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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O mundo árabe tem história

Tudo fizeram para que o esquecêssemos, mas, projectada pelo autêntico levantamento popular que percorre o mundo árabe e regada por muito sangue, a realidade impôs-se, e com ela uma extraordinária vitória no plano ideológico.

O mundo árabe tem história. No Médio Oriente nasceram grandes civilizações e o progresso científico e técnico, assim como as grandes realizações da Cultura e da Arte, devem muito ao mundo árabe e islâmico, como nós próprios, portugueses, também devemos. Na luta pela sua libertação do jugo colonial e pela edificação de estados independentes, os povos árabes escreveram páginas de grande heroísmo, consentindo grandes sacrifícios frente à brutal repressão das potências ocupantes, que teve na guerra da Argélia (1954/62) com a acção terrorista da OAS a sua mais cruel expressão. O movimento de libertação nacional dos povos árabes conheceu um primeiro grande avanço sob o impulso da Revolução de Outubro. Derrotou o conluio da França e Inglaterra para partilhar os despojos do Império otomano no Machrek (Iraque, Síria, Líbano...) e após a Segunda Guerra Mundial estendeu-se ao Maghreb e a todo o mundo árabe. Sucessivamente, Líbia, Marrocos, Tunísia, Argélia conquistam a independência. No Egipto os «oficiais livres» de Nasser derrubam a monarquia pró «ocidental» de Faruk (1952), nacionalizam o canal do Suez e enfrentam a agressão israelo-franco-britânica, aliam-se com a URSS contra a sabotagem económica e as ingerências do imperialismo. Com a importante contribuição de fortes partidos comunistas e com o exemplo e ajuda do campo socialista, têm lugar em vários países importantes transformações anti capitalistas – como no Iraque com a revolução de 1969 em cujo décimo aniversário participou uma delegação do PCP – e desenvolvem-se mesmo processos orientados para o socialismo, como no Iémen do Sul, país que o camarada Álvaro Cunhal visitou em 1980.

(sublinhados meus)

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A má consciência do Presidente do IEFP e os «desaparecidos» dos ficheiros

     Num artigo assinado e publicado no Jornal de Negócios de 21/2/2011, a propósito de responder a Camilo Lourenço, o presidente do IEFP, faz-me um ataque pessoal. É evidente que não vou descer ao nível de Francisco Madelino que, à falta de argumentos, substitui o debate objectivo e fundamentado por ataques que revelam um anticomunismo primário e a falta de espírito democrático. Para que o leitor possa apreciar o teor dos argumentos utilizados pelo presidente do IEFP vou transcrever algumas das suas palavras. Segundo ele a analise que faço dos números do desemprego registado divulgados mensalmente pelo IEFP são “panfletos dum conhecido economista do agitrop comunista, há quarenta anos, ex-deputado e ex-director geral em 1975”. O objectivo é claro: desacreditar aquelas análises com o pretexto que são orientadas por critérios político-partidários.

Mas deixemos este tipo de linguagem, que só caracteriza quem a utiliza (faz lembrar os tempos negros do salazarismo) e passemos aos factos para que o leitor possa ele próprio tirar as suas conclusões. Os dados que vou utilizar constam da Informação Mensal sobre o mercado de emprego que está disponível no “site” do IEFP, portanto acessível ao leitor.

Ler Texto Integral

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Paco Ibañez canta José Agustín Goytisolo: Por mi mala cabeza

Por mi mala cabeza
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Por mi mala cabeza
yo me puse a escribir.
Otro, por mucho menos,
se hace Guardia Civil.
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Por mi mala cabeza
creí en la libertad.
Otro respira incienso
las fiestas de guardar.
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Por mi mala cabeza
contra el muro topé.
Otro levantó el muro
con los cuernos, tal vez.
-
Por mi mala cabeza
sólo digo verdad.
Por mi mala cabeza
me descabezarán.

José Agustín Goytisolo / Paco Ibañez

Para ver e ouvir Paco Ibañez a cantar «Por mi mala cabeza» de José Agustín Goytisolo:

Gabriel Celaya, Blas de Otero, Asunción Carandell, Carlos Barral y José Agustín Goytisolo

Para Ler:

«Fue alrededor de 1968. El poeta había publicado ya 5 de sus 21 libros de poemas -de El retorno (1955) a Las horas quemadas (1996)- cuando el músico [Paco Ibañez] se presentó en su casa con una guitarra para cantarle algunos de sus versos: "No tuve tiempo para sentirme halagado, porque me asusté. Me parecían poemas de otra persona, escritos como para ser cantados o hechos cantando".

"A veces la verdadera intención de un poema aparece cuando sólo cuando lo cantas", cuenta Paco Ibáñez. "Lo que hay que hacer es encontrarle la música".

Que los poemas de José Agustín Goytisolo hayan pasado por la voz de Joan Manuel Serrat, Rosa León, Kiko Veneno, Los Suaves, Muchachito o Peret demuestra la naturalidad de sus versos y el acierto primero de Paco Ibáñez, que empezó con 'Me lo decía mi abuelito' y 'El lobito bueno' y cuya versión de 'Palabras para Julia' se ha convertido en un icono de la cultura española reciente. De hecho, en 1994, el poeta y el cantante iniciaron juntos la gira La voz y la palabra, que se convertiría en disco tres años después. "Improvisábamos mucho", recuerda Ibáñez. "José Agustín tenía mucha chispa y mucho sentido del ritmo del espectáculo. Sabía interpretar el humor del público. En el fondo funcionábamos como músicos callejeros".

(...)

Nacido en 1928, Goytisolo fue un niño de la guerra al que marcó la muerte de su madre en marzo de 1938 durante un bombardeo sobre Barcelona de la aviación italiana a las órdenes de Franco. Esa muerte protagoniza, además, su primer poemario, El retorno. Con aquel libro marcadamente elegiaco se daba a conocer uno de los poetas fundamentales de una generación entre cuyos miembros figuran, además de sus amigos barceloneses, poetas como José Manuel Caballero Bonald, José Ángel Valente, Claudio Rodríguez, Ángel González o Francisco Brines. Con el tiempo, a las antologías canónicas del grupo se añadirían nombres como Antonio Gamoneda y María Victoria Atencia.»

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adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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Criminalização do recurso ilegal das empresas aos recibos verdes

No encerramento das Jornadas Parlamentares realizadas na Região Autónoma da Madeira, Bernardino Soares anunciou que o PCP propõe, entre outros, a criminalização do recurso ilegal por parte das empresas a recibos verdes e outros contratos precários quando se trate de postos de trabalho permanentes.

Ler Texto Integral

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As lutas e os levantamentos populares em diversos países do mundo árabe

(...)

Perante os levantamentos populares e face à real ameaça aos seus interesses, o imperialismo procura retomar a iniciativa visando garantir o domínio desta região, salvaguardando os seus profundos laços e suporte político, económico e militar com regimes que lhe sejam subservientes e com quem possa continuar a partilhar a exploração dos povos árabes e o controlo dos seus imensos recursos energéticos.

Os importantes acontecimentos em diversos países árabes não podem ser dissociados da longa história de ingerência e agressão por parte dos EUA e das grandes potências capitalistas da União Europeia. O PCP denuncia a profunda hipocrisia e cinismo dos EUA e da UE que, clamando pelo respeito dos direitos humanos e os direitos dos povos, procuram esconder que são os primeiros responsáveis pela sua mais grave violação e desrespeito através do seu apoio e profunda conivência com os regimes opressores, seus aliados na região, e por anos de ingerência, forte presença militar, agressão e guerra aos povos árabes, seja na Palestina, no Líbano ou no Iraque.

(...)

(sublinhados meus)

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