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Mas é totalmente inverosímil – inverosímil quer segundo considerações de mero bom senso, quer à luz de uma qualquer «ciência» – que num estado com 30 milhões de pessoas, ninguém, nem uma única pessoa, antes da catástrofe de Agosto, tenha visto, tenha tomado consciência e, o mais importante, tenha tentado de uma forma directa e honesta levar ao debate da sociedade precisamente a essência, o problema nuclear, o «nervo» político-conceptual da explosão que se aproximava: o facto de que a direcção do partido e do Estado não tinha na realidade uma perspectiva estratégica definida, desenvolvida de acordo com o marxismo, mas apenas uma mixórdia estagnada de questões não resolvidas, obstinadamente não resolvidas, uma mixórdia coberta com uma falsa «aprovação popular» e na prática equivalente ao «afastamento da linha justa» do marxismo-leninismo.
publicado às 09:20