Indignação pública sai à rua
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Meio ano após o início da agressão da NATO à Líbia, o país africano com o maior Índice de Desenvolvimento Humano foi destruído pelos bombardeamentos, pilhagens e massacres. Mais uma vez, uma guerra de agressão imperialista cria uma enorme tragédia para a população civil, com milhares de mortos e a destruição da infraestrutura social e económica do país agredido. Tudo indica que a guerra está longe do seu termo. À data em que se escreve, Sirte, Bani Walid e outras localidades resistem heroicamente às forças agressoras e a resistência à ocupação cresce em todo o país. É quase certo que as precipitadas celebrações imperialistas aquando da ocupação e massacres de Tripoli, em finais de Agosto, venham a ter o mesmo destino que a famigerada proclamação de Bush, em Maio 2003, de que a guerra do Iraque terminara com a «missão cumprida».
A guerra de agressão imperialista à Líbia não é um facto menor. Pode ser um marco na crise mundial de bem maiores proporções para a qual um capitalismo em profunda crise está a conduzir a Humanidade. Ninguém deve subestimar a gravidade das declarações do Senador norte-americano McCain, porta-voz do sector mais belicista do imperialismo dos EUA, quando, por duas vezes, no rescaldo da ocupação de Tripoli, veio dizer que essa «grande vitória da Primavera árabe» se devia agora estender ao Irão, à Síria,... à Rússia e à China.
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«Referendo» na Grécia – chantagem e coacção (Avante!, Edição N.º 1979, 03-11-2011)
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São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:
«O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, quando é confrontado com a questão de que as medidas que está a tomar são contraccionistas e levarão inevitavelmente o país à recessão económica papagueia, de uma forma monocórdica, aquilo que chama "Agenda de transformação estrutural" que, no fundo, se resume ao seguinte: liberalização dos preços; desregulamentação das leis do trabalho; maior facilitação em despedir e diminuição das indemnizações por despedimento; privatização das empresas públicas e sua venda a estrangeiros.
Quem conheça minimamente a situação da economia portuguesa sabe bem que um programa desta natureza apenas agravará muito mais a sua situação, e tornará a nossa economia mais dependente do estrangeiro. No entanto, apesar dessa evidência, o ministro das Finanças promete o crescimento económico já a partir de 2012 e a prosperidade para os portugueses. No "Documento de Estratégia Orçamental para 2011-2015», por ex., na pág. 9, ele próprio escreve textualmente o seguinte:
"Quero concluir fazendo um ponto que julgo de grande importância. A consolidação orçamental e a diminuição ordeira do endividamento são incontornáveis. São condições necessárias para retomar uma trajectória de prosperidade crescente em Portugal".»
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O número de milionários nos EUA cresceu em 2011 acompanhando a tendência verificada nas últimas décadas e confirmando que, mesmo no contexto da maior crise capitalista, a grande burguesia continua a engordar o seu pecúlio.
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São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:
«Apesar dos compromissos tomados durante a campanha eleitoral de que não aumentariam impostos, PSD e CDS o que têm feito mais é aumentar a carga fiscal. Se entrarmos em conta com o confisco do subsidio de ferias e de Natal em 2012 aos trabalhadores da Função Pública e aos pensionistas, que é, na pratica, um autêntico imposto atingindo de uma forma desigual portugueses, concluímos que os impostos que aumentam mais com este governo são os que incidem sobre trabalhadores e pensionistas. Entre 2010 (ano em que o PSD/CDS ainda não era governo) e 2012, portanto em apenas dois anos (2011 e 2012 de governo PSD/CDS), os impostos de facto que incidem sobre rendimentos de trabalho e pensões subirão em 3.318,6 milhões €, ou seja, 36,5%. E isto apesar de já em 2009, segundo o Ministério das Finanças, 88,6% dos rendimentos declarados para efeitos de IRS serem rendimentos de trabalho e pensões. O IVA, que é um imposto injusto, que pesa mais sobre as classes de rendimentos mais baixos, pois não atende ao rendimento de quem o paga (um rico e um pobre pagam o mesmo valor de IVA quando adquirem o mesmo bem) aumentará, entre 2010 e 2012, portanto nos mesmos dois anos de governo PSD/CDS (2011 e 2012), em 2.612,7 milhões €, isto é, em 21,5%. Para um governo que prometeu solenemente durante a campanha eleitoral que não aumentaria impostos, os dados anteriores provam que a mentira foi um instrumento importante utilizado pelo PSD e CDS para enganar a população e para se apoderarem do poder.»
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