Os Swapranos é uma swap opera portuguesa que está no ar há dezenas de anos. Uma swap opera, muitas vezes referida apenas por swap, é uma série dramática durante a qual se desenrolam muitas estórias, relacionadas entre si, contando a vida de múltiplas personagens. As estórias dessas séries tratam essencialmente das relações emocionais, chegando ao melodrama. O nome de swap opera vem do facto de muitos dos patrocinadores e produtores serem instituições bancárias e financeiras tais como: Citigroup, BPN, BPP, etc.
Muitos actores famosos têm feito parte do seu elenco ao longo dos anos:
Ao lançar a bomba atómica sobre as populações das cidades japonesas de Hiroshima, a 6 de Agosto de 1945, e de Nagasaki, três dias depois, o imperialismo norte-americano cometeu um dos maiores crimes que a história regista. Trata-se de uma tragédia que não pode cair no esquecimento. Particularmente quando, perante a crise estrutural profunda em que o capitalismo se debate, vivemos tempos em que avança velozmente o militarismo, se agudizam as contradições entre as grandes potências, se manifesta de modo cada vez mais inquietante a natureza agressiva do imperialismo.
Mas será que, como é frequentemente considerado mesmo entre combatentes da paz, se tratou «apenas» de um «crime de guerra gratuito» dado que, como está historicamente estabelecido, o Japão já estava militarmente derrotado? Pensamos que não. Tratou-se sim de um crime friamente calculado e dirigido, não contra o militarismo japonês, mas contra as forças anti-fascistas e progressistas de todo o mundo para afirmar os EUA, então o único país detentor da arma atómica, como potência hegemónica no plano mundial. Essa a principal razão da entrada dos EUA na II Guerra Mundial ao lado da URSS. Estava declarada a «guerra fria» mesmo antes de formalmente anunciada por Churchill no seu célebre discurso de Fulton em 6 de Março do ano seguinte.
Mas esta monstruosa demonstração de força – a que se seguiram múltiplos planos e ameaças de novo recurso à arma atómica – não conseguiu impedir o fluxo revolucionário que acompanhou (e teve também expressão em Portugal) a derrota do projecto nazi de domínio mundial que o imperialismo norte-americano agora chamava a si. Não impediu o avanço impetuoso da luta libertadora em toda a Ásia, de que o triunfo da revolução chinesa quatro anos depois, em 1 de Outubro de 1949, é a principal realização. Não impediu o nascimento de uma nova ordem jurídica internacional assente na Carta da ONU pacífica e anti-fascista, ordem que tem vindo a ser afrontada e destruída, com a ambição de a substituir por uma outra, totalitária e hegemonizada pelos EUA mas que a luta dos trabalhadores, dos povos e dos países progressistas tem impedido de concretizar em toda a sua extensão. Não impediu o avanço do campo dos países socialistas, avanço que ulteriores derrotas não podem fazer esquecer, e que chegou a estender-se a um terço da população mundial e a alcançar realizações de dimensão histórica. Não conseguiu sequer impedir que a União Soviética, desvastada e sangrada por mais de 20 milhões de mortes, se reerguesse a um ritmo vertiginoso e se dotasse ela também da arma atómica, feito de alcance histórico a juntar a tantos outros, que obrigou os EUA a encolher as garras agressivas e abriu espaço ao avanço universal da luta libertadora dos trabalhadores e dos povos.
É certo que o imperialismo conseguiu sobreviver à derrota dos seus círculos mais reaccionários e agressivos e que, depois de décadas de grandes avanços das forças do progresso social em que a revolução portuguesa se insere, conseguiu, com as dramáticas derrotas do socialismo, recuperar posições e retomar temporariamente a iniciativa, colocando de novo a Humanidade perante a ameaça de terríveis catástrofes. Ameaça que, embora inscrita na própria natureza do imperialismo, é possível afastar pela acção unida de todas as forças anti-imperialistas e amantes da paz. Mas para isso é necessário vencer primeiro a batalha da memória e contra o revisionismo histórico, batalha decisiva que se encontra hoje no primeiro plano do combate das ideias e da luta de classes.
«No estudo anterior “A Manipulação da opinião pública sobre a taxa de IRC paga pelas empresas”, mostramos, utilizando dados do Ministério das Finanças, que, contrariamente ao que afirma Lobo Xavier, depois repetido acriticamente por órgãos da comunicação social, a taxa efetiva de IRC paga pelas empresas em Portugal não é 31,5%, mas sim 17%, sendo a paga pelas grandes empresas de apenas 15%. Neste estudo, com base numa análise detalhada do “Relatório Final da Comissão para a Reforma do IRC“ presidida por Lobo Xavier (198 págs.), procuraremos mostrar:
(1) Que há partes no Relatório que visam, objetivamente, enganar e manipular a opinião pública;
(2) Que são fundamentalmente as grandes empresas e os grupos económicos os mais beneficiados com as propostas do Relatório Final da Comissão;
(3) Que as medidas defendidas pela Comissão vão provocar uma erosão da base fiscal, portanto vão numa direção oposta às preocupações de muitos governos e ao defendido pela OCDE e mesmo pelo FMI.»
A Comissão Coordenadora Distrital da CDU quer por isso saudar a coragem de todos os mais de 2 mil candidatos, que num acto de afirmação dos valores da liberdade e da democracia, aceitaram integrar as listas, enfrentando pressões, chantagens, ameaças e todo o tipo de condicionamentos ao livre exercício deste direito cívico conquistado com o 25 de Abril, mas mal digerido por caciques e anti-democratas.
A CDU concorre no Distrito a mais território e abrangendo mais eleitores, apesar da imposição governamental da extinção de 96 freguesias, no que foi um processo de afronta aos direitos históricos das populações e contra o qual continuaremos a lutar.
Destacamos ainda o facto de no Concelho de Viseu e no de Vila Nova de Paiva a CDU ter apresentado listas a todas as freguesias.
A CDU está confiante no acolhimento das populações às suas propostas e num resultado eleitoral que reforce a presença nos órgãos do poder local com a afirmação dos seus valores de trabalho, honestidade e competência.
Deixamos de seguida o nome e alguns dados biográficos de todos os candidatos às Câmaras e Assembleias Municipais do Distrito.
Para a Assembleia da União de Freguesias de Viseu, a CDU apresenta João Lopes Serra, Coordenador da União dos Sindicatos de Viseu, desportista e funcionário da Câmara de Viseu.
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Armamar
Câmara – Mário Cireneu – 57 anos – Ajudante R. Civil/Predial – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – Manuel Gaspar – 36 anos – Professor – Proposto pelo PCP
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Carregal do Sal
Câmara – António Luís Correia – 67 anos – Professor – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – João Paulo Correia – 62 anos – Professor – Independente
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Castro Daire
Câmara – Isabel Souto – Professora – 42 anos – Proposta pelo PEV
Ass. Municipal – Baltazar Almeida– Técnico Associativo – 50 anos – Proposto pelo PCP
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Cinfães
Câmara – Avelino Gonçalves – Professor E.P. – 73 anos – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – Armando Nogueira – Operário Metalúrgico – 66 anos – Proposto pelo PCP
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Lamego
Câmara – Vasco Ferreira – Empresário – 35 anos – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – Jorge Tomé – Escriturário – 56 anos – Proposto pelo PCP
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Mangualde
Câmara – António Albuquerque – Bancário – 69 anos – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – Mário Ferreira – Técnico Administrativo – 59 anos – Proposto pelo PCP
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Moimenta da Beira
Câmara – Augusto Praça – Advogado – 58 anos – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – Maria Emília Costa – Socióloga – 49 anos – Independente
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Mortágua
Câmara – Maria Cecília Barbosa – Professora – 87 anos – Proposta pelo PCP
Ass. Municipal – Martinho Quintela – Advogado 68 anos – Proposto pelo PCP
«A cidade, cujo centro se transformou num gueto de pobreza, crime, violência, tráfico de droga, destruição e miséria, é abraçada por um anel habitacional de gente mais rica, branca. Detroit não é só uma questão social de raiz económica é também uma questão racial. Por exemplo, até ao início dos anos 70, a legislação local impedia a venda de uma casa a um negro ou a um judeu.»
«As ruas de Detroit são a verdadeira face do capitalismo. Revelam a sua natureza depredatória, a sua tendência patológica para crescer e se destruir. Como Cronos, que comeu os seus próprios filhos, também o capitalismo arruína as suas próprias fábricas e engole as cidades que mandou erguer. E como Cronos, também o capitalismo devora a sua prole. Porque no seu âmago sabe, que um dia e mais cedo que tarde, serão os seus filhos a pôr fim aos dias do seu império.»
«Mira Amaral já foi ministro da Indústria - lembram-se? - foi nos anos dourados de Cavaco. Desde então Portugal nunca mais teve indústria (nem ministro de tal coisa).
Entretanto, cansado de privatariar, retirou-se da política e foi para a privada. Administrar, pois claro.
Retornou ao sector público quando ingressou, por intermédio do pêpêdê, na Caixa Geral de Depósitos - de onde saíu, 18 meses depois, com uma reforma de dezoito mil aéreos, por mês.»