Passos Coelho: da ambição de poder à vocação para a ditadura
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«Este Partido existe apenas com um objectivo:
levar a felicidade a casa dos portugueses.»
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A economia continua em recessão
A situação financeira piora de dia para dia
O défice não desce e a dívida não pára de crescer, ultrapassando já 130 por cento do PIB. Os encargos com a dívida são uma das principais despesas do Estado (representam 4,4 por cento do PIB este ano, uma parcela superior ao orçamento da Educação).
Há um milhão e meio de pessoas sem emprego. Só no período entre 2010 e 2013, foram destruídos 571 mil postos de trabalho.
A maioria dos desempregados não recebe qualquer subsídio e a taxa de desemprego jovem atingiu os 37,1 por cento no segundo trimestre de 2013.
Foram forçados a sair do País cerca de 142 mil jovens, com idades até 34 anos, o que significa uma diminuição da população activa jovem superior a sete por cento.
Mas as fortunas das sete empresas mais ricas do PSI-20 subiram 621 milhões de euros, em 2013. Ou seja, os maiores grupos económicos e financeiros da Bolsa ganharam quase tanto como aquilo que o Orçamento do Estado destina ao abono de família (660 milhões).
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▲ Pela renegociação da dívida e o fim dos juros agiotas
▲ Pela subordinação do défice ao crescimento económico
▲ Pelo aumento da produção e da riqueza
▲ Pela redução da dívida e da dependência externa
▲ Pelo direito ao trabalho e ao trabalho com direitos
▲ Pelo aumento dos salários e das pensões
▲ Pelo pagamento do trabalho suplementar segundo estipula a contratação colectiva
▲ Pela defesa e reforço da protecção social e dos apoios sociais
▲ Por mais e melhores serviços públicos
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▼ Contra o «memorando» das troikas, que agride, humilha e empobrece os trabalhadores, o povo e o País
▼ Contra a política de degradação e destruição das funções sociais do Estado e dos serviços públicos
▼ Contra o bloqueio patronal à negociação da contratação colectiva
▼ Contra o aumento do horário de trabalho, o roubo dos feriados e o roubo no pagamento do trabalho suplementar
▼ Contra a redução do poder de compra dos salários e das pensões
▼ Contra o aumento dos impostos e do custo de vida
▼ Contra a política que lançou um milhão e meio de pessoas no desemprego, 600 mil das quais com menos de 30 anos
▼ Contra os despedimentos, mesmo que lhes chamem «rescisões amigáveis» ou «requalificação», e contra a redução do valor das indemnizações
▼ Contra a redução do valor dos subsídios de desemprego e de doença
▼ Contra a retirada do abono de família a mais de 500 mil crianças
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Gostava de ter escrito ISTO:
«(...)
Porque não é engano dos serviços quando enviam uma conta a um doente crónico (com, por exemplo, doença de Crohn, colite ulcerosa, diabetes) – é a lei.
Não é engano dos serviços quando os exames ultrapassam os três por ano ou as consultas na especialidade para a dita doença crónica – é a lei.
Não é engano quando um agregado familiar vive com 612 euros por mês e paga taxas moderadoras de 7,75 euros se um deles for ao hospital a uma consulta pela qual esperou seis meses – é a lei.
(...)
Não é por uma infelicidade, por uma má interpretação, por um acaso.
É porque o senhor Ministro da Saúde e os restantes companheiros do Governo fazem leis e políticas que, objectiva e concretamente – MATAM.»
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Publicado neste blogue:
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Com o anúncio da realização nos próximos dias de entrevistas com o 1º Ministro e com o Secretário-geral do PS a iniciarem-se na próxima 4ª feira, excluindo todas as outras forças políticas e optando pelos representantes dos principais partidos da política de direita, a RTP retoma uma iniciativa que chegou a estar prevista para o período da campanha eleitoral e que havia sido justamente impedida por parte da Comissão Nacional de Eleições, constituindo mais um inaceitável acto de instrumentalização da RTP ao serviço da discriminação e do silenciamento daqueles que, como o PCP, combatem a política de desastre nacional que está em curso.
Refugiando-se nos chamados critérios editoriais, a RTP não só viola grosseiramente as obrigações de isenção e pluralismo a que qualquer órgão de comunicação social nos termos da Constituição da República está vinculado, mas também, as que decorrem do serviço público de televisão a que o povo português tem direito. Se há aspecto que deva ser sublinhado nestas duas entrevistas que estão anunciadas não é o figurino pretensamente “inovador” com perguntas a lançar pela assistência, mas a deliberada exclusão de outras forças políticas, designadamente do PCP.
Percebe-se melhor agora a campanha desenvolvida durante o período eleitoral face à posição da Comissão Nacional de Eleições que impediu a realização de uma entrevista semelhante em claro confronto com a Lei. Uma campanha que teve o seu momento mais grave com as declarações do Presidente da República que apontou para a necessidade de alterar a Lei Eleitoral, no sentido de permitir o livre arbítrio e a ausência de qualquer escrutínio democrático sobre o papel dos órgãos de comunicação social em período eleitoral.
Para o PCP não cabe à RTP decidir “quem governa” ou quem “está na primeira linha da sucessão da Governação” como grosseiramente definiu o director de informação da estação pública de televisão. Num momento em que cresce o isolamento e a exigência de demissão do Governo PSD/CDS, num momento em que se reduz a base social de apoio aos partidos que suportam a intervenção da Troika e que são responsáveis pela destruição de direitos e pela degradação das condições de vida da população, num momento em que se alarga a consciência de que é necessária uma ruptura com a política de direita, de que é preciso uma outra política patriótica e de esquerda, estas tentativas de condicionar a opinião de milhões de portugueses constitui um frete aos interesses dos grupos económicos e financeiros, e um ataque à vida democrática do país.
Perante esta situação o PCP anuncia que não só apresentará o seu veemente protesto à Entidade Reguladora para a Comunicação Social que deverá agir com celeridade impondo uma entrevista em formato idêntico com a presença do Secretário-geral do PCP, como realizará acções de protesto, a começar com uma concentração junto ao local onde irá decorrer a entrevista com Passos Coelho, já na próxima quarta-feira.
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Concentração de Protesto hoje, 9 de Outubro, pelas 19h40m, junto aos Estúdios da Valentim de Carvalho, em Paço de Arcos
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A CGTP-IN, por intermédio do seu secretário-geral, Arménio Carlos, proferiu hoje uma declaração a propósito da realização das Marchas por Abril, contra a Exploração e o Empobrecimento, que se vão realizar no dia 19 de Outubro, nas pontes 25 de Abril, em Lisboa, e do Infante, no Porto, matéria acerca da qual esta central esteve reunida com o Ministro da Administração Interna. Declaração da CGTP-IN sobre Marcha nas Pontes:
1. A CGTP-IN reuniu hoje com o Ministro da Administração Interna a propósito da realização das Marchas por Abril, contra a Exploração e o Empobrecimento, que se vão realizar no dia 19 de Outubro, nas pontes 25 de Abril, em Lisboa, e do Infante, no Porto. Tratou-se de uma reunião habitual em iniciativas de grande dimensão promovidas pela CGTP-IN, como são estas marchas.
2. As Marchas encontram-se legalizadas, respetivamente, junto das Câmaras Municipais de Lisboa e de Almada e de Vila Nova de Gaia e do Porto, em conformidade com as disposições da lei em vigor que regula as manifestações em espaço público.
3. Na reunião, o Governo referiu a existência de um parecer do “Conselho de Segurança da Ponte 25 de Abril” que suscita algumas questões técnicas de segurança, relativas à circulação ferroviária e acessos.
4. Relativamente a estas questões, a CGTP-IN não deixou de registar que já se realizaram várias iniciativas de grande dimensão, na Ponte 25 de Abril, envolvendo dezenas de milhar de participantes, onde estas questões foram ultrapassadas.
Aliás, as corridas que têm vindo a realizar-se evidenciam que não há impedimentos técnicos, razão pela qual não são admissíveis argumentos técnicos para justificar vetos políticos.
5. A CGTP-IN considera que as questões suscitadas são inerentes a qualquer manifestação e, no caso específico das Pontes, também têm solução. Neste sentido, propôs a realização de uma reunião com a participação do próprio Ministro, dos Presidentes das Câmaras de Almada e de Lisboa e de um representante do Conselho de Segurança, a fim de serem ultrapassadas as questões técnicas suscitadas.
6. A CGTP-IN reafirma a importância das Marchas nas pontes 25 de Abril e do Infante e exorta a uma grande mobilização dos trabalhadores, pensionistas, reformados, desempregados e da população em geral, como forma de responder à ofensiva sem precedentes que está a atingir os trabalhadores e o Povo Português.
Em 19 de Outubro, vamos Marchar por Abril, contra a Exploração e o Empobrecimento!
Todos às Pontes! Todos por Abril!
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Está previsto que, no distrito de Viseu, encerrem 17 das 24 repartições de Finanças, ficando apenas abertas as de Viseu, Tondela, Moimenta da Beira, Lamego, Mangualde, S. Pedro do Sul e Vouzela.
Passadas as eleições autárquicas, o Governo deve também em breve concretizar o anunciado encerramento de tribunais (diz a notícia).
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Já me começam a faltar os adjectivos...
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Tal como a CDU previu e preveniu, os executandes das ordens das troikas estrangeira e nacional numa acção, nojenta e de autêntica pulhice, de ocultação das medidas já previstas desde Maio, adiaram para depois de 29 de Setembro a sua divulgação.
E o cidadão Aníbal Cavaco Silva, que, ao que parece, anda para aí travestido de Presidente da República, faz que assobia para o lado.
Pelo meio os chamados órgãos de soberania (Governo e Presidente da República) promovem, com o seu silêncio cúmplice, uma acção de genuflexão à troika estrangeira e de verdadeira traição nacional. BE, FMI e UE, sentindo-se impunes, não hesitam em avançar com uma inadmissível operação de chantagem sobre o Tribunal Constitucional, uma verdadeira provocação à soberania nacional e afronta à nossa dignidade como Povo.
«Caso algumas destas medidas sejam consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional (TC), o "Governo teria de reformular o projeto de orçamento a fim de cumprir a meta do défice acordada", lê-se no comunicado sobre as oitava e nona avaliações regulares ao cumprimento do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).
Esta situação, acrescentam as três instituições, "implicaria riscos acrescidos no que se refere ao crescimento e ao emprego e reduziria as perspetivas de um regresso sustentado aos mercados financeiros".»
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«Arre, pôrra, que é demais!»
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