Censura ao Governo do capital
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Texto da Moção de Censura ao governo e à política de direita
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Repetir evidências passou a ser uma necessidade no combate à alienação das grandes maiorias, confundidas e manipuladas pelos responsáveis da crise de civilização que atinge a humanidade.
Talvez nunca antes a insistência em iluminar o óbvio oculto tenha sido tão importante e urgente porque a falsificação da História e a manipulação das massas empurra a humanidade para o abismo.
Essa tarefa assume um carácter revolucionário porque as forças que controlam o capitalismo utilizam as engrenagens do sistema mediático para criar uma realidade virtual que actua como arma decisiva para a formação de uma consciência social passiva, para a robotização do homem.
A compreensão pelos povos da estratégia exterminista do imperialismo que os ameaça é extremamente dificultada pela ignorância sobre o funcionamento do sistema de poder dos Estados Unidos e a imagem falsa que prevalece a respeito da sociedade norte-americana não apenas na Europa mas em muitos países subdesenvolvidos.
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Parafraseando o poeta António Gedeão apetece dizer que António José Seguro «Vai na brasa de lambreta» rumo à «estabilidade».
«Vai ditosa(o) e bem seguro», não vá o diabo tecê-las.
A propósito da moção de censura apresentada pelo PCP, o secretário-geral do PS afirmou que «o PS tem criticado fortemente este Governo, mas considerou que «o que mais faltava ao país era que se criasse uma crise política neste momento». E que «é defensor da estabilidade política».
Estabilidade? Só se for para os grupos económicos e financeiros. Para os representantes da ortodoxia monetarista. Para os banqueiros e accionistas. Para as EDP, os Jerónimos Martins, os Belmiros, os Amorins e muitos outros que trepam da exploração do trabalho e à custa dos favores do Estado. Isto é, à custa do dinheiro dos contribuintes.
Seguro está-se maribando para o facto de o país estar a viver uma recessão económica profunda e devastadora de empresas, de produção e de emprego – seis trimestres consecutivos de recessão - como não tínhamos há décadas.
O que, como é óbvio, provoca instabilidade na vida da esmagadora maioria dos portugueses. Aqueles que são explorados: os trabalhadores, os pequenos e médios agricultores, a pequena e média produção, o pequeno comércio e restauração.
O desemprego assume uma dimensão cada vez mais avassaladora e trágica para centenas de milhar de portugueses e suas famílias com o desemprego real a superar, e bem, o 1.200.000. É esta a «estabilidade» que defende Seguro e o PS?
Milhões de portugueses enfrentam um acelerado processo de empobrecimento em resultado da diminuição do valor dos seus rendimentos. Milhares de concidadãos são lançados para situações de extrema pobreza. É esta a «estabilidade» que defende Seguro e o PS?
Vemos famílias insolventes todos os dias a entregar a sua própria casa para saldar a dívida do respectivo empréstimo à banca. São dezenas de milhares de pessoas que estão desempregadas, com salários em atraso ou reduzido. Que perderam apoios e prestações sociais. Que viram aumentar o custo de vida e estão em grandes dificuldades. É esta a «estabilidade» que defende Seguro e o PS?
Assistimos ao roubo às populações do direito à saúde, ao encerramento do posto de correios, ao fecho de escolas, à negação do direito aos transportes. E agora o governo quer acabar com as freguesias. É esta a «estabilidade» que defende Seguro e o PS?
A questão é outra: o PS é praticante, cúmplice e conivente com estas políticas!
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«No final deste mês assinala-se um ano de Governo PSD\CDS. Um ano de destruição massiva de postos de trabalho e de definhamento do sector produtivo, um ano em que o desemprego real já afecta mais de 1 milhão de trabalhadores e a precariedade atinge uma dimensão insustentável, um ano de redução do poder de compra dos salários e das pensões e de carestia de vida, um ano de roubo aos subsídios de férias e Natal dos trabalhadores e reformados da Administração Pública e do SEE.
Um ano de exploração e empobrecimento, de aumento da desigualdade e da pobreza, de aumento da dependência externa e da dívida, de perda de soberania. Um ano de austeridade e sacrifícios para o povo e de abastança para as empresas do PSI/20, que só no 1º trimestre do ano, tiveram mais de 1.200 milhões de euros de lucro.
Um ano bom para os negócios do FMI, do BCE e da União Europeia, mas negro para os trabalhadores, o povo e o país. Esta é a política que, tendo falhado na Grécia, não terá sucesso em Portugal.»
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Hoje mesmo, traduzindo o sentimento de indignação e revolta que percorre o país, o PCP anunciou a apresentação de uma moção de censura ao governo que atesta a nossa mais veemente condenação da sua política de mentira e mistificação.
Uma moção de censura que é expressão e sequência do protesto e da luta dos trabalhadores e do povo.
Uma moção de censura que, para lá da expressão institucional, se assume essencialmente pela sua dimensão política.
Uma censura que encerra um juízo sobre o rumo de desastre nacional imposto ao país pela política do actual governo do PSD/CDS-PP e pelo Pacto de Agressão.
Uma censura que é uma exigência de ruptura com a política de direita – que pela mão de PSD, CDS e PS – há décadas compromete a vida dos portugueses e do país.
Uma censura que é uma manifestação clara de rejeição do caminho do aumento da exploração, de empobrecimento, de injustiças socais e de desastre e ruína nacional que o governo do PSD/CDS e o Pacto de Agressão estão a impor aos portugueses.
Chegou a hora de confrontar o governo com as negras e brutais consequências das suas opções e das suas políticas.
Está na hora de dizer basta! Basta antes que seja tarde demais e este governo dê cabo do resto!
É preciso pôr um ponto final neste caminho para a ruína e para o desastre a que o Pacto de Agressão e a política do seu governo nos está a conduzir!
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