O défice em 2013 resulta dos elevados juros pagos pelo Estado aos credores
«Após o governo ter anunciado um défice orçamental em contabilidade pública inferior a 5%, que é diferente do défice real, que é só dado pela contabilidade nacional, Marco António, coordenador da comissão política nacional do PSD, veio logo dizer na televisão que “Portugal está no rumo certo” e congratular-se pelos “Bons resultados alcançados”; José Gomes Ferreira da SIC, embora dizendo que aquele valor do défice devia ter sido alcançado de outra forma, também afirmou na mesma linha que com aquele “Resultado estamos de parabéns”; Bruno Proença, diretor do D.E. escreveu mesmo “Parabéns aos portugueses pelo défice de 2013”; etc.. Portanto, o coro de elogios é geral por parte dos apoiantes do governo e dos comentadores com acesso fácil aos media. Por isso interessa analisar com objetividade e de uma forma fundamentada o défice anunciado, como foi obtido e suas caraterísticas, e o que significa, pois a redução do défice não é um objetivo que se justifique por si mesmo.»
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