PCP coloca como questão central a intensificação da luta e massas
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A Internet e as novas potencialidades de manipulação
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Parafraseando o José Mário Branco, a Internet também é uma arma de pontaria?
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1. A submissão ao programa de agressão, empobrecimento e declínio do país, estabelecido pelo PS, PSD e CDS com a União Europeia, o BCE e o Fundo Monetário Internacional constitui o elemento central e dominante do actual quadro político. Um quadro político que é também definido pelos resultados e a relação de forças institucional que decorrem das últimas eleições legislativas.
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Estamos hoje a debater o Programa de um novo Governo, no início de uma nova legislatura. Mas se o Governo é novo, se a Legislatura é outra, a verdade é que a política que se apresenta é como vinho velho azedo em casco novo!
É a velha política de direita com 35 anos que em sucessivos governos se posicionou ao serviço dos grandes grupos económicos.
É a velha e estafada política de uma submissão às orientações de uma União Europeia ao serviço das suas principais potências e dos seus grupos económicos, que asfixia as economias periféricas, promove a concentração do poder e se afasta cada vez mais da promessa da coesão económica e social.
A política deste Governo e deste programa é estruturalmente a mesma que arrastou o país para a situação em que está e por isso não pode resolver os problemas nacionais.
O programa do Governo PSD/CDS-PP aqui apresentado, tal como os dos anteriores Governos do PS, significa a continuação agravada da política de injustiça social e declínio nacional, comprometedora do presente e do futuro do País.
Este programa é na prática o pacto com o FMI e a UE, traduz o seu conteúdo inaceitável e submete-se a todas as suas decisões futuras. Diz que o cumprimento dos objectivos e medidas previstas no pacto com o FMI e a UE “terá precedência sobre quaisquer outros objectivos programáticos ou medidas específicas”, revelando assim que o programa do Governo não existe para além desse pacto.
Um pacto marcado pela ilegitimidade, subscrito à margem dos órgãos de soberania pelo PS, PSD e CDS-PP que, conscientes da monstruosidade do seu conteúdo, fugiram à responsabilidade de o divulgar e discutir na campanha eleitoral e por isso não podem agora invocar os resultados eleitorais para apoiar aquilo que esconderam e não discutiram.
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São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:
«Numa altura em que o défice e a divida externa são os problemas mais graves que Portugal enfrenta, privatizar todas empresas publicas, com excepção dos Hospitais EPE, mas mesmo estes pretende-se entregar à gestão privada, como consta do Programa do governo é criar as condições para que aquele défice e aquela divida continuem a aumentar. E para concluir basta ter presente os últimos dados do INE e do Banco de Portugal sobre transferência de riqueza e de rendimentos para o exterior.
O Produto Interno Bruto (PIB) dá-nos o valor de riqueza (novo) criado anualmente no país. O Rendimento Nacional Bruto (RNB) corresponde à riqueza que fica no país, e que todos os anos é distribuída, embora de uma forma muito desigual, pelos portugueses. E segundo o INE, m 1995, o RNB era superior ao valor do PIB em 176 milhões €. A partir desse ano, que corresponde à entrada para U.E., essa situação inverteu-se passando o RNB a ser inferior ao PIB, e com a entrada para a zona Euro em 2000 esta relação agravou-se ainda mais e de tal forma que, em 2010, o Rendimento Nacional Bruto foi inferior ao Produto Interno Bruto em 5.872 milhões €. Produzimos pouco, mas uma parcela desse pouco é ainda transferida para o estrangeiro ficando menos para ser distribuída de uma forma ainda por cima muito desigual em Portugal. Isto determinou que, em 2010 por ex., o PIB por habitante em Portugal (cerca de 67% da média da U.E), era apenas de 16.236 €, mas o RNB era somente de 15.684 € por português.»
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O Conselho Europeu de 23/24 de Junho foi bem ilustrativo da natureza de classe da União Europeia e de como as suas instituições e políticas estão inteiramente ao serviço do grande capital e das grandes potências e, mais especificamente, ao serviço do grande capital financeiro (cada vez mais corrupto, especulativo e parasitário) e das ambições da Alemanha. E confirmou o que de há muito bem sabemos: que a ruptura com o processo de integração capitalista que, do Tratado de Roma aos objectivos da «Estratégia Europa 2020» e ao «Pacto para o Euro Mais», vem reforçando o seu carácter neoliberal, federalista e militarista é necessária para defender as aquisições civilizacionais de décadas de duras lutas populares.
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Publicado neste blog:
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Nada a crescentar. Tiraram-me as palavras da boca...
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O Público puxou para 1.ª página a notícia de que «Portugal perdeu 300 milionários no ano passado», especificando que «milionários são pessoas com uma fortuna líquida igual ou superior a um milhão de dólares (700 mil euros)» e contabilizando 10 700 desses ventutosos milionários «contra» os 11 000 do ano anterior.
Estrategicamente, a notícia faz também saber que «em 2010 a fortuna dos mais ricos do mundo cresceu 9,4%, mas em Portugal a tendência foi contrária», deixando assim a ideia de que a famosa «crise» também «atingiu os mais ricos» no nosso país.
A notícia, contudo, não esclareceu que entre esses 10 700 milionários registados no nosso país há vários deles (o Amorim das cortiças e o Belmiro dos supermercados são apenas dois exemplos) que viram as suas fortunas subir no mesmo ranking, a par de muitos outros que detêm o poder na banca e nos grandes grupos económicos, pelo que aproveitar o facto de o número de milionários ter descido para dar a ideia de que a acumulação da riqueza em privados também desceu, não passa de burla grosseira.
Além disso, os 300 milionários que Portugal «perdeu» o ano passado são apenas metade dos 600 que «conquistara» no ano anterior, o que desdramatiza a «perda» e indica que os milionários cá do burgo andam, afinal, de vento em popa e afinadíssimos com os «crescimentos mundiais» da actualidade...
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