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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O défice de que (quase) ninguém fala

Há, em Portugal, um défice sobre o qual pouco se fala, com excepção do PCP. Trata-se da dimensão daquilo que compramos no estrangeiro, sob a forma de importações.

Se desagregarmos as importações pelos grandes ramos de actividade verifica-se um dado extremamente importante. Mais de 90% diz respeito aos sectores produtivos na área da agricultura, da produção animal, das pescas, da indústria extractiva e da indústria transformadora.

Mas se nos restringirmos às rubricas de produção agrícola e produção animal, de pescas e de produtos alimentares, bebidas e tabacos a situação é inimaginável. Importámos em 2009 mais de 10 mil milhões de euros (mais de 6% do PIB de Portugal)!!!

Importamos, ano após ano, 80% daquilo que comemos! Isto num país que precisa de produzir cerca de 1,5 milhões de toneladas em frutas e legumes, tendo em conta uma alimentação minimamente saudável da sua população. Anos há, pasme-se, em que o nosso défice alimentar supera em milhões de euros o défice energético.

Estamos perante uma das maiores monstruosidades do exercício político do PS e PSD. Temos de importar os produtos necessários à nossa alimentação, obrigando cada família a despender no estrangeiro cerca de 2050 euros por ano.

Estamos perante um défice sistematicamente silenciado. O que só é explicável pelo complexo de culpa de quem (PS e PSD) levou à destruição de um sector cuja importância estratégica só não vê quem não quer.

Neste contexto é quase criminoso que o Ministério da Agricultura vá sofrer um corte nas verbas inscritas no Orçamento de Estado (OE) para 2011 na ordem dos 11% (de 1271M€ para 1129M€). E coloca também a necessidade do Ministro da Agricultura justificar a razão de não ter utilizado mais de 425M€ (cerca de 33% da verba aprovada), que estavam inscritos no OE para 2010. E que, assim, ficaram por utilizar na agricultura portuguesa e no apoio aos agricultores.

A resposta do sector tem sido clara. Cerca de quatro mil Agricultores concentraram-se na quarta-feira, 20 de Outubro, na abertura da AGROVOUGA, em Aveiro. O seu objectivo: reclamar ao Ministro da Agricultura e ao Governo melhores políticas para a Agricultura Familiar.

Foi uma grande concentração. A maior de sempre desde que os Agricultores se manifestam na AGROVOUGA. Assumiu uma dimensão que expressa bem a preocupação e o descontentamento dos Agricultores face às más políticas que sucessivamente os empurram para graves dificuldades.

Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação

In "Jornal do Centro" - Edição de 29 de Outubro de 2010

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Miguel Hernández Gilabert (30 de Outubro de 1910 / 28 de Março de 1942)

Homenagem a Miguel Hernández que foi preso em Portugal

e entregue pela polícia portuguesa aos fascistas espanhóis.

Publicado neste blog:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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As operações nos hospitais andaluzes...

Facturas sombra, desenho de Juan Carlos Contreras

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Os hospitais andaluzes passarão a informar os seus pacientes do custo real das suas intervenções.

- A operação ao coração foi um êxito, mas ao ver a factura do que custou...

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Para Ler:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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Leitura Obrigatória (CCXXX)

São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:

«Nos dias 28-29 de Outubro de 2010 realizar-se-á, em Bruxelas, mais uma reunião do Conselho Europeu. E embora esta reunião esteja a passar despercebida aos portugueses, como aconteceu com muitas outras, ela poderá ter consequências ainda mais dramáticas para os portugueses do que aquelas que estão já a suportar resultantes da redução signficativa do défice orçamental num curto período de tempo. E isto porque nessa reunião vai ser discutida um relatório, com o titulo “Reforço do governo económico da U.E.”, elaborado por uma “Task Force” nomeada pelo próprio Conselho Europeu em que, por Portugal, participou Teixeira dos Santos.
As propostas constantes desse relatório dividem-se em dois conjuntos. Um, visando uma “maior disciplina fiscal”. E o outro é constituído por propostas com o objectivo de “uma maior coordenação e vigilância económica e do reforço do governo económico na U.E.”

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A prisão de Miguel Hernández em Santo Aleixo da Restauração (Moura)


«A todas las recomendaciones de sus amigos, Miguel Hernández hace caso omiso y decide regresar a su  ciudad de Orihuela en Alicante junto a su familia. En un principio, no entendía por qué debía huir, ya que según él no había cometido crimen alguno, hasta que un día comprendió que en el nuevo régimen dictatorial no existía la justicia y que si quería salvar su vida debía huir lo antes posible. Pues así fue, intentó pedir ayuda a algunos de sus amigos sin éxito, puesto que estos no se encontraban en sus domicilios. Finalmente llegó a la provincia de Huelva con la intención de cruzar la frontera y llegar hasta Lisboa, donde estaría esperándolo una amiga poetisa en contacto con la Embajada de Chile para exiliarse en México. Cruzó la frontera clandestinamente por el municipio de Aroche y llegó al pueblo portugués de Santo Aleixo da Restauração. Allí estuvo alojado en casa de una familia portuguesa que lo acogió. La intención de Miguel era trasladarse lo antes posible a Lisboa, pero la mala suerte le estaría guardando un destino fatal.

Desgraciadamente fue apresado en Portugal, tras ser delatado por un comerciante portugués al que quiso vender el reloj de oro blanco que le había regalado Vicente Aleixandre en su boda. Así pues, es trasladado a la cárcel de Rosal de la Frontera (Huelva), donde permaneció durante unos días antes de ser trasladado a la cárcel provincial de Huelva. La cárcel rosaleña se convirtió en la primera cuenta del rosario de cárceles por las que tuvo que pasar el poeta antes de su muerte en Alicante. (...)

Tras cumplir condena en diferentes cárceles españolas, el 28 de marzo de 1942 fallece en la enfermería de la prisión alicantina, tras una grave enfermedad con tan solo 31 años de edad.»

In EL CASO DEL POETA MIGUEL HERNÁNDEZ - Memoria de la Frontera

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Para Ver e Ouvir:

Para Ler:

(estes três textos são muito interessantes)


Publicado neste blog:
Livros a ler:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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Contra o bloqueio a Cuba

Desenho de Martirena, publicado em diario siglo xxi, 21 de Outubro de 2010

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¡No al bloqueo yanqui contra Cuba!, desenho de Chispa (Douglas Nelson Pérez)

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Publicado neste blog:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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