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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Pensamento de 30 de Junho de 2009

    É certo que a mais importante contribuição que um partido comunista pode dar para a luta dos trabalhadores e dos povos dos outros países, para a luta mundial pela democracia, a independência nacional, o socialismo e a paz é conseguir pela sua luta modificações políticas e sociais positivas no seu próprio país.

                         

Álvaro Cunhal       

                           

Golpe Militar nas Honduras - a implicação da «Escola das Américas»

   A military coup has taken place in Honduras on Sunday, June 28, led by School of the Americas (SOA) graduate Romeo Vasquez. Members of the Honduran military surrounded the presidential palace and forced the democratically elected president, Manuel Zelaya, into custody. He was immediately flown to Costa Rica.

Continuar a ler aqui

Tradução:

Teve lugar um golpe nas Honduras no domingo, dia 28 de Junho, liderado pelo graduado da Escola das Américas Romeo Vasquez. (...)

 

Ler neste blogue:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

Crise: o que nos dizem os números

    O INE divulgou recentemente os resultados das contas nacionais referentes ao primeiro trimestre de 2009. Confirma-se a queda do PIB de 3,8% em termos reais. Dois factores, entre outros, contribuíram de forma marcante para esta evolução. O grande trambolhão verificado no Investimento, que caiu em termos homólogos 19,8%, e a queda no Consumo Privado.

A queda registada no Investimento é muito preocupante. Para termos uma ideia do que isso representa, diga-se que o volume de investimento efectuado no 1º trimestre do ano caiu para níveis do primeiro trimestre de há 12 anos atrás.

A evolução registada na Procura Interna tem reflexos naturalmente na Produção, com quedas muito fortes na Indústria, na Construção, nos Transportes e Comunicações, no Comércio, Restaurantes e Hotéis. Só o sector das Actividades Financeiras e Imobiliário cresceu neste 1º trimestre.

Em relação ao emprego, de acordo com as Contas Nacionais agora divulgadas, entre o 1º trimestre de 2008 e o 1º trimestre de 2009 perderam-se 82 900 postos de trabalho.

Estamos perante um gravíssimo problema. O desemprego em sentido lato fixa-se já nos 11%, correspondendo a cerca de 625 mil desempregados. Pela sua parte, o contributo do governo do PS cifra-se na eliminação de mais de 50 mil postos de trabalho nas empresas públicas e na Administração Pública.

Não há muito José Sócrates ainda falava da criação de 133 mil postos de trabalho. Mas o verdadeiro balanço a quatro anos de governo nesta matéria é de menos 16 100 empregos e uma taxa de desemprego jovem de cerca de 20,3%.

É perante esta dramática situação que o governo mantém uma inaceitável recusa da proposta do PCP de alteração das regras restritivas de acesso ao subsídio de desemprego. Regras que este governo impôs e que fazem com que cerca de 200 mil desempregados não tenham direito a subsídio.

Estes números são um retrato de uma política de drásticos cortes no investimento e de desprezo pelos sectores produtivos nacionais, cuja evolução negativa é cada vez mais preocupante. Uma evolução que, em grande medida, está a determinar a crise económica e social que hoje vivemos. E que é a mais decisiva das causas do atraso relativo de Portugal e do empobrecimento dos portugueses.

A questão central da defesa e valorização das nossas actividades produtivas, e com elas do emprego, foi, com este governo do PS, tal como nos anteriores, uma preocupação secundária. Nestes anos de governação maioritária PS e PSD os sectores eminentemente produtivos – agricultura, silvicultura, pescas e indústria – viram o seu peso na produção nacional reduzido praticamente a metade.

Apenas floresceram as actividades financeiras e imobiliárias que com este governo na direcção do país passaram a superar a indústria. Recorde-se o anúncio pelos principais bancos privados de ganhos de quase cinco milhões de euros/dia no primeiro trimestre deste ano. 

A extensão, profundidade e duração da crise em que o país hoje se encontra não pode ser desligada desta realidade. Realidade que acabou por conduzir à crescente substituição da produção nacional pela estrangeira e à subcontratação desvalorizada da economia portuguesa.

Bem alertaram alguns, nomeadamente o PCP e a CDU, há 4 anos atrás que o défice das contas públicas era UM problema, mas não O problema central. Portugal precisava de aumentar o investimento, as receitas, defender, modernizar e apoiar as micro, pequenas e médias empresas. A vida deu-lhes razão! 

Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação

                                                                                      

In "Jornal do Centro" - Edição de 26 de Junho de 2009

                                                                                         

Pensamento de 29 de Junho de 2009

  Na verdade, confirmando o sentido de avanço e crescimento eleitoral da CDU dos últimos actos eleitorais, o resultado agora obtido projecta na vida política nacional e para as próximas eleições a possibilidade de derrotar a política de direita que sucessivos governos maioritários do PS e do PSD têm protagonizado e que conduziram o país à grave situação económica e social em que se encontra.

                                

Jerónimo de Sousa

                                

Momentos na vida e obra dos «Zés»

 

1) Os primórdios do «Zé»

Já como estudante o «» mostrava os seus «talentos» (entenda-se isto como se quiser):

 

2) Cimeira dos Açores. Aqui participaram dois «Zés» - Aznar e Barroso - e outros dois que não são «Zés» mas podiam ser. Curioso é que destes quatro apenas o «Zé» do presidente Cavaco Silva continua em cena o que mostra que o homem é mesmo bom nestas coisas. Três vídeos sendo que um está repetido:

 

No seguinte vídeo mostra o «» a sua clarividência e firmeza na defesa dos «interesses nacionais» ao mandar tropas para o Iraque esse país que ameaça constantemente as nossas fronteiras:

Agora temos um vídeo em que o «» aconselha todos os civis portugueses a abandonar o Iraque na sequência de um ano de guerra conduzida por mentes bondosas e clarividentes como a dele, «». Mais uma vez o «» em defesa dos «interesses nacionais»:

3) Os tratantes de Lisboa


4) O «Zé» teoriza sobre a Europa como um império

5) Confissão do «Zé». Eis aqui um vídeo que ficará para a História. Reparem como, primeiro, o «» baixa a cabeça (compungido?, porque a mentira continuava a pairar?) confessando que os documentos que permitiram e permitem chacinar milhões de iraquianos eram falsos, para logo a seguir a erguer altaneiro gabando-se de que isso lhe tinha permitido ascender a presidente da Comissão Europeia.

Mas como «Em tempos difíceis como os que vivemos não é aceitável que existam portugueses que se considerem dispensados de dar o seu contributo, por mais pequeno que seja», Cavaco Silva, numa intervenção que também ficará para a História, não hesita em recomendar o «», mais uma vez em nome dos «nossos» superiores interesses:

«(...) o mais importante para o interesse de Portugal é que o doutor Durão Barroso seja eleito como presidente da Comissão Europeia. (...) [Durão Barroso] fez um excelente trabalho no seu primeiro mandato (...) Eu não consigo imaginar algo mais importante para os superiores interesses de Portugal do que a escolha de um português para presidente da Comissão Europeia. Só quem não conhece as competências da Comissão Europeia é que pode subestimar o que significa para Portugal, para os nosso interesses, ter um português como presidente da Comissão Europeia e eu espero que, na sequência dos resultados que já são conhecidos nos 27 estados-membros, Durão Barroso seja escolhido para um novo mandato. Acho que será algo muito, muito valioso para Portugal».

Até porque

«A credibilidade dos agentes políticos é tanto mais necessária quanto a situação económica e financeira actual representa um desafio, sem precedentes nas últimas décadas, à qualidade das instituições democráticas, à competência e visão de futuro dos decisores, e ao empenhamento responsável e solidário de cada um dos cidadãos».

É este o estadista que três dias volvidos, «alertou que um falhanço da OTAN no Afeganistão será prejudicial para os Estados Unidos e a UE» esquecendo-se de nos informar se será prejudicial para os afegãos, os principais interessados (digo eu - mas, quem sou eu?). Digo isto porque estou preocupado com a credibilidade dos agentes políticos...

Estes «Zés» não fazem falta nenhuma.

Nisto de «Zés» nem todos são assim tão beras. Nem pouco mais ou menos. E em representação da grande maioria dos «Zés» que não são beras eis aqui o que o «Zé Povinho» diz a todos estes «Zés»:

                                                                   

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

Irregularidades eleitorais em… Portugal

    Estranhamente, ou talvez não, 35 anos depois do 25 de Abril de 1974 e outros tantos actos eleitorais depois, ainda há autarcas que desconhecem as mais elementares regras do processo democrático eleitoral. Autarcas que se comportam como pequenos ditadores, convencidos de que tudo querem, tudo podem, tudo mandam. Autarcas que ignoram e não cumprem as leis que regem os processos eleitorais em Portugal.

O que se segue são exemplos reais, do país real, do Portugal profundo, retirados de uma vivência prática no distrito de Viseu nas últimas eleições para o Parlamento Europeu.

Comecemos pela questão das credenciais para os delegados dos partidos às reuniões para a constituição das mesas de voto. Houve quem respeitasse a lei, ou seja, aceitasse as credenciais dos partidos. E houve quem exigisse que as credenciais válidas eram umas passadas pelas câmaras. O que, obviamente originou de imediato confusões e conflitos.

Depois houve presidentes de junta que não marcaram as reuniões, nem as divulgaram, nem afixaram os editais. Houve mesmo um caso em que pura e simplesmente não se realizou (o presidente da junta estava a trabalhar no turno da noite e não providenciou a sua substituição). O melhor argumento de que tive conhecimento foi o do presidente de uma das maiores junta de freguesia do distrito que não afixou o edital na porta por ser «inestético»...

Uma vez nas reuniões houve presidentes de junta que recusaram credenciais de outros partidos. Caso de PSD que não aceitaram as do PS, tendo mesmo, em dois casos, chegado a vias de facto. Houve presidentes de junta que se assumiram como mandatários dos partidos, o que é ilegal. Houve presidentes de junta que dirigiram as reuniões, o que é ilegal.

Na constituição das mesas houve inúmeros locais onde foi evocado o argumento, que não consta da lei, de «representatividade» de cada partido em função de anteriores resultados eleitorais.

Durante as votações do passado dia 7 de Junho houve presidentes de junta que permaneceram dentro das assembleias de voto. Mesas de voto alteradas no próprio dia da votação (um caso, onde estavam constituídas 3 mesas que passaram a duas com a respectiva distribuição dos cadernos eleitorais).

Depois, na Assembleia de Apuramento Intermédio (Distrital) foram detectados inúmeras ilegalidades formais e não só.

Votos brancos e nos partidos enviados para o Governo Civil em vez de o serem para os respectivos tribunais. O caso mais gritante foi o da Câmara de Viseu que enviou os de TODAS as mesas. Falta dos votos nulos. Ou detectados misturados com os outros votos.

Actas que não foram enviadas. Actas sem qualquer registo das operações eleitorais, ou seja, assinadas em branco. Actas sem o número de votos dos partidos concorrentes. Actas só com o número de votos dos partidos concorrentes, mas sem os respectivos nomes. Actas assinadas apenas por 4 elementos.

Estamos a falar de largas dezenas de mesas de voto no distrito. Estamos a falar de mesas em zonas urbanas e mesas em zonas rurais. Estamos a falar de todos os 24 concelhos do distrito (nem 1 escapou...). E não acredito, pelo elevado número de incidentes,  que tenha sido apenas em Viseu.

E não se referem incidentes verificados na contagem dos votos, como o de um membro de uma mesa que tinha colocado votos de mais 4 partidos no monte do «seu» partido.

Incidentes que, a repetirem-se nos próximos actos eleitorais, podem pôr muito em causa. Não nos esqueçamos que, em particular nas autárquicas, as votações são muito mais cerradas. Como a experiência de 35 anos demonstra «por um voto se ganha e por um voto se perde».

Curiosamente sobre estes acontecimentos nada li, nada ouvi, nada vi na comunicação social. Nem sobre Viseu, nem sobre qualquer outro distrito ou região autónoma. Registe-se.

Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação
                                                                                                           

In jornal "Público" - Edição de 26 de Junho de 2009

                                                                                         

Pensamento de 28 de Junho de 2009

    Para os marxistas-leninistas, os deveres internacionais são inseparáveis dos deveres nacionais.

                         

Álvaro Cunhal       

                           

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