Exigir uma vida melhor
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3- A análise do produto bancário dos cinco principais grupos financeiros em 2009, mostra-nos que foi através da subida das Comissões Bancárias e de outros resultados correntes que foi possível manter o elevado volume de lucros, já que o volume de margens financeiras num contexto de dificuldades de financiamento sofreu uma quebra ligeira, o que não significa que os spreads bancários tenham descido ao longo de 2009, antes pelo contrário. Todos os indicadores revelam aliás que se é verdade que os spreads não subiram nas operações de financiamento anteriormente aprovadas e que neste caso, dadas as descidas registadas na Euribor se verificou até uma diminuição nas prestações mensais dos empréstimos ao Consumo e ao Investimento, quem recorra hoje a novos contratos tem que fazer face a spreads muito mais elevados, (entre os 0,3% e os 3%) num esforço ainda maior numa área que tem constituído um dos principais obstáculos ao investimento no nosso país.
A perspectiva da subida a curto prazo da Euribor, somada a aumentos nos spreads bancários e aos valores pagos em comissões poderão traduzir-se numa sobrecarga em muitos casos insuportável, quer se trate de famílias ou empresas, um factor de agravamento das condições de vida de milhares de portugueses, um travão ao desenvolvimento do país.
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Iván Lira, Rebelión de 15 de Fevereiro
Para Ler:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:
«Um dos argumentos mais utilizados pelo governo para justificar, a nível da opinião pública, mais alterações ao Estatuto da Aposentação que constam da proposta de Lei do OE2010, as quais estão a provocar, com razão, uma grande instabilidade e insegurança em toda a Função Pública porque atingem direitos importantes dos trabalhadores, é que aquelas alterações apenas têm como objectivo aplicar aos trabalhadores da Administração Pública o que já vigora na Segurança Social do sector privado ou, por outras palavras, fazer a convergência entre os dois regimes. Ora isto não é verdade como dissemos directamente ao secretário de Estado da Administração Pública na reunião realizada no dia 24./02/2010, o que provocou a sua irritação e total descontrolo. No entanto, é isso que vamos provar com base na proposta de Lei do OE2010 e no Decreto-Lei 187/2007 (esta última contém o regime que se aplica à Segurança Social), relativamente ao qual o secretário de Estado revelou uma grande ignorância como também lhe dissemos directamente.»
Tomy, Rebelión de 15 de Fevereiro
Para Ler:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Texto de Carlos Carvalhas
A verdadeira razão desta campanha não é o velar pelo dogma da inflação – a dita estabilidade de preços, que não corre o risco de uma qualquer intensificação exponencial nos próximos tempos. A verdadeira razão está no facto de os Bancos Centrais terem começado a restringir as disponibilidades de liquidez ilimitados e a baixo custo que os mega Bancos aproveitaram, não para servir as economias, mas para jogar na roleta de casino da especulação, alimentando uma nova «bolha» financeira. A verdadeira razão está nas necessidades em Fundos próprios resultantes das pressões do Banco de Pagamentos Internacionais e na crença de que esta procura de dinheiro levará ao aumento das taxas de juro designadamente nos títulos obrigacionistas. Como afirmou o Jornal de Negócios de 29/01/2010 «os Bancos são pela natureza da sua actividade, as empresas que mais recorrem ao endividamento». A Banca é o primeiro veículo que permite ir buscar dinheiro ao exterior, o que leva a que seja a primeira afectada...» com os custos do financiamento. Em resumo é para responder às necessidades de financiamento dos Bancos que os Estados devem travar o seu endividamento seguindo uma lógica irredutível: é necessário aliviar o mercado obrigacionista para que os Bancos se possam financiar ao melhor custo em resultado da diminuição progressiva das medidas de apoio de que têm beneficiado e que têm alimentando uma «bolha financeira potencialmente perigosa para o sistema financeiro».
(sublinhados meus)
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Toto , Rebelión de 14 de Fevereiro
Para Ler:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Pedro Méndez Suárez, Rebelión de 24 de Fevereiro
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
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