Ai que os homens ainda se desgraçam!
Continua a telenovela da luta pelo protagonismo na defesa da guerra do Afeganistão entre Augusto Santos Silva e Luís Amado!
O último episódio desta batalha sem quartel (!) pode ser lido na primeira página de um semanário «de referência» («de referência» para estas tricas):
Notícia completa: Não irão mais tropas para o Afeganistão
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Post scriptum:
Na referida entrevista, pergunta a jornalista Luísa Meireles (com o mesmo à-vontade de quem coloca uma questão banal):
«Descarta o envio de batalhão de 600 homens, ou de um destacamento de F-16, como foi sugerido na imprensa?»
Resposta "diplomática" de Augusto Santos Silva (que não responde directamente à pergunta como se exigia num caso tão grave):
«Há uma decisão política tomada em Portugal, dela decorre o reforço. Quando os aliados dizem que é preciso reforçar a presença, nós dizemos, é verdade, estamos de acordo, e até já decidimos reforçar.»
É uma forma adocicada de dizer: "Quando os aliados mandam, nós estamos de acordo". E se for preciso enviar F-16, nós enviamos!
Mais palavras para quê?