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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Grécia (5): A Grécia e o abutre do Fundo Monetário Internacional

Greece and IMF A - Desenho de Carlos Latuff (Latuff2 on deviantART)

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ΔΝΤ são as iniciais, em grego, de Διεθνές Νομισματικό Ταμείο (Fundo Monetário Internacional, FMI)

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Propostas do KKE a fim de encontrar uma solução para a crise

Para Ler e Ver :

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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Há uma outra politica alternativa, de esquerda e patriótica

O PCP, dando resposta ao alargado sentimento de protesto e acompanhando a corrente de luta que desaguará na acção nacional da CGTP do próximo dia 29, apresentará na Assembleia da República uma Moção de Censura.

Uma Moção de Censura que, para lá da expressão institucional, se assume essencialmente pela sua dimensão política. Uma censura ao Governo, como institucionalmente é assumida, mas sobretudo uma censura dirigida ao PS e ao PSD. Uma censura que encerra um juízo sobre o rumo de desastre nacional imposto ao país nos últimos anos pela política de direita, e aos seus principais promotores. Uma inequívoca censura e condenação às medidas agora impostas e às acrescidas injustiças e desigualdades a que se prestam. Uma censura que é expressão clara de rejeição de um caminho de estagnação económica, retrocesso social e de liquidação da soberania nacional. Uma censura que é expressão da necessidade de ruptura e mudança, de exigência inadiável de uma política assente na produção nacional, na criação de emprego, no desenvolvimento, na justiça social, nos direitos e em melhores salários, na soberania nacional. Uma censura que é a afirmação de exigência de um país mais desenvolvido e mais justo, de um Portugal com futuro.

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A Crise do Sistema Capitalista: as origens

O primeiro de vários posts, fruto de algumas reflexões pessoais e de variegadas pesquisas de informação sobre o tema em epígrafe.

  • Uma conclusão se impõe da observação do mundo actual: não obstante as grandes transformações por que passou o sistema capitalista, a análise marxista do capitalismo mantém uma extraordinária vitalidade e as leis fundamentais da reprodução do capital formuladas por Marx e Engels revelam-se de uma flagrante actualidade. Tal é o caso da lei do valor e da teoria da mais-valia que desvenda os mecanismos da exploração capitalista e da lei da baixa tendencial da taxa de lucro, que o capital tudo faz para contrariar, intensificando quanto possa e a correlação de forças lho permita, a exploração do proletariado, e que determina a financeirização crescente da economia. Tal é também o caso da lei da pauperização relativa, que ilumina as causas de fundo inultrapassáveis pelo capitalismo das crises de sobreprodução. E tal é o caso da validade das teses de Lenine sobre o imperialismo, nomeadamente da lei do desenvolvimento desigual do capitalismo, que mostra a impossibilidade de constituição de um mecanismo único capitalista (um «super-imperialismo») que anule a concorrência dos monopólios e as contradições inter-imperialistas, causa primeira do militarismo, da agressão e da guerra.

  • Esta crise resulta, por um lado, da contradição entre a sobreprodução e sobreacumulação de meios de produção. Por outro, da contracção dos mercados e níveis de consumo decorrentes das desvalorizações salariais e abismais assimetrias de rendimentos, agravadas pelas reduções das despesas públicas e pouca solvabilidade de inúmeros países.

  • O capital monetário está cada vez mais concentrado e valendo menos. Porque, mantendo-se a necessidade vital de criação de mais-valia e agudizando-se o desenvolvimento da contradição fulcral entre a capacidade de produção e a capacidade de consumo, esse capital monetário está cada vez mais empolado pela desmedida circulação D-D' (troca de dinheiro por mais dinheiro). Com intervenção também cada vez mais relevante do crédito, até pelos constrangimentos e travões na evolução dos níveis salariais.


  • A inevitabilidade das crises encontra-se no ADN do capitalismo. Uma economia capitalista pressupõe uma força motriz que conduza a reprodução capitalista até aos seus extremos, à acumulação de lucros imensos e a que a apropriação da mais-valia dos trabalhadores adopte uma forma de especulação monetária. Ou seja, que os imensos lucros, expressos em diferentes formas de capital, e naturalmente na sua circulação (fundos mútuos, títulos, acções em órgãos financeiros e empresas de fundos financeiros para gestão de capitais, Hedge Funds) reproduzidos como capital, como valor auto-crescente, devem ser reciclados no processo reprodutivo: sugando como vampiros novo trabalho não pago, para que se transforme em mercadoria, que depois se vende e se expressa como novo lucro.

  • A substituição dos salários dos trabalhadores e dos rendimentos da população – incluindo pensões – pelo estímulo ao crédito numa espiral de endividamento, serviu e serve inteiramente o propósito da extracção de benefícios pelos detentores do capital financeiro. Mas não só se revelou insuficiente e transitória, como se tornou num factor central de aprofundamento da crise. Agravado ainda pelo endividamento dos Estados e das pequenas empresas.

  • Durante dezenas de anos a fio temos tido o crédito a suprir a perda de poder de compra. O crédito a compensar a concentração de riqueza. A procura não foi alimentada por aumentos reais dos salários e pensões. Pelo contrário.

  • A centralização e concentração do capital e da riqueza realizam-se a um ritmo sem precedentes. A financeirização da economia continua a acentuar-se com a explosão do crédito e do capital fictício. Intensifica-se a exploração dos trabalhadores com a extensão do uso da força de trabalho e a redução, por todos os meios possíveis, da sua remuneração. Aprofunda-se a polarização social, tanto dentro de cada país, como à escala mundial. Intensifica-se o ataque sistemático a funções sociais do Estado. Mercantilizam-se todas as esferas da vida social, numa lógica de privatizar tudo quanto possa gerar maiores lucros ao capital. Acentua-se a instalação no poder do crime organizado e o florescimento de todo o género de tráficos criminosos.

Fontes: Resolução Política do XVIII Congresso do PCP,Carlos Carvalhas,EugénioRosa,Jerónimo de Sousa,Pedro Carvalho,Sérgio Ribeiro, jornais, Internet, etc..

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