Álvaro Cunhal, Aquilino Ribeiro e Batista Ferro evocados em Moimenta da Beira
Álvaro Cunhal, Aquilino Ribeiro e Batista Ferro evocados em Moimenta da Beira
-
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Álvaro Cunhal, Aquilino Ribeiro e Batista Ferro evocados em Moimenta da Beira
-
Tinha razão Aquilino Ribeiro:
-
Apresentação dos cabeças de lista da CDU aos órgãos municipais de Viseu
-
-
Foi uma sala repleta de crianças (quase duas centenas) que na manhã de terça-feira, recebeu a voz de Filomena Pires para contar um conto de Álvaro Cunhal.
O Auditório Municipal Carlos Paredes em Vila Nova de Paiva, foi mais uma casa de cultura que não quis deixar de se associar às Comemorações do Centenário de Álvaro Cunhal. Reconhecendo nesta figura ímpar da nossa história a concretização de valores democráticos, entendeu legar aos mais novos, sob a forma de Sessão de Conto, um exemplo de vida e de luta que se projecta na actualidade e no futuro.
-
-
“Sabem como se chama a história?” perguntava a contadora. Muito bem preparados pelos docentes que os acompanharam, as crianças prontamente disseram “Os Barrigas e os Magriços!”. Conheciam o tema e o autor do conto e não se inibiram de dar soluções para travar os Barrigas que tudo comiam sem nada deixar para os Magriços. Maltratados e com fome, mas unidos na vontade de mudar as coisas, os Magriços foram exemplo e lição de participação cívica e democrática, que estas crianças, entre os 4 e os 10 anos de idade, certamente guardarão na memória.
A música de Barata Moura e as ilustrações de meninos de Portimão deram mais cor e brilho ao espaço, animado ainda com a beleza de bolas de sabão esvoaçantes a alimentar o sonho de um mundo mais justo e mais humano. Também A Gaivota foi cantada em coro e ritmada pelas palmas infantis que assim manifestavam o agrado sentido.
-
-
No final, todos os meninos e professores se deslocaram a visitar a exposição patente no foyer. Ali ficaram a conhecer apontamentos biográficos e os desenhos da prisão da autoria de Álvaro Cunhal. Muito atentos às explicações dos seus professores, alimentados pela curiosidade mas também pelo gosto, os meninos comentavam: “Álvaro Cunhal esteve preso sete anos!” E foi um desenho da prisão que puderam levar para colorir usando as cores de Abril, mais tarde na sala de aula. À saída, um balão com cor de cravo para levar para casa e lembrar uma instrutiva manhã.
-
para visualizar clique aqui
-
-
O País está confrontando com uma situação sem precedentes desde o tempo do fascismo.
O futuro do País nas mãos dos trabalhadores e do povo.
Uma política e um governo patrióticos e de esquerda – imperativo nacional.
Está na hora de travar o caminho de desastre social e de abdicação nacional.
Está na hora de apelar à determinação, à coragem e à força da razão dos que não querem um País aprisionado pelos interesses dos centros do capital internacional, dos que não se conformam com uma política de traição e venda dos interesses nacionais, sob a qual se justifica um futuro de miséria e empobrecimento a que querem condenar Portugal e o povo português.
Alguns tópicos, reflexões, ideias-chave, ou como lhe quiserem chamar, ao sabor do deslizar pelo teclado:
Uma profunda crise política e institucional. Uma inquietante deriva antidemocrática.
O País assiste a um verdadeiro assalto às instituições democráticas que se traduz, na prática, na imposição de um verdadeiro estado de excepção.
Um governo, uma maioria e uma política que há muito puseram em causa o regular funcionamento das instituições perante o apoio activo e cúmplice de um Presidente da República que se confirma hoje aos olhos do País como parte do problema.
O Presidente da República que se assume como mero patrocinador de um governo ilegítimo.
Quando se inscreve como objectivo de uma política a subordinação da democracia e a liquidação prática de algumas das suas expressões ao projecto de dependência externa que têm em curso, não é só o futuro do País que está ameaçado, é o regime democrático e constitucional que está a ser posto em causa.
Não se pode manter vivo um governo e uma política orientados para o domínio do grande capital sobre a economia e a vida nacional.
Afirmar o direito inalienável a um Portugal desenvolvido, independente e soberano.
-
-
Alguns tópicos, reflexões, ideias-chave, ou como lhe quiserem chamar, ao sabor do deslizar pelo teclado:
Estamos perante um insustentável processo de declínio económico, retrocesso social e abdicação nacional
Um governo transformado num verdadeiro conselho de administração do grande capital, do FMI e da União Europeia e disposto a sacrificar os interesses nacionais e a vida dos portugueses aos interesses do grande capital nacional e transnacional.
O governo tem em vista amarrar o País a um novo resgate.
A posição da direcção do PS é de procurar, de novo, o poder absoluto para preservar o essencial da política de direita e do rumo de submissão e de desastre nacional que simula contestar.
A questão crucial que a realidade nacional revela: um rumo insustentável imposto a um País subjugado por uma dívida impagável.
-
Alguns tópicos, reflexões, ideias-chave, ou como lhe quiserem chamar, ao sabor do deslizar pelo teclado:
Esta crise política e institucional decorre da acção do governo que, à margem da lei e contra a Constituição, compromete o regular funcionamento das instituições perante a inteira cumplicidade do Presidente da República que age à revelia das suas responsabilidades e deveres constitucionais.
O País caminha para o abismo económico e social.
Este é o resultado de uma política ao serviço da acumulação capitalista e dos lucros dos grupos monopolistas, concebida para aumentar a exploração dos trabalhadores e destruir direitos e conquistas sociais.
Uma política que não resolveu nenhum dos problemas do País e que se constitui como factor principal para o seu agravamento.
Há milhares de milhões de euros para os juros da dívida, elevadas taxas de rendibilidade das PPP, rendas ilegítimas do sector de energia, ruinosos seguros de crédito (swaps) e a continuada cobertura dos prejuízos do BPN.
A devastação destas medidas atingirá toda a actividade económica, a sobrevivência de milhares de empresas, a vida de milhões de famílias.
O único programa que determina a acção do governo: o do aumento da exploração dos trabalhadores, do retrocesso social e da austeridade para a maioria do povo, e privilégios para o grande capital.
-
«Este Governo está profundamente desgastado, ruído de múltiplas contradições internas, sem base social de apoio. É um Governo moribundo que a cada dia que passa só faz mal ao país e ao povo. Por isso, tem de ser rapidamente demitido. É um governo que está a mais no Portugal democrático, no país de Abril.
Há soluções para o país: renegociar a dívida pública, nos seus juros, prazos e montantes; aumentar a produção nacional para criar emprego e diminuir as importações; melhorar os salários e as reformas para aumentar o consumo e por a crescer o mercado interno; libertar Portugal da ingerência estrangeira que condena o povo ao atraso e à miséria; investir na industrialização para criar riqueza; por fim às privatizações de empresas e sectores estratégicos.»
-
«Desde os PEC’s – o compromisso para o crescimento, emprego e competitividade, assinado entre os Parceiros Sociais do costume e o Governo de então, do PS\Sócrates, passando pelo Acordo para o Crescimento, competitividade e emprego, assinado mais uma vez com os mesmos de sempre, com Passos e Portas, à Estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial apresentada com grande pompa por ministros e secretários de Estado, o que não faltam são declarações de mera propaganda!
O certo é que não há crescimento, emprego e competitividade com esta austeridade. O certo é que há cada vez mais pobreza, exclusão e fome em Portugal.
(...)
E citando o poeta Bertolt Brecht:
Não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural,
nada deve parecer impossível de mudar»
-
29 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.