37 anos de política de direita e 28 anos de integração capitalista na CEE/UE
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As consequências de 37 anos de política de direita e de 28 anos de integração capitalista na CEE/UE estão bem presentes na realidade social, económica e política do país:
- Portugal tem hoje um aparelho produtivo mais debilitado e mesmo destruído em sectores de importância estratégica, dependente e submetido à estratégia das grandes transnacionais;
- O sector empresarial público, estratégico para o desenvolvimento do País, foi, praticamente, desmantelado pela política de privatizações e entrega ao capital estrangeiro;
- O País está confrontado com graves défices estruturais, como o alimentar, produtivo, energético ou tecnológico;
- Acentuaram-se as desigualdades sociais e o desemprego. A precariedade laboral e a pobreza alastraram a amplas camadas da população. Os salários, reformas e pensões médias dos trabalhadores portugueses continuam a ser os mais baixos da União Europeia (a 15) e dos mais baixos da União Europeia a 28;
- Restringiram-se direitos laborais;
- Colocaram-se em causa direitos sociais, nomeadamente pela privatização e encerramento de serviços públicos;
- Portugal entrou em divergência com a UE, agravando o fosso e as desigualdades em relação aos países economicamente mais desenvolvidos;
- As assimetrias regionais (com extensas áreas de desertificação económica e humana, e elevadas concentrações populacionais nas áreas metropolitanas) não pararam de se agravar. O recurso à emigração é novamente alternativa à falta de emprego em Portugal;
- A política externa portuguesa é cada vez mais submissa aos interesses das grandes potências europeias e à estratégia dos EUA e da NATO, seja no plano das relações económicas e políticas, seja na utilização das forças armadas e de segurança portuguesas em missões de intervencionismo imperialista, contrárias aos interesses nacionais.
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É este rumo sem futuro que sucessivos governos ao serviço do grande capital monopolista têm imposto ao País.
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