Um rio de pessoas, vermelho e emocionante
-
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
-
Josetxo Ezcurra, Rebelión de 22 de Maio de 2010
Na figura de D. Quixote está José Luis Zapatero e na figura de Sancho vê-se o presidente da confederação patronal CEOE, Gerardo Díaz Ferrán. Zapatero tem as letras PPOE, contracção de PSOE (o PS espanhol...) e PP (o PSD/PP espanhol...). Lá como cá...
Ler: Díaz Ferrán: “The country is not for strikes”
-
«Censura às medidas que visam o roubo nos salários e pensões, aumentos dos preços de todos os bens e serviços em particular daqueles que as famílias não podem fugir, penalizar fiscalmente quem vive dos seus salários mantendo intocáveis privilégios, benefícios da banca e dos grupos económicos e dos especuladores.
Censura ao embuste de quererem fazer crer aos portugueses que os sacrifícios toca a todos por igual quando todos sabem que o grosso da factura vai ser cobrada a quem menos tem e menos pode, aos trabalhadores, aos desempregados, aos reformados ou quem vive dos seus pequenos rendimentos.»
-
_
para visualizar clique aqui
_
São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:
- As três empresas distribuíram 8.243 milhões € de lucros aos accionistas
- Depois obtiveram 25.589 milhões € de crédito junto à banca
- O crédito obtido foi maior do que o concedido à agricultura + pesca + indústria
- Um imposto extraordinario a aplicar aos lucros distribuidos durante esta crise daria ao Estado uma receita fiscal muito superior à que se prevê obter com o adicional de IRC de 2,5% agora aprovado pelo governo
-
«Os banqueiros e os defensores do pensamento económico neoliberal dominante dizem que o crédito está a ser cada vez mais difícil de obter e a banca aproveitou isso para fazer disparar o valor do spread aumentando os seus lucros. No entanto o credito existente continua a ser mal utilizado, e o crédito disponível é, em grande parte, canalizado para as grandes empresas que, no lugar de investirem os lucros que obtêm, distribuem a maior parte, descapitalizando as empresas, e depois pedem emprestado, reduzindo significativamente o crédito disponível para PMEs, etc.
Num estudo anterior, utilizando dados do Banco de Portugal, mostramos a profunda distorção que existe na concessão do crédito em Portugal já que, entre 2000 e 2010, o credito concedido à agricultura, à pesca e indústria transformadora diminuiu de 11,3% para apenas 7,3% do credito total, enquanto o crédito concedido às empresas de construção, às actividades imobiliárias e à habitação, que tornou possível os preços inflacionados e a especulação que se verificou no sector imobiliário, aumentou de 62,3% para 71,7% do crédito total concedido pela banca. É evidente, a continuar este politica de crédito baseada na procura do lucro elevado e sem risco, em que a maior parcela dos recursos financeiros disponíveis do País não são aplicados em actividades produtivas, que são a base quer da satisfação das necessidades internas quer de uma actividade exportadora séria, o País não sairá certamente da situação de estagnação, de atraso e de crise em que se encontra mergulhado. A má utilização dos escassos recursos financeiros que o País dispõe parece não incomodar nem o governo, nem o Banco de Portugal, nem o pensamento económico neoliberal dominante, nem mesmo os partidos políticos pois ninguém fala disso.»
-
Clicar na imagem para visualizar a ligação
-
Greece under occupation again - Desenho de Carlos Latuff (Latuff2 on deviantART)
-
E. U. são as iniciais (em inglês) de União Europeia
ΔΝΤ são as iniciais, em grego, de Διεθνές Νομισματικό Ταμείο (Fundo Monetário Internacional, FMI)
-
_
-
Distrito de Viseu - Locais de partida dos transportes:
LAMEGO (Soldado Desconhecido)...........7.00 h
VISEU (Avª Europa, junto Tribunal) ……..8.00 h
TONDELA (Frente ao Tribunal)................8.20 h
Stª COMBA DÃO (Café Arcada) ..............8.30 h
MORTÁGUA (Rest Lagoa Azul IP3) ……..8.40 h
Inscrições para os transportes:
232 436 277, 232 411 171, Fax: 232 411 161 ou uniao.viseu@mail.telepac.pt
232 420 320, 254 613 197, 961 533 210, 916 147 001, 938 527 783 ou viseu@sprc.pt
-
- E depois ainda vem o banco! - Desenho do artista catalão (Jaume Capdevila) KAP
-
Ver o esboço inicial desta caricatura aqui:
«El secretario general del Partido Comunista de España (PCE), José Luis Centella, acusó hoy al presidente del Gobierno central, José Luis Rodríguez Zapatero, de 'traicionar a la izquierda' con el paquete de medidas anunciado para reducir el déficit público, y subrayó como 'sangrante' la congelación de las pensiones, ya que 'ha sido uno de los elementos bandera' del ejecutivo.»
«El presidente del Gobierno saca la tijera y dice que estas medidas son "imprescindibles" y procuran ser "lo más equitativas posibles". No descarta nuevas subidas de impuestos.»
-
_
Clicar na imagem para visualizar a ligação
-
Aviso à navegação: os números que se seguem são verdadeiros. Obscenos, é um facto, mas verdadeiros. Diria mesmo mais: obscenamente verdadeiros!
Estimava-se, em 2007, que a capitalização bolsista, a dívida titularizada e os activos financeiros em posse dos bancos comerciais, representassem mais de 4,2 vezes o produto mundial.
O valor da dívida internacional titularizada ascendia a quase 22 milhões de milhões (22.000.000.000.000) de dólares em 2007. Ou seja, mais de 40% do produto mundial e quase 2,5 vezes o valor de 2002.
Só o valor nocional dos contratos estabelecidos no mercado de derivados, em Dezembro de 2007, ascendia a cerca de 596 milhões de milhões (596.000.000.000.000) de dólares. Ou seja, 11 vezes o produto mundial, tendo como base contratos cujo valor de mercado não chegava aos 15 milhões de milhões (15.000.000.000.000) de dólares.
Em 2007 a massa monetária em circulação no nosso planeta era quase 10 vezes superior ao PIB Mundial.
Existiam a nível mundial em 2007 cerca de 190 milhões de desempregados e mais de 1,3 mil milhões de «trabalhadores pobres».
Só nas últimas duas décadas estima-se (dados de 2007) que o peso dos salários no rendimento se tenha reduzido 13 pontos percentuais na América Latina, 10 na Ásia e Pacífico e 9 no centro do sistema capitalista.
Os EUA com 5% da população mundial consomem 25% dos recursos ao nível mundial.
Nos EUA, o défice público e o défice da balança de transacções correntes em 2007, duplicaram face a 2000, atingindo os 345 mil milhões (345.000.000.000.000) de dólares e os 739 mil milhões de dólares (739.000.000.000.000) respectivamente.
Só em vinte anos (1988/2008), o valor dos fluxos de investimento directo estrangeiro ao nível mundial aumentou catorze vezes. E o das operações de fusão & aquisição transfronteiriças dezassete vezes. Representam 29% e 3% do produto mundial respectivamente.
Os activos detidos pelas cinquenta maiores empresas multinacionais não financeiras representavam em 2008 14% do produto mundial e era equivalente aos activos detidos pelas cinco maiores empresas multinacionais financeiras.
Em 2009 nos EUA a taxa de desemprego rondava os 16 por cento, o número de pobres era de cerca de 50 milhões e aproximadamente 7,5 milhões de famílias estavam envolvidas em processos judiciais por falta de pagamento das respectivas hipotecas.
Dez milhões de milhões (10.000.000.000.000) de euros em 20 meses (Agosto de 2007 a Abril de 2009). Mais de 50 vezes o PIB de um país como Portugal. Ou 30 apartamentos com 150 metros quadrados de área cheios de notas de 500€ até ao tecto. Tal é a verba injectada pelos bancos centrais e pelos governos, SÓ NO SISTEMA FINANCEIRO. Este dinheiro dava e sobrava para acabar com a fome e a pobreza em todo o mundo. E para erradicar de vez com doenças como a malária, a poliomielite, a varíola, ou a cólera.
Nos EUA nove bancos, que receberam 125 mil milhões de dólares da Casa Branca em 2008, distribuíram em 2009 pelos seus executivos prémios no valor 30 mil milhões.
E quem paga a crise?
Não certamente, os financeiros de Wall Street e das bolsas mundiais (incluindo a portuguesa). Esses, duma forma clara, procuram criar uma nova « bolha » especulativa de lucros. A novidade é que o fazem não com dinheiros privados, mas sim com dinheiros públicos. Milhares de milhões de euros ou dólares provenientes dos impostos pagos por toda a sociedade. Dinheiros que os governos puseram de uma forma compulsiva ao serviço de um novo ciclo de rentabilidade capitalista. Não certamente o grupo restrito de multinacionais e multimilionários que multiplica a uma escala inimaginável os seus activos empresariais e as suas fortunas pessoais.
Fontes: Resolução Política do XVIII Congresso do PCP,Carlos Carvalhas,EugénioRosa,Jerónimo de Sousa,Pedro Carvalho,Sérgio Ribeiro, jornais, Internet, etc..
-
29 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.