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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Pensamento de 31 de Maio de 2009

    O marxismo foi extraordinariamente enriquecido pela experiência da revolução russa, pela criação de um partido de novo tipo e pelo desenvolvimento teórico do marxismo levado a cabo pelo gigantesco trabalho de Lénine, como pensador e como revolucionário, nas novas condições da fase imperialista do capitalismo e das revoluções socialistas triunfantes.

                         

Álvaro Cunhal       

                           

«Rejeitamos qualquer tentativa de introdução (...) de impostos europeus»

    A propósito da célebre tirada de Vital Moreira sobre o imposto europeu (ver, por exemplo, Vital Moreira propõe criação de imposto europeu), a sua colega de lista Ana Gomes na sua disputa com outro candidato resolveu divulgar parte do Relatório Lamassoure em inglês! Na UE existem tradutores e traduções oficiais. Aqui fornecemos, graciosamente, o mesmo texto em português! Pronto, foi difícil, custou, mas lá chegámos após espremermos os miolos. Era clicar num "botão" que diz "pt" no canto superior direito!

Depois de tal árdua operação ainda clicámos em Declarações de voto. E, adivinhem lá, descobrimos esta declaração do Pedro Guerreiro:
     Pedro Guerreiro (GUE/NGL), por escrito. «O PE pretende abrir o debate em torno dos recursos próprios da UE, antecipando a discussão que se irá realizar em 2008/2009, possibilitado pela cláusula de revisão prevista no Acordo Interinstitucional para as Perspectivas Financeiras 2007/2013.

Partindo da crítica ao actual sistema, que antes sancionou, e questionando a regra de unanimidade no Conselho - necessária para qualquer alteração -, o PE sugere canalizar, a prazo, para o orçamento da UE uma parte ou a totalidade das receitas de impostos já cobrados nos Estados-Membros, não descartando a introdução de novos impostos para esse fim. Isto, porque, de acordo com os parlamentos nacionais, "a curto prazo, é ainda prematuro ter um imposto genuinamente europeu".

Pela nossa parte, rejeitamos qualquer tentativa de introdução, de forma directa ou encapotada, de impostos europeus, seja a curto ou a longo prazo.

Consideramos que um sistema de recursos próprios justo deve ter por base as contribuições nacionais de acordo com a riqueza relativa de cada país (a partir do seu RNB), caminhando para que o esforço na contribuição orçamental seja semelhante para todos os cidadãos dos diferentes Estados-Membros da UE, assegurando-se um adequado papel redistributivo do orçamento comunitário, tendo como prioridade a convergência real e uma efectiva coesão económica e social.»

    Mas acontece que as pessoas não percebem isto em português e como não queremos ficar atrás de Ana Gomes aqui vai a mesma frase em alemão, em holandês, em francês e em inglês:

Wir lehnen allerdings jegliche Versuche ab, europäische Steuern direkt oder indirekt, kurz- oder langfristig einzuführen.

Wij verzetten ons tegen elke poging om of op de korte of op de lange termijn directe of indirecte Europese belastingen in te voeren.

Nous rejetons toute tentative d’introduire des taxes européennes, que ce soit directement ou en secret, à court ou à long terme.

We reject any attempt to introduce European taxes, either directly or covertly, either in the short or long term.

Está claro? É que se não estiver claro também existe noutras línguas... Nós, europeus, somos assim.

   

     Especialmente dedicado a estes poliglotas aqui vai esta canção do Rui Veloso com texto do Carlos Tê:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

Adenda em 10/06/2009 às18h05m:

                                                

CDU solidária com a luta dos professores

Notícias AQUI, AQUI, AQUI e AQUI                                         

TVI: Mário Nogueira fala à TVI

                                         

SIC: A manifestação e as opiniões da ministra e da oposição

                                          

RTP: Mais de 50 mil professores marcharam contra Estatuto da Carreira Docente

                                            

O BE e o federalismo

    Há duas coisas que não faltam ao BE. Uma é a promoção que lhe é feita por uma curiosa aliança que vai dos grandes meios de comunicação social ao presidente da CIP. A outra é a desfaçatez.
Sempre tão diligente a deturpar posições do PCP em público quanto em decalcar as propostas do PCP em privado, o BE descobriu agora que o PCP tem um projecto de «socialismo nacionalista». É uma forma perversa de, jogando com as palavras, manifestar o seu anticomunismo e juntar-se, de forma mais ou menos dissimulada, ao pensamento único sobre os caminhos da Europa. É também uma outra maneira de caricaturar o que constitui uma diferença intransponível entre o que são as posições do PCP em relação à UE e aquilo que o BE defende.
Porque, por mais palavreado com que o BE queira envolver a questão, o BE é federalista, tal como o PS e o PSD também o são. E o que procura desviar com a caricatura do «socialismo nacionalista» é que quem no quadro desta EU for federalista não está a defender outra coisa que não seja o reforço do domínio da «internacional capitalista» sobre as suas instituições.

                                                                            

Pensamento de 30 de Maio de 2009

    [Insistimos na ideia. Estas eleições europeias não são menos importantes que as legislativas ou as autárquicas, pelo contrário.]

Em causa nestas eleições estarão questões tão fundamentais e concretas como os direitos laborais, os salários, o tempo de trabalho, a luta contra a privatização dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, a sobrevivência da economia portuguesa, da nossa agricultura e das nossas pescas e, claro, a defesa da nossa soberania.

                                

Jerónimo de Sousa

                                

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