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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Banco do Vaticano na «lista negra»

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A filial de Milão do conhecido banco norte-americano JPMorgan informou o Vaticano de que a sua conta será encerrada amanhã, 30 de Março. A notícia caiu como uma bomba, já que não é todos os dias que o JPMorgan encerra contas de importantes clientes. A razão de tão drástica medida, de acordo com o jornal espanhol Expansión, radica no que, muito polidamente, o JPMorgan designa por falhas de comunicação de informações obrigatórias segundo a lei contra a lavagem de dinheiro.

Ao que consta, o banco IOR – o banco do Vaticano – não respondeu aos pedidos de esclarecimento sobre alguns estranhos pagamentos transferidos da sua conta na filial italiana.

A coisa não é de somenos: todos os dias o saldo da conta do banco do Papa é posto a zero e os montantes transferidos para a conta que o IOR tem no JPMorgan em Frankfurt.O movimento nos últimos 18 meses ascendem a mais de 1,5 mil milhões de euros!

Segundo as notícias vindas a público, as preocupações do JPMorgan com o seu distinto cliente foram suscitadas pela Procuradoria-Geral de Roma, que há algum tempo investiga o IOR por alegadas violações da lei contra a lavagem de dinheiro. No seguimento das investigações, o banco norte-americano classificou a conta do Vaticano de «alto risco» e exigiu explicações adicionais ao IOR, que rejeitou o pedido. É caso para dizer que até (ou sobretudo?) na Santa Sé o segredo é a alma do negócio.

A não ocorrer nenhum milagre, amanhã a conta é encerrada. Resta saber para onde vai o dinheiro e qual será a resposta que a OCDE vai dar ao pedido do Vaticano para ser incluído... na «Lista Branca», ou seja na lista de países que estão na primeira linha contra a lavagem de dinheiro.

In jornal "Avante!" - Edição de 29 de Março de 2012

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Publicado neste blog:

Freguesias são escolas de democracia

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Lisboa será, uma vez mais, no sábado, a capital da indignação, com os portugueses de todos os pontos do País a manifestarem-se contra a proposta de reforma administrativa do Governo (PSD/CDS) que prevê a extinção de um terço das freguesias. O protesto, promovido pela Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), inicia-se às 14.30 horas, no Marquês de Pombal e termina no Rossio.

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Alguns dados

Desemprego

No País, a taxa de desemprego feminino é de 14,1 por cento (a masculina é de 13,9 por cento), sendo que as mulheres constituem 52,5 por cento dos desempregados registados nos centros de emprego.

 

Precariedade

Na região de Lisboa, um quarto das trabalhadoras tem um contrato de trabalho precário, e sete em cada dez (72,5 porcento) têm um vínculo precário. No mesmo distrito, mais de 80 por cento dos contratos a termo das mulheres têm uma duração inferior a um ano.

 

Pobreza

Em Portugal, 18,4 por cento das mulheres atingiu o risco de pobreza. O crescimento do desemprego, assim como o aumento das formas de trabalho atípicas e precárias, associadas a baixas remunerações ou rendimentos cada vez mais intermitentes, têm estado na origem do agravamento das situações de pobreza e exclusão.

 

Desigualdades

O tempo de trabalho doméstico representa cerca de 18 por cento do tempo semanal das mulheres, enquanto que os homens gastam apenas 2,5 por cento nessas tarefas.

 

Violência

As mulheres continuam a ser um alvo preferencial de violência física, psicológica ou sexual, tanto no contexto doméstico, como no espaço público. São, de igual forma, as grandes atingidas pelas situações de «assédio moral» e «assédio sexual» nas empresas e locais de trabalho.

In jornal "Avante!" - Edição de 22 de Março de 2012

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10 medidas imediatas para os problemas da economia nacional

Vídeo - 10 medidas imediatas

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(...)

Neste enquadramento, com a convicção de que existem alternativas a esta política e de que é preciso encontrar soluções para os graves problemas, a CGTP-IN apresenta ao Governo do PSDCDS 10 medidas que considera mais prementes na situação actual.

Criar emprego com direitos. Combater a precariedade

1. Retirada das propostas de alteração à legislação laboral para os sectores privado e público;

2. Promover o emprego estável e com direitos; Condicionar os apoios do Estado às empresas, sob a garantia de segurança no emprego e cumprimento dos direitos laborais dos trabalhadores; de igual modo, as políticas activas de emprego devem ser concebidas de modo a promover a estabilidade de emprego;

3. Reforço dos meios e da capacidade de intervenção da ACT e da CITE, de forma a assegurar uma melhor fiscalização e controlo do cumprimento da lei por parte das empresas em todos os domínios, sobretudo no que respeita à utilização ilegal de contratos a prazo, contratos de trabalho temporário, subcontratação e falsas prestações de serviços (os chamados recibos verdes), bem como às múltiplas formas de discriminação no acesso ao emprego;

Melhorar a procura interna. Dinamizar a contratação colectiva

4. Aumento do poder de compra dos salários e revisão urgente do salário mínimo, propondo um aumento de 1 euro por dia, pelo que o novo valor deverá ser fixado em 515 euros, com efeitos a Janeiro de 2012, acompanhada pela redução dos custos de energia e dos combustíveis e da facilitação do financiamento da empresas;

5. Procura de soluções para o bloqueamento da contratação colectiva, através da intervenção activa do Governo com vista a encontrar soluções para os conflitos emergentes da contratação colectiva; publicação imediata de regulamentos de extensão das convenções colectivas que estão suspensos desde 2011;

Reforçar a protecção social

6. Aumento imediato de todas as pensões mínimas e discussão de um valor de actualização das restantes pensões;

7. Correcção da legislação sobre a condição de recursos, de modo a melhorar o acesso a prestações não contributivas ou apoios sociais e recálculo oficioso das prestações e apoios sociais sempre que exista comunicação à segurança social das alterações do rendimento do agregado familiar;

8. Melhoria da protecção social no desemprego, através da reposição das medidas revogadas em 2010 de apoio excepcional aos desempregados, enquanto durar a crise económica, sem prejuízo da discussão das medidas contidas no DL nº 64/2012;

9. Reavaliação do regime das taxas moderadoras, tendo em conta o seu impacto na dificuldade de muitos cidadãos no acesso aos cuidados de saúde, bem como das alterações feitas à comparticipação dos medicamentos;

10. Reavaliação periódica do regime de transferência para o Estado das responsabilidades relativas às pensões da banca, reconsiderando a taxa de desconto e a tábua de mortalidade e confiando a gestão dos activos ao Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social.

(...)

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