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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Pátria, lugar de exílio

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Exilado na internet, dedico este texto aos que defendem a comunicação como veículo intermodal, transportador de memória multifocada, informação contrastada e crítica estruturada. Creio que os leitores compartem este sentimento de vazio e desinserção no contexto mediático. Sentimento que não é sinónimo de queixume, antes constatação da natureza de classe das empresas de informação, opinião e lazer. O capitalismo lançou uma operação de saque global e os jornais, as rádios e as televisões constituem unidades de cobertura. Portanto, quem se opõe ao sistema é irradiado ou reduzido a figura de convite.

Não ignoramos as leis do confronto, a vocação selectiva e repressiva das instituições, o ânimo insaciável do neoliberalismo. Compete-nos surpreender o manifesto e o inconfessado da ordem cleptocrática. Viver exilado tem sido uma das fracturas e uma das facturas da nossa identidade, um dos défices de habitabilidade da pátria de Camões, ele, por mais que se retoque a iconografia e se agendem evocações solenes, pungente retrato da pátria incomum: deserdado e rec(luso), elevado a poeta oficial. Numerosos titulares das letras, das artes e das ciências legaram, além da sua obra, a sua cólera e a sua melancolia.

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A utilização do F.E.F.S.S. para pagar aos credores e “reduzir” a divida

«Os portugueses assistiram nos últimos dias a episódios que caraterizam bem a degradação a que chegou a situação politica no país e à falta de ética dos partidos do governo Um ministro que é também chefe de um dos partidos que apoia o governo que se demite apresentando, como uma das razões, o desacordo em relação à politica que estava a ser seguida e que diz que a sua posição é irrevogável e que pouco depois, dá o dito por não dito, e aceita, como vice 1º ministro, coordenar a execução da politica que pouco antes criticava e que o levara à demissão. E um 1º ministro, que aceita que as suas funções sejam esvaziadas, transformando-se assim num 1º ministro sem funções. E um governo que toma simultaneamente o compromisso de crescimento económico e de cortar mais 4.700 milhões € na despesa pública para satisfazer as exigências da “troika”, que é um mero instrumento dos interesses dos credores o que, a concretizar-se, impossibilitará qualquer crescimento económico e tornará a recessão económica mais profunda e prolongada. Esta situação surrealista dá bem uma ideia do estado de agonia a que chegou este governo e esta política que tem destruído a economia e a sociedade portuguesa. É um governo que tarde ou cedo vai implodir mas descontroladamente fruto das suas próprias contradições e antagonismos. E foi tendo como base este pano de fundo que o presidente da República reuniu em Belém um conjunto de economistas escolhidos a dedo por ele, reunião que não trouxe nada de novo (foi mais do mesmo) e só serviu para justificar a continuação da politica atual com o argumento de que “em média, o encargo anual de juros e amortização da divida a partir de 2014 será de cerca de 18 mil milhões €”. Como isso fosse uma grande novidade e não fosse a consequência inevitável da politica que a “troika” e o governo PSD/CDS estão a impor ao país e que pretendem continuar. Ficou mais uma vez claro com essa reunião a impotência e a incapacidade do pensamento económico único neoliberal dominante para resolver a crise.»

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Demissão do governo e convocação de eleições

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«Este é um tempo que exige clareza, firmeza e coragem.

Para a CGTP-IN, os interesses nacionais não se podem confundir com interesses pessoais, com a subjugação ao memorando da troika ou com a perspectiva da construção de coligações governamentais, agora ou no futuro, que tenham como finalidade dar cobertura, com uma ou outra nuance, à política de direita.

Portugal precisa de uma política de esquerda e soberana que responda às necessidades e anseios do povo e salvaguarde os interesses do país

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Intervenção de António Vilarigues (1.º Candidato da lista da CDU concorrente à Câmara Municipal de Penalva do Castelo)

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Um colectivo decidiu atribuir-me este importante papel de encabeçar a lista à Câmara Municipal. Foi com orgulho e satisfação que aceitei. E fi-lo para poder dar o meu contributo para uma luta que a CDU tem desenvolvido quer a nível nacional, quer ao nível distrital, e naturalmente, aqui no Concelho de Penalva do Castelo.

A CDU deste concelho chega a estas eleições forte da maneira própria de estar na política dos seus membros que se caracteriza por não se servirem dos cargos para que são eleitos. Antes pelo contrário. Usam esses cargos para defender com firmeza o interesse das populações.

Os eleitos e activistas da CDU estiveram e estão na primeira linha da defesa intransigente do Centro de Saúde, contra a falta de médicos e enfermeiros. Na primeira linha da luta contra as portagens na A25, na A24 e na A23. Na primeira linha do combate pela instalação efectiva dos serviços do Julgado de Paz no nosso concelho e pela manutenção do Tribunal Judicial de Mangualde com todas as suas actuais competência e pela manutenção do nosso concelho na Comarca de Mangualde. Contra a tentativa, sublinhe-se, promovida pela maioria PSD/CDS do executivo camarário, de transferência do nosso concelho da Comarca de Mangualde para o Sátão. Na primeira linha das causas e das consequências da sistemática poluição dos rios Dão e Côja. Na primeira linha da batalha contra a extinção de freguesias.

E é com orgulho que dizemos que a população esteve ao nosso lado: subscrevendo massivamente abaixo-assinados; participando em plenários, concentrações e manifestações; deslocando-se a Coimbra para duas concentrações. Quanto às outras forcas políticas do concelho - PSD, CDS e PS - a sua inércia (quando não cumplicidade) foi quase total.

Como é com orgulho que os nossos eleitos da Freguesia de Real podem apresentar um balanço de 4 anos de mandato em que os compromissos apresentados em 2009 foram cumpridos quase na íntegra (mais de 90%). Valeu a pena a mudança! A CDU trouxe melhor vida, mais progresso e desenvolvimento, à freguesia de Real e ao concelho de Penalva do Castelo.

Oportunamente apresentaremos o nosso Programa Eleitoral. Programa Eleitoral esse que será construído em colectivo e elaborado com a participação da população deste concelho.

Mas desde já aqui queremos reafirmar as grandes linhas de força dos nossos compromissos para com os penalvenses:

  1. Queremos a revisão do PDM, discutida e participada pelas populações e acautelar a degradação urbanística do concelho.
  2. Queremos levar o saneamento básico, a água ao domicílio, a recolha de lixos a todas as freguesias e povoações do concelho e construir as estações de tratamento (ETAR) necessárias à despoluição das águas e à defesa do ambiente.
  3. Queremos mais indústrias que privilegiem as produções locais na região com respeito pelos direitos dos trabalhadores e do meio ambiente, com parques industriais com as infra-estruturas adequadas e terrenos com preços acessíveis às micro, pequenas e médias empresas.
  4. Queremos defender a agricultura, a floresta e os baldios como património das populações e valorizar os nossos produtos de qualidade – designadamente o vinho do Dão, o Queijo da Serra e a Maçã Bravo de Esmolfe – e dinamizar o Mercado Municipal para que se faça a comercialização desses produtos, com condições mais adequadas.
  5. Queremos defender o comércio tradicional e os feirantes, valorizar a indústria hoteleira e desenvolver o turismo como grande potencialidade deste concelho/região.
  6. Queremos melhorar as acessibilidades à vila e às povoações com transportes públicos a servir todas as pessoas (incluindo as pessoas com deficiência), com horários e trajectos adequados às necessidades de cada um e a preços acessíveis a todos.
  7. Queremos apoiar as escolas, lutar pela abertura de mais jardins-de-infância da rede pública, melhorar as suas instalações e requalificar as escolas do 1º ciclo do ensino básico.
  8. Queremos apoiar a chamada 3ª idade, lutar pela abertura de mais lares e centros de dia, garantir o apoio domiciliário, melhorar e requalificar as suas instalações.
  9. Queremos defender e melhorar os serviços públicos de saúde existentes no concelho, com mais médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar.
  10. Queremos apoiar de forma equitativa e adequada o movimento associativo, as associações de bombeiros, as colectividades, o desporto e a cultura.
  11. Queremos melhor o ambiente na vila com um verdadeiro ordenamento do trânsito e do estacionamento e a promoção de acções e iniciativas que incentivem uma mais ampla fruição dos espaços verdes do concelho.

Os trabalhadores e o povo deste concelho precisam de mais CDU nos órgãos municipais e nas freguesias para melhor resolver os problemas locais. Mas precisam também, e muito, de uma CDU mais forte com mais força para melhor defender o Poder Local democrático e o que ele representa de conquista de Abril e, sobretudo, para enfrentar a política destruidora do governo do PSD/CDS e do Pacto de Agressão, que atinge todos os aspectos da vida do nosso povo.

Desse Pacto que PS, PSD e CDS assinaram com a troika estrangeira e que está a conduzir ao desastre económico e social e à ruína dos portugueses. Mas também à fragilização e amputação da capacidade de realização do próprio Poder Local. E é por isso que nós dizemos também que nunca umas eleições autárquicas estiveram tão ligadas às questões mais gerais do país. Nem, nunca como agora, a defesa das populações e do Poder Local democrático esteve tão ligada à luta mais geral contra a política de direita.

Porque a verdade é esta: a redução significativa de autarquias, a alteração à Lei de Finanças Locais, a lei dos compromissos, a destruição de emprego púbico, a privatização da água ou o roubo do direito à saúde e à educação, mais não são do que a concretização do Pacto que PS, PSD e CDS subscreveram com a troika do FMI/UE/BCE.

É por tudo isto que nas próximas eleições de 29 de Setembro o reforço da CDU, das suas posições, da sua votação, do número dos seus eleitos assume uma enorme importância e significado.

Mais CDU significará, sem dúvida, mais capacidade de resolução dos problemas do concelho de Penalva do Castelo. E significará também mais força aos que lutam por uma política alternativa, patriótica e de esquerda, que abra caminho a uma vida digna e a um futuro com segurança.

Dizemos à população do nosso concelho que podem confiar na CDU!

Porque a CDU, e os seus eleitos, dão confiança pelo trabalho que realizam, pela honestidade com que exercem os seus mandatos, pela reconhecida competência no desempenho das suas funções!

Porque é na CDU e no seu reforço que os penalvenses têm a oportunidade mais sólida de olhar com confiança para o futuro do seu país e das suas vidas!

Viva a CDU!

Viva Penalva do Castelo!

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Intervenção de Manuel Nóbrega (1.º Candidato da lista da CDU concorrente à Assembleia Municipal de Penalva do Castelo)

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Bom dia a todos.

Agradeço desde já aos presentes.

Quero também agradecer à CDU pelo convite que me foi dirigido. Aceitei este convite por várias razões:

A primeira delas prende-se com o facto de sentir um constante distanciamento da população em relação á política, muito por culpa daqueles que nos representam nas estruturas de poder local, com as suas políticas de interesses pessoais e obsoletas.

É preciso restituir a credibilidade aos órgãos de poder, e isso só é possível com trabalho sério e honesto, capaz de resolver os problemas da população, sendo para isso necessário ouvir e apelar à participação de todos, potenciando ao máximo as capacidades de cada um.

É necessária uma maior aproximação e participação da população nas estruturas de gestão autárquica, nomeadamente na Assembleia Municipal. Para tal, vamos continuar a lutar por uma maior acessibilidade dos eleitores às reuniões da Assembleia Municipal.

A segunda razão tem que ver com o facto de pela coerência do seu projecto e a garantia que o seu percurso unitário e democrático testemunham, a CDU é a única força cujo reforço eleitoral e político pode pôr fim à alternância e abrir portas à construção de uma alternativa política em Penalva do Castelo.

Sabemos que o desenvolvimento de Penalva do Castelo passa por uma gestão diferente da vida deste município. Trinta e sete anos de gestão do PSD/CDS-PP já provaram que não servem para resolver os problemas fundamentais deste concelho.

E quatro anos de gestão CDU na freguesia de Real provam à saciedade que os eleitos da CDU cultivam uma maneira própria de estar na política que se caracteriza por não se servirem dos cargos para que são eleitos, mas antes pelo contrário, usam esses cargos para defender intransigentemente o interesse das populações.

Na CDU temos a consciência de que para que este Concelho se possa voltar para o desenvolvimento é necessária uma outra política nacional.

Defender e afirmar o Poder Local é sinónimo de luta pela rejeição do Pacto de Agressão, de ruptura com a política de direita, de derrota dos projectos que já se insinuam para, mudando rostos, manter a mesma política mesmo para lá da ingerência externa.

Não há nada que o possa desmentir: da redução significativa de freguesias à Lei de Finanças Locais, da Lei dos compromissos à destruição de emprego púbico, da privatização da água ao roubo dos direitos à saúde e à educação, está lá tudo no memorando que o PS negociou e que, com o PSD e CDS, subscreveu com o FMI e a União Europeia.

Por isso, tal como há quatro anos, entendemos que votar na CDU no dia 29 de Setembro é a melhor alternativa. E, se elegermos representantes da CDU para a Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia, como esperamos, depressa veremos quão acertada foi essa escolha.

O que dizemos aos penalvenses, a todos os penalvenses, é que há que ter a coragem de mudar o sentido de voto. Votem na CDU, e, depois, julguem-nos pelos nossos actos. E questionem-nos sobre o cumprimento dos nossos compromissos. Estamos certos de que chegarão à conclusão: valeu a pena a mudança! A CDU trouxe melhor vida, mais progresso e desenvolvimento ao concelho de Penalva do Castelo.

É com grande sentido de responsabilidade, honestidade e competência, que assumo o compromisso de pôr em prática as politicas assumidos pela CDU para esta autarquia.

Viva a CDU!

Viva Penalva do Castelo!

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