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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

CUBA, SEMPRE!

Robert García, Rebelión de 26 de Julho
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Rebelión:

Crónica da intervenção de José Ramón Machado Ventura, primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, ontem dia 26 de Julho, aniversário do assalto ao quartel Moncada:

Publicado neste blog:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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Serviços secretos dos EUA: Teia inextricável

O jornal [Washington Post]contabilizou 1271 agências governamentais e 1931 empresas privadas, repartidas por 10 mil instalações nos Estados Unidos, que trabalham para os serviços secretos. Ao todo o dispositivo empregará cerca de 854 mil pessoas. Só na capital norte-americana foram construídos ou estão em fase de conclusão 33 edifícios para este fim.

O Washington Post sublinha que a amplitude da burocracia resulta em redundâncias administrativas: 51 organizações federais situadas em 15 cidades estão incumbidas de fiscalizar a circulação de fundos de redes terroristas. A enorme máquina produz relatórios em tão grande número (cerca de 50 mil por ano), que «muitos deles são simplesmente ignorados».

(sublinhados meus)

Isto é que é organização!!!...

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CPL quê?

Mas o que espanta no tratamento mediático desta questão, assim como nas declarações entretanto proferidas pelos «opinantes» portugueses, é que todos fogem à pergunta mais importante: porquê este interesse súbito na CPLP? Tão súbito e tão importante que já levou países como a Austrália, Indonésia, Luxemburgo, Suazilândia e a Ucrânia a declararem o seu interesse em aderir à organização.

(sublinhados meus)

Confundidos? Eu também...

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É difícil ser mulher e mãe em Portugal

1. Em Junho de 2008 denunciámos nesta coluna que em Portugal, no distrito de Viseu, em pleno século XXI, havia uma empresa que discriminava em termos laborais as mães que amamentavam os seus filhos. Tratava-se da Termalistur, uma empresa municipal.

Neste último mês multiplicaram-se as notícias sobre a discriminação de mulheres em período de aleitamento ou licença de parto, no sentido de não receberem prémios a que têm direito. Com a agravante destas situações se verificarem em empresas públicas e na administração central: ANA, TAP, Ministério das Finanças. Estamos perante actos de inqualificável discriminação social e de género. E perante atentados brutais contra as leis do trabalho.

Perante estas realidades a Ministra do Trabalho, que é mulher e ex-sindicalista, cala-se. O Primeiro-Ministro também. A Comissão da Igualdade de Género afina pelo mesmo diapasão. E não vimos aquelas associações que quotidianamente promovem passeatas e rezas à porta de uma clínica, terem o mesmo procedimento junto às instituições citadas.

No ano em que se celebram os 100 anos do Dia Internacional da Mulher soa a hipócrita o discurso seráfico e beato sobre a mulher e a natalidade em Portugal. Sobretudo quando vindo daqueles que têm defendido e praticado as políticas que nos conduziram ao estado em que estamos (PSD, CDS/PP e PS).

As mulheres são parte significativa dos mais de 700 mil desempregados e dos mais de 1 milhão e 400 mil trabalhadores que vivem com a instabilidade, a insegurança, os baixos salários, a ameaça de despedimento. É com contratos precários que a maioria das jovens entra hoje no mundo do trabalho. De acordo com os dados 38% das trabalhadoras por conta de outrem trabalham ao sábado, percentagem que era de 28% em 1998. A incidência do trabalho ao domingo quase duplicou desde 1998, abrangendo agora 22% das trabalhadoras. O trabalho nocturno passou de 7%, em 1998, para 13%, em 2008. Pelo mesmo trabalho as mulheres recebem cerca de 30% a menos dos salários dos homens e 60% das reformas. São controladas as suas idas à casa de banho. São frequentes, nos homens e nas mulheres, horários de 12, 13 e 14 horas sem controlo do tempo de descanso.

Ficam de fora das estatísticas oficiais o prolongamento ilegal de horários máximos legais ou convencionais, o não pagamento de horas extraordinárias, os aumentos dos ritmos de trabalho. Bem como o facto de as mulheres trabalhadoras, ainda labutarem em média mais três horas por dia nas tarefas domésticas e nos cuidados com a família.

Importa ainda lembrar que muitas trabalhadoras vêem os seus contratos a termo não serem renovados quando a entidade patronal descobre que estão grávidas. E muitas não são sequer contratadas caso manifestem a vontade de engravidar.

Tudo isto se passa sem que se efectivem medidas preventivas e eficazes no combate a esta realidade por parte do Governo. Em Portugal vão escasseando os recursos para uma vida digna dos casais. Com estas políticas, em Portugal é cada vez mais difícil ser mulher e ser mãe.

2. Fiquei a saber que, na União Europeia, as ultimas estatísticas sobre a pobreza se referem a… Dezembro de 2007!!! E em Portugal parece que não é diferente. Cá para mim isto anda tudo ligado.

O Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) tem 7 directores, um por cada área de actividade. Os dados encontram-se divididos em 9 áreas temáticas principais e em 30 áreas subtemáticas. Tudo em ordem, tudo actualizado ao minuto. Só os dados sobre a pobreza, para mais em plena crise, é que estão com quase 3 (!!!) anos de atraso. Ao que consta a culpa desta vez não é da informática.

E ainda dizem que não há luta de classes…

Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação

In jornal "Público" - Edição de 24 de Julho de 2010

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Festa Avante! 2010 - A Música Popular na Música Clássica

«Em todos os tempos, grandes compositores reconheceram a riqueza da verdadeira música popular, as suas virtudes por assim dizer tonificantes e a incorporaram, já directamente, já por processos de transposição e decantamento, nas suas geniais criações. Haydn, Beethoven, Chopin, Mussorgsky, Falla, Ravel, Stravinsky, Bela Bartók, para não citar senão exemplos dos mais ilustres, não o desdenharam fazer, e é justamente às fontes inesgotáveis da canção e da dança populares que a sua arte vai beber uma boa parte da sua vitalidade irradiante, do seu poder de comunicação, da sua generosidade humana.»

Fernando Lopes Graça in «Sobre o Conceito de Popular na Música»; Évora,1947

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Que «indisponibilidade» para governar?

A questão é recorrente. Sempre que a luta aquece, como gostam de dizer os dirigentes do Partido Socialista, vai-se ao baú das velharias e lá vem a falácia: «os comunistas não estão disponíveis para governar connosco.» Acrescenta-se num tom choradinho, qual Calimeros: «se estivessem…». E o cenário fica composto. É assim há mais de 33 anos, de Soares a Sócrates com passagem por Guterres.

Só que a realidade tem sido outra bem diferente e entra pelos olhos dentro: a permanente indisponibilidade do PS em abandonar as políticas resultantes da aliança entre a direita dos interesses e os interesses da direita.

Um exemplo claro, clarinho, para todos entendermos. Ao contrário do que diz o PS (e o PSD), há uma outra via alternativa para aumentar as receitas do Estado em época de crise e de contracção económica.

É por aqui que o PCP quer ir. Propondo que os rendimentos que nunca pagam impostos os passem a pagar. Propondo que os mais ricos e poderosos, a banca e os grandes grupos económicos, tenham menos benefícios e paguem mais do muito pouco que hoje pagam.

Por isso o PCP propôs em Junho na Assembleia da República a criação, entre outros, de um novo imposto sobre transacções e transferências financeiras. Este imposto iria, nomeadamente, taxar em 20%, as transferências financeiras efectuadas para os paraísos fiscais (offshore).

Entre 2005 e 2009, durante os dois governos de José Sócrates, mais de 78 000 milhões de euros foram transferidos de Portugal para os offshore. Em 2009, não obstante a crise, foram mais de 11 000 milhões de euros. E, em 2010, só nos primeiros três meses, já saíram mais de 2 200 milhões de euros para paraísos fiscais. Tudo capitais e rendimentos que não pagam um único cêntimo sequer de imposto!

Com a taxa que o PCP propunha que fosse aplicada a estas transferências seria possível arrecadar mais de 2 200 milhões de euros de receita fiscal adicional, só no ano de 2009. Quase o triplo (!!!) do que o Governo e o PSD esperam obter com o aumento do IRS e com o aumento geral das taxas do IVA (cerca de 830 milhões de euros).

O que fez o PS? Recusou liminarmente esta (e todas as outras) proposta do PCP. Optou, mais uma vez, por aumentar a carga fiscal sobre os trabalhadores e o povo que trabalha. Aumentou de forma acentuada os escalões mais baixos do IRS. Subiu as taxas do IVA.

Pergunta-se: de que lado está o Partido Socialista? Quem está indisponível para o quê?

Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação

In "Jornal do Centro" - Edição de 23 de Julho de 2010

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Os «presos políticos»

A decisão do Estado cubano de libertar cidadãos julgados, condenados e presos em Cuba teve uma grande visibilidade mediática. Mas, em vez da verdade, foram as mentiras, a ocultação de factos e as acusações gratuitas contra Cuba que marcaram o tom das notícias veiculadas pelos media dominantes. Mais uma vez, como em tantas outras, o que se pôde ler nos jornais europeus tem muito pouco de notícia e muito de operação de desinformação e intoxicação ideológica.

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