25 de Maio de 1810 – Revolução de Maio argentina
A independência da Argentina da coroa espanhola, em 1816, tem origem numa série de acontecimentos registados seis anos antes, quando a 13 de Maio de 1810 chega ao território a confirmação de que as tropas de Napoleão Bonaparte tinham invadido Espanha e destituído o rei Fernando VII.
O vice-rei Baltasar Hidalgo de Cisneros, governador em nome da coroa espanhola, é posto em causa.
Cisneros tenta manter o poder e convoca um Cabildo Aberto, uma espécie de assembleia de homens bons, que se realiza a 22 de Maio.
Na reunião participam as principais personalidades e proprietários da capital, que após longas discussões decidem formar uma Junta governativa, presidida por Cisneros.
A decisão provoca a fúria do «povo crioulo», que no dia 25, aos gritos de liberdade, liberdade, exige na Praça Maior – hoje a Praça de Maio – a renúncia de Cisneros e a formação de um governo próprio.
Os governantes chegam a pedir a intervenção das tropas, mas os comandantes militares recusam-se a reprimir a população.
É instalada uma Junta Provisória crioula, com forte representação de comerciantes, a que depois se juntam deputados provinciais.
A «Primeira Junta» passa a ter a designação de «Junta Grande».