Conversas com livros: Introdução a uma estética marxista
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O recente discurso de Passos Coelho, na sua primeira visita à GNR, suscitou em alguns sectores um salivar particular e noutros fez aumentar as preocupações. A razão prende-se com uma maior explicitação quanto ao aprofundamento da orientação visando a consagração consistente da doutrina de segurança nacional.
Um discurso em linha com tudo o que tem vindo a público com vista à elaboração do novo Conceito Estratégico de Segurança e Defesa Nacional (CESDN), com comissão nomeada para efeito onde estão Pinto Balsemão, Ângelo Correia, António Vitorino, Luís Amado, Adriano Moreira, Nuno Severiano Teixeira, Jaime Gama, Figueiredo Lopes, Leonor Beleza, Gen. Loureiro dos Santos, Almirante Vieira Matias, entre outros, e que remete, desde logo, para uma constatação: vão elaborar o novo CESDN alguns dos protagonistas que conduziram, ao longo dos anos, Portugal à situação em que se encontra e, muito particularmente, as próprias Forças Armadas. A isto, chama o Ministro Aguiar Branco de comissão alargada.
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O fascizante estribilho «os portugueses vivem acima das suas possibilidades», pela sua recorrência nos meios de comunicação social, faz lembrar aquele outro propalado durante o governo de Salazar: «Angola, é nossa!».
Embora possa haver pouca similitude entre os intervenientes de um estribilho e outro, haverá, certamente, um ponto de contacto nos seus desfechos.
Pela luta Angola libertou-se da amarra colonial.
Pela luta Portugal há-de encontrar a via de se libertar da canga ideológica que o amordaça.
Até lá, no contexto das lutas quotidianas, importa recolher informação, convertendo-a em conhecimento com a seguinte preocupação: transformá-lo numa arma de luta.
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Em 2013 os encargos com a dívida pública atingem 8,6 mil milhões de euros, algo como 5% do PIB.
Para os pagar - sem cair no caos - seria necessário que Portugal crescesse no mínimo dos mínimos 6 ou 7%.
Sabemos que 32% da dívida pública atual foi contraída após a “ajuda” da troika.
Em 2010, os juros representavam 2,7% do PIB. Agora graças à “ajuda” atingem mais de 4% do PIB.
O investimento reduziu-se 13% em 2 anos.
Portugal é o país europeu com maior crescimento do desemprego e aumento de dívida pública em percentagem do PIB. De menos de 100% do PIB de endividamento do Estado, passaremos em 2013 a mais de 120%.
«Depois de décadas de retrocesso económico e social, da responsabilidade de sucessivos Governos do PS, PSD e CDS, o actual Governo do PSD/Passos Coelho e do CDS/Paulo Portas instituiu como política de Estado a recessão económica, o desemprego e o roubo aos trabalhadores, aos reformados e pensionistas.
É um Governo mentiroso que, depois de já ter arruinado a vida de milhares de famílias, apresentou um orçamento de estado para 2013 ainda mais violento e gerador de empobrecimento do que já ocorreu em 2011 e 2012.»
«Já alguém chamou a este Orçamento um “assalto à mão armada”. Não foi um comunista. Foi um conselheiro de Estado, antigo presidente do PSD, que não fez mais do que expressar o sentimento de repúdio que atravessa todo o país perante o pior Orçamento de que há memória. Um Orçamento que destrói a classe média. Não somos só nós, os comunistas, que o dizemos. Disse-o também um outro conselheiro de Estado, figura proeminente do CDS. Um Orçamento que nos esmifra a todos. Não fomos nós que o dissemos. Foi o Secretário de Estado Carlos Moedas que o confirmou.
Este é o Orçamento insuportável de um Governo moribundo, desacreditado, vaiado onde quer que vá, e repudiado pelos seus próprios eleitores, que por todo o país se juntam à enorme força social de luta, que cresce em cada dia que passa, contra esta política e este Governo.»
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CNA - Confederação Nacional da Agricultura
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«Um aspeto importantes da realidade atual que tem sido ignorado ou subestimado por certo pensamento económico tanto de esquerda como de direita, embora por razões diferentes, é o papel que têm os desequilíbrios do comercio mundial e também na U.E. no eclodir das crises financeiras que abalam com frequência crescente países, regiões e agora o mundo, crises essas que depois se repercutem, com efeitos devastadores, a nível económico e social, contribuindo (aqueles desequilíbrios) para a desindustrialização crescente de muitos países o que agrava mais os défices nas suas contas externas
Segundo a OCDE, no período 2003-2010, os Estados Unidos e os países da U.E. acumularam, nas suas balanças comerciais, respetivamente um défice de 5.953 mil milhões de dólares e de 1.153 mil milhões de dólares, enquanto, no mesmo período, a China acumulou um saldo positivo de 1.277 mil milhões de dólares, a Federação Russa também um saldo positivo de 1.129 mil milhões de dólares, e o Brasil igualmente um saldo positivo de 260 mil milhões de dólares na sua balança comercial.»
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