temps Pauvre Martin, pauvre misère Dors sous la terre dors sous le temps
Para ver e ouvir«Pauvre Martin (Pobre Martinho)» de Georges Brassens:
1972 - Luís Cília - "Pobre Martinho"(1972 - Luís Cília na TV francesa canta "Pauvre Martin" de George Brassens, em português, na presença do próprio Brassens e de Paco Ibañez que o apresenta)
Estes acontecimentos não significam que partidos comunistas, com a sua identidade própria, não façam falta à sociedade. Pelo contrário. Com as características fundamentais da sua identidade, partidos comunistas são necessários, indispensáveis e insubstituíveis, tendo em conta que assim como não existe um “modelo” de sociedade socialista, não existe um “modelo” de partido comunista.
Uma situação tão mais preocupante quanto se estima uma desvalorização de pelo menos 30% nas aplicações destes fundos de pensões nos últimos dois anos (2007 e 2008) e que só os fundos de pensões do BCP, BES e BPI, estavam avaliados no final de 2007 em cerca de 10,4 mil milhões de euros, ou seja, já valiam mais do que os respectivos grupos financeiros em bolsa.
Em 27 de abril de 1977, após trinta e oito anos de exílio – vinte quatro na Argentina e quatorze na Itália -, RAFAEL ALBERTI regressa por primeira vez à Espanha. Suas primeiras palavras ao descer do avião foram: «Saí da Espanha com o punho fechado e agora volto com a mão aberta, em sinal de paz e fraternidade entre todos os espanhóis».
Sua mítica vida está ligada, durante quase um século, aos acontecimentos culturais, políticos e sociais mais destacados da Espanha. Desde sua afiliação ao Partido Comunista, seu trabalho na Aliança de Intelectuais Antifascistas durante a Guerra Civil, sua colaboração durante a disputa junto a Maria Teresa León e outros intelectuais no salvamento de importantes obras de arte do patrimônio cultural espanhol - «LasMeninas» de Velázquez, «Carlos V» de Tiziano -, até sua presidência honorária com Dolores Ibárruri nas primeiras Cortes Democráticas... Tudo isso faz de Alberti um personagem singular da história espanhola mais recente.
Com seus versos, Rafael Alberti preencheu as páginas mais importantes da poesia contemporânea. Pertencer à mítica Geração de 27 o liga ao grupo de maior esplendor poético do século XX, e sua ética e dignidade exemplares foram reconhecidas com numerosos prêmios, entre os quais se destacam: o prêmio Nacional de Literatura, o Lênin da Paz, o Nacional de Teatro e o Cervantes de Literatura.
Balada para los Poetas Andaluces de Hoy (Rafael Alberti)
¿Qué cantan los poetas andaluces de ahora? ¿Qué miran los poetas andaluces de ahora? ¿Qué sienten los poetas andaluces de ahora?
Cantan con voz de hombre, ¿pero dónde los hombres? con ojos de hombre miran, ¿pero dónde los hombres? con pecho de hombre sienten, ¿pero dónde los hombres?
Cantan, y cuando cantan parece que están solos. Miran, y cuando miran parece que están solos. Sienten, y cuando sienten parecen que están solos.
¿Es que ya Andalucía se ha quedado sin nadie? ¿Es que acaso en los montes andaluces no hay nadie? ¿Que en los mares y campos andaluces no hay nadie?
¿No habrá ya quien responda a la voz del poeta? ¿Quién mire al corazón sin muros del poeta? ¿Tantas cosas han muerto que no hay más que el poeta?
Cantad alto. Oiréis que oyen otros oídos. Mirad alto. Veréis que miran otros ojos. Latid alto. Sabréis que palpita otra sangre.
No es más hondo el poeta en su oscuro subsuelo. encerrado. Su canto asciende a más profundo cuando, abierto en el aire, ya es de todos los hombres