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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Telma Monteiro: Um texto muito, muito bonito...

Passadas mais de 24h, ainda é difícil pensar em algo para vos escrever…

Quando comecei a fazer judo, não tinha muita noção de nada. Do quanto teria de treinar, do quão longe podia chegar. Depois começou a crescer em mim uma paixão enorme por este desporto, a competitividade, que sempre tive, fazia o meu coração bater cada vez mais forte, fazia a vontade de ganhar ser cada vez maior. Naturalmente começou a fazer parte do meu ADN, o orgulho em representar o meu país, o nosso país, Portugal.

12 anos depois dos meus primeiros Jogos Olímpicos, 11 medalhas em Europeus e 5 em mundiais, depois, o sonho tornou-se realidade.

Eu tive receio, tive dúvidas, não sabia o que ia acontecer. Terminar a carreira sem a “tal” medalha, era uma possibilidade. O que não era uma possibilidade era desistir de trabalhar para que ela fosse uma realidade.

Trabalhei, não desisti, acreditei, tive receio, fui com receio mesmo, fui também com coragem. Consegui. Primeira medalha olímpica do judo feminino português. História pelo meu país. O meu país… isso era o mais importante de tudo. Não era eu, éramos nós, ali, naquele tapete da Arena Carioca 2.

O que é que eu sinto?

Alegria que não cabe.
Se eu consegui, TU também consegues. Não desistam de lutar por aquilo em que acreditam.

Obrigada do fundo do coração a todos os que trabalharam comigo para esta conquista e obrigada pelo carinho de todos. Valeu a pena lutar. Valerá sempre.

Telma Monteiro

 

Definição da defesa da floresta portuguesa como prioridade da acção política

Incendios_florestais_bombeiros_2013

Milhares de hectares de floresta ardida, dezenas de anos de trabalho e investimento perdidos em poucos minutos, habitações, edifícios públicos, culturas agrícolas, gados, armazéns, e outras instalações agrícolas e industriais destruídas. Vidas humanas perdidas.

Recorde-se que, no balanço da última década, os incêndios florestais deixaram no País um rasto de destruição expresso em mais de um milhão de hectares de área ardida.

 

As causas deste flagelo:

  • desinvestimento, desordenamento, falta de limpeza das matas, escassez dos meios permanentes e dos meios especiais de combate aos fogos,

causas mais determinantes

  • a ausência de políticas de apoio ao desenvolvimento da agricultura, aos pequenos e médios agricultores e produtores florestais,

  • o sistemático afrontamento das comunidades dos baldios,

  • a destruição da agricultura familiar,

  • a desertificação do interior incentivadas por falta de actividade produtiva com garantia de rendimento para os produtores,

  • a eliminação de serviços públicos (em particular, escolas e serviços de saúde)

e que se acentuaram no mandato do anterior Governo PSD/CDS, com

  • a aprovação da chamada Lei da Eucaliptização, que levou ao aumento significativo das áreas de eucalipto plantadas,

  • com a aprovação de uma nova lei dos baldios visando a sua expropriação aos povos,

  • ou com o desvio de mais de 200 milhões de euros do PRODER para outras áreas.

O PCP reitera hoje o que vem afirmando há décadas.

O problema dos incêndios florestais só pode ser resolvido

  • com uma efectiva política de ordenamento florestal,

  • contrariando as extensas monoculturas,

  • de limpeza da floresta,

  • de plantação de novas áreas de floresta tradicional,

  • combatendo a hegemonia do eucalipto – que passou a ser a espécie que ocupa mais área no País, à frente do pinheiro bravo e do sobreiro –,

  • de abertura de caminhos rurais e aceiros,

  • de valorização da agricultura e da pastorícia,

  • de ocupação do espaço rural.

Floresta-limpa

 

11 de Agosto de 1675 – Observatório Astronómico de Greenwich

Observatório Astronómico Greenwich

Fundado por Carlos II em 1675 na localidade de Greenwich, próxima de Londres, o Observatório inglês é porventura o mais famoso do mundo.

Teve como primeiro director o famoso astrónomo John Flamsteed e, à época, o principal trabalho do observatório era efectuar medidas astronómicas que ajudassem os navegantes a determinar a longitude no mar.

As medições do tempo começaram mais tarde.

Uma convenção internacional realizada em 1884, nos Estados Unidos, decidiu estabelecer o meridiano que passa por Greenwich como o primeiro meridiano (latitude zero graus) servindo de referência para calcular distâncias em longitudes e estabelecer os fusos horários.

Cada fuso horário corresponde a uma faixa de quinze graus de longitude de largura, sendo a hora de Greenwich chamada de Greenwich Mean Time (GMT).

Esta linha imaginária divide os hemisférios Oriental e Ocidental, tal como o Equador divide os hemisférios Norte e Sul.

A partir destas duas coordenadas – longitude e latitude – pode localizar-se qualquer ponto do Planeta.

Após a II Guerra Mundial, devido às más condições de visibilidade provocadas pela luz e poluição de Londres, o Observatório foi transferido para Herstmonceux, no Sussex, embora mantendo o mesmo nome.

O original foi transformado em museu.

AQUI

 

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